Publicações Recentes

Mostrando postagens com marcador Marvel. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Marvel. Mostrar todas as postagens

Quarteto Fantástico: Primeiros Passos é mais que só um filme de super-heróis

Ebon Moss-Bachrach, Pedro Pascal, Vanessa Kirby e Joseph Quinn no filme Quarteto

Fantástico: Primeiros Passos (2025). Reprodução/Divulgação — Marvel Studios.


Depois de anos de espera, finalmente chegou o momento que fãs de Quarteto Fantástico tanto esperavam. Após três adaptações controversas, o novo filme prometia ser uma adaptação mais fiel ao material original, trazendo para as telas a essência dos personagens e da família dos quadrinhos.


Além desse contexto, o longa chega em um momento instável da Marvel, depois de vários lançamentos mal recebidos ou pouco notados pela crítica, como Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania (2023) e Capitão América: Admirável Mundo Novo (2025) — ambos com 46% no Rotten Tomatoes.


Apesar de títulos como Thunderbolts* e Deadpool & Wolverine (2024) terem agradado tanto o público quanto a crítica, a qualidade de Quarteto Fantástico ainda não era uma certeza. Poderia ser um grande acerto, a tão falada “ressurreição da Marvel” e um começo épico para a Fase 6, ou só mais um filme esquecível no meio de tantos outros.


E a resposta, afinal, é que o novo filme do MCU não é nenhuma das duas coisas, nem a ressurreição da Marvel, nem mais um desastre, mas algo no meio do caminho. Quarteto Fantástico: Primeiros Passos entrega uma história familiar que traz sensações boas e resgata bem a essência do grupo.


A história é simples, contém alguns erros relevantes (que eu vou comentar mais adiante), mas tem personagens cativantes, uma dinâmica que funciona e deixa aquele gostinho de “quero mais”. Não porque a história termina em um gancho desesperador, mas porque você realmente gosta dos personagens e pensa: “sim, eu veria outro filme com esses personagens”.


Mas, qual a história desse filme?


Vanessa Kirby, Pedro Pascal, Joseph Quinn e Ebon Moss-Bachrach no filme Quarteto

Fantástico: Primeiros Passos (2025). Reprodução/Divulgação — Marvel Studios.


Nessa trama, acompanhamos essa família de heróis levando suas vidinhas comuns — dentro do possível — até serem interrompidos por uma mensagem da Surfista PrateadaShalla-Bal (Julia Garner). O aviso é claro: a Terra será o próximo alvo de Galactus (voz de Ralph Ineson), um devorador de planetas. 


Diante dessa ameaça, toda a esperança é depositada na família superpoderosa. Mas, à medida que a situação piora, a desconfiança aparece. Como seria em qualquer cenário real, a fé neles é abalada, e cabe a esses heróis reconquistar essa confiança e, claro, salvar o planeta.


Tudo isso acontece em um cenário retro-futurista que, além de ser visualmente lindo, cumpre muito bem o papel de afastar essa história de tudo que já vimos antes no MCU.


O que Quarteto Fantástico: Primeiros Passos tem de tão diferente?


Joseph Quinn, Vanessa Kirby, Pedro Pascal e Ebon Moss-Bachrach no filme Quarteto

Fantástico: Primeiros Passos (2025). Reprodução/Divulgação — Marvel Studios.


É um filme que dispensa esforço de estudo. Literalmente não tem conexão com nada que já foi feito.”,
 disse Kevin Feige em entrevista ao site americano Deadline.

Ao contrário de muitas produções anteriores do MCU, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos não tem a pretensão de se conectar a um grande universo de forma direta. Seu foco é apresentar esses personagens e, acima de tudo, essa família. A ideia é conquistar o público não só com explosões ou sequências de ação mirabolantes (que até existem), mas com a dinâmica entre eles.

E é aí que o filme brilha: por mais que ninguém vá passar pelas situações absurdas que eles enfrentam, é fácil se identificar, em algum nível, com as relações e os conflitos dessa família. Seja o desejo de se provar, a desconfiança ou sentimento de solidão, algumas das dores desses personagens poderiam muito bem ser as nossas. 

O grupo convence como família


Vanessa Kirby e Pedro Pascal no filme Quarteto Fantástico: Primeiros Passos (2025).

Reprodução/Divulgação — Marvel Studios.


Grande parte disso, claro, vem do elenco. A química entre os atores é o que dá vida à dinâmica familiar, junto com o roteiro, e faz a gente se importar com cada um deles. 


Para isso, a Marvel soube escalar muito bem o time: Pedro Pascal (The Last of Us) assume o papel de Senhor Fantástico; Vanessa Kirby (Missão: Impossível – Acerto de Contas – Parte Um) interpreta a Mulher Invisível; Joseph Quinn (Stranger Things) dá vida ao Tocha Humana; e Ebon Moss-Bachrach (The Bear) completa a equipe como o Coisa.


Quanto aos atores deixo aqui meu elogio a Vanessa Kirby, que está simplesmente fantástica, entregando tudo e mais um pouco. Pedro Pascal também não decepciona e o mesmo pode ser dito do resto do elenco.  


Embora alguns momentos possam soar forçados, no geral, a dinâmica entre eles funciona e nos faz tanto entender suas questões quanto torcer para que tudo dê certo. Um dos maiores destaques da história é, sem dúvida, o desejo genuíno desses heróis de proteger o mundo


Outros heróis ou pessoas poderiam fugir, pensar apenas em proteger os seus, mas não eles. Para esse grupo, ou o mundo inteiro é salvo, ou eles morrem tentando. Não por glória ou reconhecimento, mas por pura lealdade àqueles que confiam neles como seus protetores. E é justamente isso que faz com que a gente os admire ainda mais.


A história não dialoga apenas com fãs



Pedro Pascal e Vanessa Kirby no filme Quarteto Fantástico:

Primeiros Passos (2025). Reprodução/Divulgação — Marvel Studios.


Um ponto que acho bastante interessante é como o filme consegue trazer reflexões importantes. É sempre fácil apontar o caminho certo quando o sacrifício não é seu.

Ainda que algumas escolhas de roteiro sejam preguiçosas e a sociedade que conhecemos ali seja simples demais, o filme entrega uma história capaz de dialogar tanto com os fãs dos quadrinhos quanto com pessoas não tão acostumadas com filmes de heróis.

E, num mundo tão dividido, essa pode ser uma grande aposta, não só em termos de bilheteria, mas também para passar uma mensagem importante de união. No fim das contas, cabe a cada um de nós lutar para proteger não só a nós mesmos, mas a sociedade como um todo. Porque, se o planeta acaba, acabamos todos juntos.

O que poderia ser melhor?

Galactus (voz de Ralph Ineson) vilão do filme Quarteto Fantástico: 
Primeiros Passos (2025). Reprodução/Divulgação — Marvel Studios.

Vale dizer que toda a trama do vilão é simplória e poderia ter sido mais bem desenvolvida. Mas, considerando que esse não era o foco, o filme entrega o que promete: coloca o protagonismo e a parte relevante da história nas mãos dos heróis, que são trabalhados tanto individualmente quanto como família, ainda que de forma superficial.


Não dá para dizer que conhecemos a fundo todos esses personagens, mas cada um do quarteto tem um traço de personalidade bem destacado. É muito interessante ver o desejo do Coisa de se conectar com outras pessoas, nos impressionamos com as habilidades científicas do Tocha Humana e do Senhor Fantástico, e ficamos de queixo caído com a força e os poderes da Mulher Invisível.


Ainda tem pontos que precisam ser melhorados, como desenvolver mais a personagem da Sue Storm além da maternidade, mas é algo que provavelmente veremos nas próximas produções.


Quanto ao tão criticado CGI, temos algumas questões como sempre, nem tudo ficou perfeito. Especialmente o baby Franklin ficou bem Renesmee de Crepúsculo, o que incomoda, mas não a ponto de estragar a experiência.


Mas, afinal, vale a pena ver?


Ebon Moss-Bachrach, Vanessa Kirby, Pedro Pascal e Joseph Quinn no filme Quarteto

Fantástico: Primeiros Passos (2025). Reprodução/Divulgação — Marvel Studios.


Embora tenha suas falhas, vale definitivamente a pena assistir. É um filme bastante agradável, que traz bastante de ficção científica, diverte e emociona. Matt Shakman entrega uma direção que lembra a sensibilidade de WandaVision. 


Não traz nada de muito uau ou novo, mas que ainda assim funciona, entregando personagens cativantes, uma história satisfatória e nos deixando com uma sensação boa de esperança no mundo depois de assistir. Um daqueles filmes que vamos lembrar com carinho, ainda que não como nosso favorito.



Curta do Aranhaverso é lançado hoje no canal da Sony no Youtube

(Imagem: Reprodução/ Sony Pictures Animation)

Um curta-metragem mostrando um pouco mais sobre a vida de Miles Morales, personagem principal da franquia Aranhaverso, foi lançado hoje (27) direto no youtube da Sony Pictures.


Em The Spider Within: A Spider Verse Story (em uma tradução não oficial para o português o título seria “A Aranha Interior: Uma História do Aranhaverso”) acompanhamos Miles tentando lidar com as responsabilidade de ser um adolescente aprendendo a viver que também é o Homem-Aranha.


O curta foi produzido em parceria com a instituição Kevin Love Fund que conscientiza sobre saúde mental e foi lançado de forma gratuita. No teaser lançado no dia anterior já pudemos perceber que esse assunto seria abordado já que nele vemos um Miles definitivamente ansioso e sentido o peso que é ser o Homem-Aranha. 


Como se ser um adolescente já não fosse complicado o bastante, vimos no curta Miles tendo um ataque de pânico depois de um dia complicado tentando equilibrar sua vida pessoal com tudo que o Homem-Aranha tem que fazer.


Conhecemos Miles Morales em “Homem-Aranha no Aranhaverso”, início da franquia lançado em 2018, e acompanhamos mais de sua história em “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso”, filme de 2023. “Homem-Aranha: Além do Aranhaverso”, fim da trilogia, tinha previsão de lançamento para 2024, porém a data foi adiada já que a produção foi afetada pelas greves na indústria cinematográfica de Hollywood.


Confira abaixo o curta-metragem:


'THOR: AMOR E TROVÃO' deveria ser o ponto de transformação do herói, mas não traz nada além do mesmo



 
Pôster de divulgação / Imagem: Marvel Studios

Thor: Amor e Trovão estreia nesta quinta-feira, dia 07/07, e os corações de milhões de fãs já estão ansiosos. Nós, da Revista Jovem Geek, assistimos o filme antes de todo mundo para trazermos para vocês críticas completas e detalhadas. ESSA RESENHA CONTÉM SPOILERS! Você foi avisado!


Para todos que me perguntavam como o filme tinha sido, eu tinha uma palavra específica para descrever e que invadiu meu pensamento durante toda sessão: Divertido. Eu me diverti bastante durante a exibição toda, Taika Waititi faz um belo trabalho na direção para tornar o filme perfeito para quem procura duas horas de diversão no cinema. No entanto, perceba que não disse que o filme é exatamente bom. Isso seria algo perigosíssimo de se afirmar, afinal Thor: Amor e Trovão não é exatamente genial e bebe da fonte - que, infelizmente, nunca seca - dos clichês da Marvel. Piadas constantes e cansativas, falta de profundidade e Chris Hemsworth se apagando diante de atores excepcionais acabam tornando outra oportunidade de uma virada de chave no estúdio (que já poderia ter acontecido desde o fim da Fase 3 do MCU) em mais do mesmo. Porém, não se deixe levar pelo meu amargor inicial, caro leitor. Existem sim coisas muito boas no filme. As atuações de Christian Bale, Natalie Portman e Tessa Thompson são excelentes, algumas cenas de luta ficaram sensacionais e os efeitos especiais - que vêm se tornando um problema para diversos filmes - são relativamente bons em algumas cenas notáveis (mas péssimos em outras).



O INÍCIO


O filme se inicia com Gorr, antes de se tornar o infame carniceiro dos deuses. Ele está rezando para seu deus, implorando para que o deserto em que vive dê algum tipo de fartura para que o homem possa se alimentar e dar o que comer à sua filha. O tempo passa e o deus não atende aos pedidos e a menina acaba morrendo. Um devastado Gorr fica deitado ao lado do túmulo da filha até que ouve um chamado. Ele levanta e vai em direção a um oásis, de onde a voz baixa está o chamando. Quando entra, se vê diante de uma abundância de frutas e água e se joga para comer e beber desesperadamente. E é aí que percebe o deus que ele tanto adorava, em sua frente. Gorr se joga aos seus pés e agradece pela comida e bebida que lhe foi oferecida. Contudo, o deus apenas ri e diz que nada daquilo é para ele e sim porque estavam comemorando a morte do antigo dono da Necroespada - futura espada de Gorr, que lhe garantirá seus poderes - e que o destino de Gorr seria igual de sua filha e ele deveria ficar agradecido por tal. Quando está quase sendo morto pelo deus, o homem se apodera da Necroespada e o mata. 

Assim é o nascimento do carniceiro dos deuses. Rápido e sem nenhum tipo de aprofundamento. Isso é um problema que tive com muitos filmes da Marvel que eventualmente se tornam esquecíveis. O desenvolvimento do vilão é apressado e ocupa apenas cinco minutos de tela, nos induzindo a pensar que “bom, esse cara ficou muito mau e é isso que você precisa saber”. Claro que não é algo que precise ocupar uma hora de tela, mas um desenvolvimento melhor talvez lhe faça se apegar mais ao personagem, nem que seja no desejo que ele morra. 


O filme segue então para Thor, que está explorando o universo com os Guardiões da Galáxia. Confesso que, ao assistir o trailer, achei que o grupo de heróis teria um destaque muito maior do que teve. Eles, tal qual a história de origem de Gorr, ocupam poucos minutos de tela e logo Thor se separa deles, quando vai ao resgate de Sif e, depois, para a Terra. Pelo tempo escasso de interação que se mostra entre o grupo e Thor, parece mais que esse arco - se é que dá para chamar assim - serviu somente para que o deus estivesse em algum lugar que não a Terra. Algo como “olha, em 30 segundos vamos resumir onde estava um dos primeiros e mais famosos heróis do MCU depois que lutou contra Thanos e ainda lida com a dor de ter perdido toda sua família e amigos próximos”. Isso tornou a relação deles muito rasa, ainda mais porque foram eles que ajudaram o deus nórdico a passar por crises e o luto constante e tal coisa não é mostrada da maneira que deveria. O vínculo entre eles se resume a piadas desnecessárias, discursos motivacionais vazios, que se tornam piadas, e lutas que poderiam ser épicas, mas também se tornam piada. 



OS PERSONAGENS (e o roteiro)


Natalie Portman como Jane Foster / Imagem: Marvel Studios

Jane Foster está com câncer em estágio final e não quer parar de trabalhar. A doutora não desiste de achar algo que possa ajudá-la a se recuperar da doença. Até que um dia, olhando livros antigos de mitologia nórdica, decide ir a Nova Asgard. Quando lá chega, em uma exibição dos pedaços restantes de Mjölnir, ela recebe um chamado do martelo, que se reintegra. Jane, então, se torna a Poderosa Thor.

 

Natalie Portman traz uma atuação sólida, mas não extraordinária. Em cenas da personagem sendo afetada pelo câncer, a atriz cresce, mas o romance com o personagem de Hemsworth não convence (mais culpa dele do que dela). Depois de tanto tempo longe um do outro, a química acaba se esvaindo e as atuações não sustentam. As cenas com Tessa Thompson, no entanto, são ótimas. Fiquei com medo do filme e suas personagens femininas principais serem reduzidas a papéis secundários sem vontade própria, à sombra de Thor e que cospem frases vazias de um suposto empoderamento feminino (que, nesse caso, não existiria). Contudo, fui surpreendida positivamente com o desenvolvimento bacana de Jane e Valquíria. Elas são personagens que passam pelas mais diversas emoções (pelo menos as que o roteiro limitado permite) durante todo o longa. São heroínas e demonstram sua força por meio de ações do mais diverso escalão: Valquíria cuida de uma nação inteira, Jane é uma cientista brilhante; ambas são incríveis no campo de batalha e salvam a pele de Thor várias vezes; elas choram amores perdidos, demonstram vulnerabilidade ao mesmo tempo que continuam sendo fortes. E reforço mais uma vez que isso não seria possível sem as boas atuações e química de Tessa e Natalie. 


Thompson como Valquíria e Portman como Jane / Imagem: Marvel Studios


Agora, gostaria de falar de duas coisas que tornam o filme, sem poder ser mais delicada, pior: o roteiro e a atuação de Hemsworth. Coloquei os dois juntos porque ambos têm uma característica em comum, são rasos. O roteiro de Waititi e Jennifer Kaytin Robinson se apoia nas incontáveis piadas que se tornaram marca registrada - e cansativa - do MCU, o que transforma cenas que seriam dramáticas e dariam alguma profundidade ao filme, num grande circo. Thor está lidando com o luto e se fechou para o mundo e como o roteiro responde a isso? Piadas e mais piadas. Antes que me acusem de ser contra a diversão, eu ri algumas vezes, só que chega uma hora que você já consegue adivinhar que um comentário muito engraçado virá em seguida e é  assim até o fim do filme. 


E se já não bastasse o roteiro, a atuação de Chris Hemsworth deixa muito a desejar, principalmente nas partes mais dramáticas e cruciais. É quase como se ele só soubesse mostrar o lado bobo do Thor (e talvez isso explique a quantidade enorme de piadas no filme). Admito que ele faz um trabalho decente nas cenas de luta, mas todos os fãs gostam de ver um outro lado de seu herói favorito e Hemsworth não consegue apresentar essa parte do Thor. A cena em que o ator mais pecou foi na de morte de Jane. Ele está perdendo mais uma pessoa importante em sua vida e Chris infelizmente não capta a seriedade do momento; mantém a mesma cara durante toda a cena. Enfim, o australiano é engolido pelos atores excelentes ao seu redor.


Bale como Gorr / Imagem: Marvel Studios


Christian Bale, por outro lado, dá um show à parte. Claro que, novamente, com um roteiro limitado é difícil operar um milagre mas Bale traz um Gorr sombrio e que nos faz entender seu ódio por deuses. Algo interessante de se pontuar é a linguagem corporal que o ator leva ao personagem; Christian Bale faz com que a mística ao redor de Gorr aumente e mesmo assim não o deixa caricato.


Uma cena bem aguardada pelos fãs era a da Cidade Onipotência - lugar onde deuses das mais diversas mitologias se reúnem para festejar. O personagem central dessa parte é Zeus, interpretado pelo vencedor  do Oscar Russell Crowe. A cena, como todo o filme, é divertida mas é difícil você realmente se importar com ela; é quase como se fosse um stand-up no meio do longa. O sotaque grego de Crowe ficou um tanto caricato e claro que todas suas falas se carregavam de piadas. Na primeira cena pós-crédito é possível entender porque foi necessária a ida de Thor até o lugar, dentro da lógica do MCU, mas mesmo assim não é o suficiente para se importar com o que aconteceu.


Russel Crowe como Zeus / Imagem: Marvel Studios



A TRILHA E AS BATALHAS


A trilha sonora é um ponto importante e que agrega ao filme. Pode ser que muitos não curtam Guns n’ Roses, mas a banda combinou bastante com o filme e não só nas cenas de luta. Tudo bem que não superou o uso de The Immigrant Song do Led Zeppelin em Ragnarok, mas o uso de Welcome To The Jungle, Sweet Child O’ Mine e Paradise City foi excepcional. 


Apesar de se tornar mais um dos filmes esquecíveis da Marvel, Amor e Trovão trouxe duas das cenas de batalha que mais gostei nos últimos longas do estúdio. Primeiramente, a luta no Reino das Sombras, totalmente em preto e branco, levou um tom de seriedade que faltou em várias partes do filme. O detalhe de que apenas se vê cor quando a luz que as armas de Thor, a Poderosa Thor e Valquíria levaram é muito bom. Quando se mostra o planeta todo, é um show de efeitos visuais que, particularmente, trouxe a fã de quadrinhos em mim de volta à vida.



PÓS-CRÉDITOS


Por fim, é bom lembrar que o filme tem duas cenas pós-créditos. Uma é de Zeus conversando com Hércules, explorando a possibilidade dele ser o próximo vilão de Thor. A segunda é uma de Jane chegando a Valhalla, sendo recebida por Heimdall.


10 personagens dos X-Men nos anos 90 que raramente apareciam (e desapareceram rapidamente)


A década de 1990 foi o auge dos X-Men. Várias equipes foram espalhadas por vários títulos, bem como vários livros solo. Foi uma época influente para os mutantes da Marvel, produzindo alguns personagens e histórias importantes que ainda reverberam nos quadrinhos hoje.

Os anos 90 também foram uma época de personagens ridículos que certamente não resistiram ao teste do tempo. Em alguns casos, esses personagens duraram apenas algumas edições de uma história em quadrinhos antes de desaparecerem. Alguns desses personagens eram tão ruins que só poderiam ter sido criados nos anos 90. Felizmente, os fãs não os veem muito hoje em dia, embora ocasionalmente apareçam.

Cyber



Principalmente indo contra Wolverine, Cyber é um vilão por excelência dos anos 90. Um mutante mercenário com capacidade psiônica de rastrear padrões de ondas cerebrais, Cyber teve sua pele ligada a uma fina camada de adamantium. Isso o tornou praticamente invulnerável a qualquer ataque.

Além disso, ele tinha garras de adamantium em seus dedos, cada uma carregada com poderosos alucinógenos ou venenos projetados especificamente para prejudicar Wolverine. Embora ele tenha eventualmente ressuscitado, as aparições de Cyber eram raras e rapidamente chegaram ao fim quando ele foi eviscerado por besouros, deixando apenas o adamantium para trás.

Spyne



Os poderes mutantes de Spyne são bastante simples. Ele tem um corpo reptiliano que vem com presas, garras e uma cauda, e adora usá-los para comer seus oponentes. Realmente, as lutas para ele são mais sobre como dimensionar suas refeições do que sair por cima.

Spyne serviu como membro dos Dark Riders sob o comando de Genesis, atacando Wolverine e Cannonball. Spyne raramente apareceu durante sua curta corrida nos anos 90 e foi morto por Wolverine em combate. Ele foi brevemente ressuscitado desde então, mas apenas algumas vezes e apenas por curtos períodos.

Maggott



Maggott ganha dois prêmios: um por ser um personagem de vida extremamente curta dos anos 90 e outro por ter uma das piores mutações da história. Em vez de um abdômen tradicional, como a maioria das pessoas, Maggott tem duas grandes criaturas semelhantes a larvas que rastejam para fora de seu intestino e podem comer praticamente qualquer coisa.

É uma mutação estranha que é ao mesmo tempo impressionante e quase inútil. Sua principal corrida foi em meados da década de 1990, embora ele tenha desaparecido rapidamente. Maggott foi brevemente um membro dos X-Men, depois da Geração X. Ele desapareceu da segunda equipe após uma edição.

Chamber



Quando se trata de perder a loteria de habilidades mutantes, Chamber leva o bolo. Uma porcentagem significativa de seu torso se foi, substituída por uma fornalha de energia psiônica que pode produzir explosões poderosas. Chamber fazia parte da formação original da equipe mutante dos anos 90, Geração X, ao lado de vários outros mutantes que não se encaixavam em outros livros.

Enquanto Chamber teve uso limitado desde os anos 90, sua melhor corrida foi curta e doce. Ele pode estar por perto para mais alguns outros personagens esquecidos, mas sua corrida não foi impactante ou particularmente memorável.

Skin



Outro membro da Geração X, Skin tinha a habilidade mutante de esticar e manipular sua pele, mas apenas sua pele. O resto de seu corpo permaneceu relativamente o mesmo. Seu tempo nos quadrinhos foi relativamente curto, pois ele foi crucificado no gramado da frente da X-Mansion ao lado de outros jovens mutantes.

O poder de Skin era estranho, embora não necessariamente o mais estranho. Seu tempo com a Geração X foi curto e sem intercorrências, excluindo sua morte. A maioria dos fãs nunca se conectou com ele, então ele acabou sendo um set-piece sacrificado para impulsionar uma história maior.

Forearm



O antebraço é um personagem dos anos 90 que você vai encontrar. Seu nome é antebraço e ele tem quatro braços. Pegou? O antebraço também aumentou a força e resistência, habilidades diretamente relacionadas ao antebraço com quatro braços. Para ser claro, seu nome é antebraço e ele tem quatro braços.

Como membro da Frente de Libertação Mutante, ele entrou em conflito com Cable e sua equipe X-Force. Apesar de sua força, ele não era particularmente útil em combate, e geralmente tinha sua bunda entregue a ele por Warpath nas raras ocasiões em que ele realmente aparecia. Após seu breve tempo nas páginas do X-Force, ele praticamente desapareceu dos quadrinhos.

Random



O corpo de Random foi feito de protoplasma em transformação. Isso permitiu que ele mudasse sua forma para praticamente qualquer coisa, inclusive transformando seus braços em armas que projéteis de protoplasma endurecidos pelo fogo.

Random era uma persona criada pelo mutante, um personagem que parecia um caçador de recompensas grisalho. Ele tem mais do que uma pequena semelhança com Duke Nukem. A principal corrida de Random foi com o X-Factor nos anos 90, mas ele rapidamente desapareceu. Desde então, ele teve aparições esporádicas em outros quadrinhos, embora nada perto do que ele tinha na época.

Joseph



Em um ponto na década de 1990, um Magneto mais jovem reapareceu e pronto para lutar ao lado dos X-Men. Naturalmente, Joseph acabou sendo um clone de Magneto porque esse é o movimento da Marvel, principalmente nos anos 90.

Joseph tinha poderes semelhantes aos de Magneto, embora não tivesse a experiência, treinamento e controle que o verdadeiro Mestre do Magnetismo tinha. Inevitavelmente, ele se tornou mau e tentou culpar o verdadeiro Magneto por seus crimes. A Marvel continuou a usá-lo esporadicamente ao longo dos anos, mas ele nunca atingiu a mesma altura de quando as pessoas pensavam que ele era Magneto.

Synch



Mais um membro da Geração X aparece, provando que era a equipe X por excelência da década de 1990. Synch tinha a capacidade de duplicar o efeito de qualquer superpoder perto dele. Em alguns casos, ele poderia imitar o próprio poder.

Na verdade, era um poder impressionante com enorme potencial, mas ele nunca teve a chance de explorar isso completamente. Synch foi morto quando Emma Frost, que era a diretora da escola em que a equipe trabalhava, foi atacada por sua irmã. Ele desapareceu dos quadrinhos rapidamente, embora fosse um dos muitos mutantes ressuscitados por Selene usando o vírus Transmode.

Adam X



Este personagem era o equivalente X-Men de Poochie. Ele foi introduzido no X-Force, e raramente usado depois disso nos próximos anos. Criado por Fabian Nicieza, a intenção era fazer dele outro irmão Summers, filho de Katherine Summers e do Imperador Shi'Ar D'Ken.

Se for verdade, essa história nunca teve a chance de se desenrolar, o que pode ter sido o melhor. Adam X era repugnantemente extremo, desde seu chapéu virado para trás até seu cabelo ridículo. Como Poochie, ele provavelmente deveria ter morrido ao retornar ao seu planeta natal.