A série Into the Dead sempre foi sobre correr para sobreviver. Mas Into the Dead: Our Darkest Days muda completamente o jogo ao transformar o caos dos zumbis em uma experiência de sobrevivência, com uma estética de filmes de terror dos anos 80.
| PikPok/Divulgação |
Our Darkest Days mistura elementos de side-scrolling 2.5D com gerenciamento profundo. Você explora casas, delegacias, lojas e ruínas da cidade em busca de recursos — sempre com o risco de ser cercado.
- Entrar em prédios exige planejamento (recursos, tempo, verifiar o melhor sobrevivente para realizar).
- Barulhos atraem hordas
- Portas bloqueadas, janelas e rotas alternativas importam
- Cada objeto saqueado tem chance de “dar ruim”
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Aqui está o diferencial verdadeiro do jogo: cada decisão importa e cada sobrevivente tem:
- Necessidades
- Medos
- Status emocional e físico
- Habilidades
- E claro… limitações
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Você encontra pessoas trancadas em quartos, feridas, famintas, desesperadas.
Salvar todas? Desejável, possível? Quase nunca.
O jogo força dilemas:
- Levo essa pessoa e arrisco todo mundo?
- Tenho comida suficiente para mais um?
- Ela está ferida… vale o risco?
- Mantenho a moral do grupo ou a eficiência?
O peso emocional é real — e frequentemente o “melhor” plano ainda dói.
Entre as explorações, seu grupo retorna para algum abrigo temporário. Isso cria um loop tenso:
- Curar feridos
- Criar armas improvisadas
- Cozinhar (quando tem comida, além de ser uma comida "comestível", alguns sobreviventes não sabem cozinhar …)
- Fortificar portas e janelas
- Manter moral
Mas o jogo nunca deixa você confortável — o abrigo sempre pode ser invadido ou se tornar insustentável.
Essa sensação de "não estamos seguros nem em casa" deixa tudo ainda mais pesado (no bom sentido), a cada dia que passa no jogo, a pressão aumenta.
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- Quem deixou para trás
- Quem arriscou para salvar
- Quem morreu por falta de recurso
- Quem enlouqueceu porque você tomou uma má decisão
Isso faz Our Darkest Days se sentir mais como um simulador de sobrevivência do que um simples jogo de zumbis.
Vale a pena?
O jogo entrega uma experiência intensa onde cada decisão pesa no destino do seu grupo. Ele não é para quem busca ação constante, mas para jogadores que apreciam tensão, gerenciamento e storytelling orgânico.
Se você curte obras como This War of Mine, State of Decay ou jogos com clima pós-apocalíptico mais humano, Our Darkest Days é uma excelente escolha. Para quem prefere algo mais direto e acelerado, pode parecer lento — mas, se a progressão te fisgar, é um dos títulos de sobrevivência mais envolventes do gênero.
Copia de PC cedida pelos produtores
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