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Revista TEMA lança quadrinhos autorais que exploram emoções intensas


TEMA/Divulgação

Uma nova coletânea de quadrinhos autorais chega ao cenário editorial brasileiro com uma proposta ousada e profundamente humana: transformar sentimentos intensos em narrativas visuais. Trata-se da Revista TEMA, projeto concebido dentro da Oficina de Criação de Roteiros de Quadrinhos da COART/UERJ (Coordenadoria de Artes e Oficinas de Criação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro), que acaba de lançar uma campanha de financiamento coletivo no Catarse para viabilizar a publicação das duas primeiras edições da série.

Organizado pelo escritor e roteirista Carlos F. Figueiras, o projeto reúne novos autores em formação, estreando no mercado com HQs construídas em um processo colaborativo e criativo, que parte de uma única emoção para gerar múltiplos olhares e interpretações. Com roteiros autorais, estilos narrativos diversos e forte carga simbólica, a coletânea propõe um mergulho literário nas complexidades do sentir humano.

Emoções no centro da narrativa

TEMA/Divulgação

Cada edição da Revista TEMA gira em torno de uma emoção profunda, que serve como fio condutor para as histórias. A primeira delas, intitulada Amargura, traz HQs assinadas por Álvaro Tallarico, Carolina Resende, Julio Porto, Marcelo Garcia, Marcus Paulo e Pedro Gomlevsky. Já o segundo volume, Insegurança, apresenta trabalhos de Don Quispe, Elias Archanjo, Filippe Vitor, Gabriel Goulart, Maíra P. Costa e Victor Nieva.

Os roteiros transitam entre drama, comédia, romance e tragédia, usando a pluralidade dos gêneros como ferramenta para explorar a subjetividade de forma profunda e inovadora. As capas das edições, marcadas por traços expressivos e instigantes, antecipam a intensidade emocional que cada volume carrega.

Destaques e vozes potentes

Entre os destaques está o jornalista e roteirista Álvaro Tallarico, conhecido por sua atuação na Cultne.TV, Rádio Catedral e no jornal Diário do Rio, além de prêmios conquistados com o curta O Preto de Azul. Tallarico estreia como roteirista de quadrinhos com uma história que traduz a amargura através de elementos simbólicos, crítica social e filosofia, sem abrir mão da sensibilidade. Sua trajetória como repórter cultural está impressa na forma como aborda o tema, equilibrando densidade e lirismo.

“A TEMA nos mostra que é possível falar de sentimentos universais sem clichês, com profundidade e ousadia narrativa. É uma vitrine para novas vozes que pensam o quadrinho como arte e como linguagem”, afirma o organizador Carlos Figueiras.

Apoie a cena independente

A campanha de financiamento está disponível no Catarse até o dia 8 de julho de 2025, em formato flexível — ou seja, mesmo se a meta não for batida, os apoiadores receberão as recompensas. Ao colaborar, o público ajuda a fomentar a produção independente e a formação de novos autores no cenário nacional de quadrinhos.

As edições têm 40 páginas, formato 17 x 26 cm, capa em cartão triplex brilho, miolo em papel offset 90g, com impressão em preto e branco. Os apoiadores também terão acesso a recompensas exclusivas, incluindo versões digitais e kits especiais para colecionadores.

Onde acompanhar

Para apoiar e saber mais sobre a Revista TEMA, acesse a campanha oficial no Catarse (inserir link direto quando disponível).
Atualizações, bastidores e conteúdos extras podem ser conferidos no perfil oficial do projeto: @revistatema no Instagram.

X-Men '97 - Retorno aos dia de glória dos mutantes

Fonte: Disney+/IGN Brasil.

Com 98% de aprovação no Rotten Tomatoes, X-Men '97 foi aclamada pelo público e pela crítica. No cenário atual de grandes produções, onde Hollywood parece cada vez mais dependente da continuações, remakes e reboots, X-Men '97 parecia uma óbvia continuação do clássico de 1990, porém, a série fez mais do que se apoiar em glórias do passado. Como um dos maiores acertos da Disney+, X-Men '97 finalizou sua primeira temporada nesta quarta-feira (15) e a confirmação da 2º temporada já foi avisada.

A trama acompanha os acontecimentos que se seguem ao último episódio de X-Men: The Animated Series, no qual Charles Xavier se diz orgulhoso dos seus X-Men antes de ser levado por Lilandra Neramani. Agora, na ausência do Professor X, quem comandará a equipe é ninguém menos do que Magneto. A partir daí, os episódios adaptam importantes momentos dos quadrinhos.

Com diversas aberturas a todo o universo da Marvel e com o retorno da versão de diversos super-heróis dos anos 1990, a produção encerrou os principais arcos da narrativa dos X-Men e não perdeu tempo em antecipar o que esperar dos vindouros capítulos inéditos.

Foto: Adoro Cinema
"Continua...".

Killer - HQ inspirada em Pânico ganha filme

Reprodução/ Fenix Productions


Desde o início da literatura, o medo se expandiu em diversas mídias com suas mais variadas vertentes, indo de um apocalipse Zumbi ao Serial Killer, nos quadrinhos nao foi diferente, como por exemplo Contos da Cripta, Hellboy, Constatine, Do inferno, Vampirella, entre outros classicos do genero de terror/Horror.

E a literatura nacional não fica atrás com suas obras, no ultimo Sábado (17) foi lançado no youtube o filme em formato de HQ, intitulado "Killer", obra dirigida e produzida pelo roteirista Felipe Machado.

Todo projeto foi realizado utilizando personagens da franquia de jogo The Sims e através do programa Blender para realizar as animações dos personagens. 


Reprodução/ Fenix Productions


Felipe assim como todos os fãs de terror, é amante dos classicos do gênero, Pânico (1996) do diretor Wes Craven foi seu primeiro contato com o subgênero Slasher, e imediatamente se viu apaixonado pelas obras de terror, considerando Sidney Prescott (Neve Campbell) a melhor final girls dos filmes.

Amante de histórias em quadrinhos, Felipe relata que nunca chegou a ler nenhuma "HQ Slasher", percebendo isso, decidiu criar sua própria história visando homenagear os clássicos do gênero durante seu roteiro.

Reprodução/ Fenix Productions


Dificuldades na Produção

"Foi difícil! Começando pelo The Sims que, de certa forma, é um jogo limitado, então eu tive que fazer muitas gambiarras pras cenas funcionarem direito. Por exemplo a porta do carro abrindo, a janela abrindo, até mesmo pra fazer uma simples regata foi complicado haha Era muito estresse, principalmente pq meu trabalho é exaustivo e chego bem cansado em casa, daí ainda tinha que produzir até não aguentar mais olhar pro pc. Muitas vezes eu pensei em parar, mas meus amigos sempre foram ótimos e nunca me deixaram desistir!

Depois que descobri o Blender, como mexer nele e como renderizar imagens, foi algo que me ajudou demais! Pq a questão de contorno, iluminação, oclusão ambiental, sombreamento, tudo que eu fazia com edição em Photoshop, já tava aplicado ali no programa, então foi como um alívio começar a produzir ali! Mas ainda sim tive muitos problemas, algumas roupas bugavam e em cima da hora eu tinha que pesquisar outro figurino.

E aprender a mexer num programa totalmente novo no meio da produção do filme, foi algo que eu fiquei a ponto de gritar da janela haha foram muitas noites batendo a cabeça na parede tentando entender cada passo do programa. Meus amigos Ed e Iani foram uns anjos que me ajudaram a entender melhor o Blender, fizeram alguns tutorias, e me salvaram quando dava algum erro." - Palavras do Roteirista, Felipe Machado.

Sobre o que fala a HQ?

Reprodução/ Fenix Productions



"A polícia precisa desvendar uma onda de assassinatos que aterroriza NewWoods. Um serial killer surge após um ano de um dos maiores assassinatos do sul da Califórnia, dessa vez com foco nos adolescentes da NewWoods High School. Enquanto o Xerife George assume o caso, sua enteada, Rachel, é atacada pelo assassino, conseguindo ser a única vítima a escapar. Em paralelo com a Polícia, Rachel Collins inicia sua própria investigação baseada em um passado que ela e seus amigos querem esquecer, enquanto o assassino a continua perseguindo sem descanso."

Killer vai além da motivação do assassino, é sobre o luto, sobre superar o passado,  em como cada personagem lida com todos os acontecimentos.  Disse o roteirista.

HQ Killer

Reprodução/ Fenix Productions


A Hq esta disponível no patreon com seu primeiro volume, sendo lançada mensalmente. Assinando o patreon do autor, o leitor tambem recebe recompensas exclusivas e conteudos inéditos sobre o filme/hq, como por exemplo, histórias dos bastidores, curiosidades, cenas retiradas do corte final, fora o lançamento de uma revista exclusiva.

e em breve o assassino retornará para NewWoods.


Conheça Sétimos Filhos

 

Imagem: HQ Sétimos filhos


Ser adulto não é fácil e para os gêmeos Antônio e Alessandra, é ainda pior. Nossos protagonistas nasceram com uma terrível maldição e durante o dia são pessoas normais, mas durante a noite se transformam em monstros e podem machucar os outros com bruxaria.

Sétimos Filhos vai nos contar a história de irmãos amaldiçoados que convivem com seres do folclore nacional em Brasília - DF.

A webcomic pode ser lida na plataforma Tapas .

Conheça Paranormal Panic

 

Imagem: Capa HQ Paranormal Panic


Paranormal Panic é uma história de comédia sobre alienígenas que se passa no Mato Grosso do Sul. Renato, o protagonista, passa anos tentando provar que ET’s existem, mas quando ele enfim desiste uma aluna nova resolve aparecer em uma ‘nave espacial’. Nas HQ’s acompanhamos como ele lida com tudo isso e se estava certo, ou não, sobre aliens existirem. 

Você pode ler os quadrinhos dessa história no site Tapas.




Resenha | Deadly Class Vol. 1 - Filhos de Reagan (+18)

Fonte: Reprodução/Editora Devir*

Sendo alguém que gosta de histórias que sigam caminhos incomuns, ou que retratem situações que a maioria das pessoas não vive fora de livros e séries, sempre estou buscando novas produções para consumir.

Então, acredito que você possa imaginar o quão feliz eu fiquei quando encontrei uma história com uma escola que ensina filhos de criminosos a serem assassinos, ou melhor, ensina a serem os melhores assassinos do mundo.

É isso que temos em Deadly Class, obra em quadrinhos que tem Rick Remender e Wes Craig como cocriadores, e Lee Loughridge como colorista. Remender é o roteirista dos quadrinhos e Craig responsável pela arte de Deadly Class. A obra é ambientada em São Francisco, nos anos 80, e retrata o amadurecimento de um grupo de jovens que vive em um ambiente extremamente violento.



Fonte: Reprodução/Editora Devir*


HISTÓRIA

O personagem principal da história é Marcus Lopez Arguello, um sem teto que passou por situações terríveis que o fizeram pensar seriamente em tirar a própria vida. Falo isso porque é importante destacar que Marcus estava desesperado. E desesperado por várias coisas, por afeto, por amigos, por ter o mínimo para viver e, principalmente, por um propósito para continuar.

É por isso que ele aceita entrar na Escola de Artes Mortais dos Reis Soberanos depois de ser salvo por um grupo de pessoas estranhas, para dizer o mínimo, de uma emboscada feita pela polícia.

A partir desse ponto passamos a acompanhar o personagem conhecendo a escola, como as coisas funcionam no local e encontrando um grupo — já que esse é o melhor jeito para sobreviver naquela escola, e tendo algumas aulas bem interessantes como: “psicologia do assassino” e “classe avançada de artes ocultas”.

É a partir da tarefa de uma dessas aulas que podemos conhecer um pouco mais sobre os outros personagens, e onde algumas situações cheias violência se desenrolam. Se o lance da escola de assassinos não deixou claro, falarei com todas as letras.



Fonte: Reprodução/Editora Devir*


Deadly Class é uma obra que retrata um contexto violento, ou seja, ela vai ter vários momentos onde a violência vai ser retratada de maneira bem gráfica. O que pra mim deixou tudo mais interessante, mas se você é alguém que não gosta desses conteúdos ou não tem a idade para consumir esse tipo de obra, já deixo avisado que é +18.


VALE A PENA?

Vale, vale muito a pena. O enredo de Deadly Class já é interessante por si só, mas Rick Remender faz um ótimo trabalho no desenvolvimento da trama e trouxe temas relacionados à críticas sociais. No posfácio do volume, ao falar sobre o processo de criação da obra, o roteirista fala sobre como ele explorou uma época de sua vida, onde a violência era algo que fazia parte da rotina, junto com as experiências que ele teve durante o ensino médio para usar em Deadly Class. 

Acredito que esse é um dos motivos que faz com que os quadrinhos sejam realístico para os leitores, ainda que trate de situações tão inusitadas como uma escola de assassinos.



Fonte: Reprodução/Editora Devir*


Outro ponto que ajudou na criação desse mundo bastante realista é a arte de Wes Craig. Além de serem bastante particulares e terem características estilizadas, os personagens criados pelo artista parecem reais. Parecem exemplares legítimos saídos direto dos anos 80 que retratam muito bem a época em que a história se passa. Somado a isso, temos uma construção de cenas interessantes que seguem muito bem o ritmo da história e mantém a fluidez nas cenas de ação.

Falando agora do trabalho realizado nas cores por Lee Loughridge, encontramos um resultado bastante notável em acertar a atmosfera de cada cena. Um ótimo exemplo do talento de Loughridge presente no volume é a forma como ele retratou o período onde Marcus estava passando pelos efeitos do uso de LSD. Marcus passou por muita coisa quando estava doidão, e a forma como as cores seguiram cada um desses momentos deixou a experiência ainda mais bizarra.


PUBLICAÇÃO DE DEADLY CLASS NO BRASIL


Capas dos volumes 2, 3, 4, 5 e 6. Fonte: Reprodução/Editora Devir*


No país, a responsável pela publicação de Deadly Class é a Editora Devir. Já temos seis volumes publicados no país, até o momento, e em cada um deles as edições da obra são compiladas, sendo que os dois últimos publicados são volumes duplos, ou seja, maiores. Os volumes são:

Vol. 1 - Filhos de Reagan (edições 1 a 6)

Vol. 2 - Crianças do Buraco Negro (edições 7 a 11)

Vol. 3 - Ninho de Cobras (edições 12 a 16)

Vol. 4 - Morra por Mim (edições 17 a 21)

Vol. 5 - Isso não é o Fim (edições 22 a 31)

Vol. 6 - Caminho Sem Volta (edições 32 a 39 e a oneshot “Killer Set”)


ADAPTAÇÃO DAS HQ'S

Imagem: Divulgação/Syfy

A obra ganhou uma adaptação em 2019 que se manteve bastante fiel, ainda que mudasse algumas coisas da história para que ela se adequasse melhor como uma série. Tendo 10 episódios, a série adaptou os acontecimentos das edições 1 até 7, ou seja, todo o volume 1 lançado no Brasil foi adaptado.

Infelizmente, depois do lançamento da primeira temporada a série não foi renovada. O que não é um indicativo de que não foi boa, a série tinha uma ótima ambientação, atores muito parecidos com os personagens, e um ritmo que podia melhorar, mas ainda era aceitável para uma obra em sua primeira temporada. Porém, alguns erros foram cometidos e levaram a esse destino.

Se você se interessar em ver os acontecimentos da história em quadrinhos de outra maneira, vale muito a pena assistir a série, ela está disponível no streaming da Globoplay. E para aqueles que gostaram da série, a história continua nas hq's, então, se você quiser continuar acompanhando o universo de Deadly Class vale a pena conferir.

As histórias em quadrinhos estão disponíveis para comprar na Amazon.

*As fotos presentes nesta resenha são das páginas do volume, toda e qualquer reprodução da arte de Deadly Class presente aqui foi feita com o intuito de divulgar a obra. Todos os direitos das artes e dos personagens da história são de seus criadores/licenciadores.

11ª Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte - FIQ BH

 

Imagem retirada no Portal Oficial de Belo Horizonte

A Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com o Instituto Lumiar realiza até o próximo domingo, dia 7 de agosto, a 11 ª edição do Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte - FIQ BH, no Minascentro. 

O evento é gratuito e conta com uma programação diversificada para o público, como palestras, sessões de autógrafos, debates, lançamentos, feira de quadrinhos, sessões de filmes, mesas de artistas, sessões de autógrafos, duelos de HQs, dentre outros. A programação completa está disponível no site do Festival.

O tema dessa edição será “Quadrinhos e o mundo do trabalho", e irá abordar a dinâmica da profissionalização de agentes relacionados ao universo dos quadrinhos, frente às crises que o mercado tem enfrentado.

Reunindo diversos nomes nacionais e internacionais, o FIQ BH atualmente é considerado o maior evento latino-americano dedicado ao gênero e constitui um dos grandes marcos da área dos quadrinhos, reforçando a sua importância sociocultural.

Este ano, 189 mesas compõem a feira de quadrinhos, com exposição e venda de publicações e produtos de quadrinistas de todo o Brasil.

Fonte: http://portalbelohorizonte.com.br/fiq