CANAL 3 ESPECIAL RE - Resident Evil: Onde o Horror Ganhou Nome

Capcom/Divulgação

Para aquecer os motores e já entrar no clima do aguardado Resident Evil 9, que chega em fevereiro de 2026, a Revista Jovem Geek preparou um especial completo revisitando toda a saga até lá.

E como vai funcionar?
Cada jogo será dividido em duas partes:

História – aqui vamos trazer um resumo do enredo de cada jogo e seu papel dentro do universo da franquia. Como todos sabem, a trama de Resident Evil é extensa, cheia de ramificações e detalhes, então o foco será destacar os pontos mais importantes e essenciais para entender a linha do tempo.

Review – uma análise de cada título, com seus pontos positivos e negativos, além da nota final no formato que vocês já conhecem.

    Seguiremos a ordem cronológica dos jogos numerados (do 0 ao 8, com exceção de Code Veronica que será incluído também). Ao final, também revisitaremos alguns spin-offs e títulos não numerados que marcaram a série. Lembrando que abordaremos os REMAKES, citando os clássicos.

    Fiquem ligados, porque esse especial promete ser a preparação perfeita para o próximo grande capítulo da saga.

    Ficha Técnica

    Data de Lançamento: 2002 (original lançado em 1996)
    Desenvolvimento: Capcom
    Distribuição: Capcom
    Jogadores: 1 (local)
    Gênero: Survival Horror, Terror, Zumbis
    Idiomas: Português, Inglês, Espanhol, +
    Plataformas: GameCube, Wii, PC, PS3, PS4, Xbox One, Switch

    Capcom/Divulgação

    O Horror sempre tem um começo

    A trama acontece em 24 de julho de 1998, poucos momentos após os eventos de Resident Evil 0. A equipe Bravo da S.T.A.R.S. desaparece misteriosamente enquanto investigava estranhos ataques nas Montanhas Arklay. Para descobrir o que aconteceu, a equipe Alpha — liderada por Albert Wesker — é enviada ao local.
    Entre os membros estão Chris Redfield e Jill Valentine, que assumem o papel de protagonistas. 
    Logo no início, o grupo é atacado por cães mutantes e precisa se abrigar em uma enorme mansão aparentemente abandonada... aparentemente. A partir daí, o jogo mergulha o jogador em uma investigação cheia de criaturas grotescas, laboratórios secretos, experimentos macabros e revelações sobre a Umbrella Corporation — a verdadeira responsável pelos monstros que assolam a região.

    A narrativa funciona como a grande porta de entrada do universo Resident Evil. É aqui que surgem:

    O laboratório subterrâneo secreto
    O T-Vírus
    A verdadeira natureza de Wesker
    As primeiras armas biológicas icônicas, como Hunters, Crimson Heads e a Cobra Gigante Yawn

    O remake adiciona novas áreas, cutscenes refeitas, documentos extras e até uma personagem misteriosa, Lisa Trevor, que aprofunda ainda mais o terror e os experimentos da Umbrella.

    Ao final, Chris ou Jill escapam da mansão prestes a explodir — mas não sem antes descobrirem que a Umbrella é muito maior (e muito mais perigosa) do que imaginavam.



    Capcom/Divulgação

    A atmosfera a frente do seu tempo

    Resident Evil é um exemplo absoluto de como transformar um clássico sem descaracterizá-lo.
    A Capcom reimaginou a Mansão Spencer com um nível de detalhamento absurdo: sombras densas, iluminação carregada, texturas ricas e um clima de tensão constante. 
    Cada sala parece uma armadilha, cada corredor parece esconder algo, cada porta aberta traz aquele frio na espinha. A estética gótica, as trilhas minimalistas e o design de criaturas renovado criam uma atmosfera que, até hoje, poucos jogos de terror conseguiram superar.

    E mesmo sendo de 2002, o remake continua impressionante. As animações pré-renderizadas ainda são belíssimas e o trabalho sonoro é impecável.

    Capcom/Divulgação

    O Terror Elevado a Outro Nível

    A maior adição do remake são os Crimson Heads — zumbis que voltam mais rápidos e agressivos caso você não queime seus corpos.
    Essa simples mudança transforma o mapa inteiro em um quebra-cabeça vivo, onde cada cadáver é um risco futuro.
    Outro destaque é Lisa Trevor, uma personagem trágica, assustadora e marcante, ausente no original. Sua presença dá mais peso à história da Umbrella e adiciona momentos de verdadeiro horror psicológico.

    Capcom/Divulgação

    Jogabilidade Clássica, Mas Aprimorada

    Os controles em tanque seguem presentes, mas mais polidos.
    A administração de inventário continua crucial — e cruel — com espaços limitados, munição escassa e decisões constantes sobre o que carregar. A progressão é extremamente satisfatória: explorar, destravar atalhos, resolver puzzles, fugir de monstros e sobreviver literalmente com o mínimo possível.

    É survival horror puro.

    Capcom/Divulgação

    Um Remake Para Entrar na História

    Resident Evil Remake é um dos casos raros em que o remake supera o original, criando uma experiência definitiva. Se você esta na duvida entre ele e o original, esse é um dos poucos casos que o tanto faz é presente.
    É bonito, assustador, tenso, desafiador e extremamente fiel ao espírito do clássico.
    Para muitos fãs — e sem exagero — este é o melhor survival horror já feito.


    Capcom/Divulgação

    Revisão: Gabriel Galdino Nota final: 9,5/10


    Pontos Positivos

    ✔️ Atmosfera impecável ✔️ Visual impressionante até hoje. ✔️ Fiel ao clássico, mas muito mais polido e refinado. ✔️ Equilíbrio perfeito entre tensão e exploração. ✔️ Personagens cativantes.

    Pontos Negativos

    Controles em tanque podem afastar jogadores novos. Dificuldade elevada em alguns trechos.
    👉 Compre este jogo aqui (PC)

    Postar um comentário