Review: Absolum (PC) O novo padrão dos beat’em ups modernos

Dotemu/Divulgação

Depois de revitalizar franquias clássicas como Streets of Rage 4 e Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge, a Dotemu agora aposta em uma propriedade intelectual original e acerta em cheio. Absolum expande os horizontes do gênero beat’em up com uma mistura ousada de ação clássica e elementos roguelite, resultando em uma experiência viciante, estratégica e extremamente divertida.

Ficha Técnica:

Desenvolvimento: Dotemu
Distribuição: Dotemu
Jogadores: 1-4 (local e online)
Gênero: Beat’em Up, Ação, Roguelite
Idioma: portugues+
Plataformas: PC, PlayStation, Xbox, Nintendo Switch

A evolução do beat’em up


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Absolum representa uma evolução natural do gênero. A Dotemu pegou a base sólida dos beat’em ups clássicos e a combinou com elementos roguelite que renovam o ritmo das partidas.
O sistema de combate é extremamente responsivo, equilibrando ataques, defesas e esquivas de forma fluida, o que dá um controle preciso e satisfatório do personagem.

Cada herói jogável tem mecânicas únicas, o que incentiva o jogador a experimentar diferentes estilos de combate e estratégias. A estrutura roguelite também permite múltiplos caminhos e decisões, tornando cada jogatina diferente,um passo importante para dar longevidade ao gênero.

Combinando profundidade, acessibilidade e ritmo acelerado, Absolum se consolida como um novo referencial de design para os jogos de briga de rua.

Pintura em movimento


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Visualmente, Absolum é deslumbrante. Os gráficos desenhados à mão são cheios de cor e energia, lembrando uma animação viva em tela.
A direção de arte é coesa e marcante, com personagens carismáticos, inimigos variados e cenários vibrantes que misturam elementos de fantasia medieval com detalhes sombrios.

Cada ambiente tem personalidade própria, e as animações, especialmente durante os combates, são suaves e expressivas, realçando o impacto de cada golpe.

Magia, tirania e resistência


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A trama de Absolum se passa em Talamh, um mundo destruído por um cataclismo mágico causado por magos ambiciosos. Aproveitando-se do caos, o tirano Rei Sol Azra sobe ao poder, escravizando magos e proibindo o uso da magia com o apoio de seu exército, a Ordem Carmesim.
Um grupo de rebeldes, guiado pela feiticeira Uchawi, surge para desafiar o regime e restaurar a magia ao mundo.

Apesar de parecer simples à primeira vista, o enredo ganha profundidade por meio de diálogos e interações entre os personagens, revelando motivações pessoais e dilemas morais. Isso dá peso e contexto às lutas, enriquecendo a experiência narrativa, algo raro no gênero.

O som da resistência

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A trilha sonora de Absolum é imersiva e atmosférica, mesclando temas épicos e medievais com batidas eletrônicas sutis. As faixas conseguem refletir perfeitamente o tom de cada ambiente, das batalhas intensas contra hordas da Ordem Carmesim aos momentos mais calmos de exploração. É uma trilha que não rouba a cena, mas dá força ao que acontece em tela.

O novo auge do gênero



Absolum é a prova de que o beat’em up ainda tem muito a dizer. Com combate refinado, estética marcante e uma estrutura moderna, o jogo estabelece um novo patamar para o gênero e mostra o quanto a Dotemu amadureceu como desenvolvedora.

É frenético, bonito, desafiador e, acima de tudo, cheio de personalidade, um título essencial para fãs de ação e para quem quer ver o futuro dos beat’em ups sendo reescrito diante dos olhos.

Cópia de PC cedida para análise

Nota Final: 9/10

✅ Prós:

Combate fluido e estratégico
Mistura perfeita de beat’em up e roguelite
Direção de arte deslumbrante
Narrativa com boas camadas de contexto
Alto fator de rejogabilidade

❌ Contras:

Pode intimidar iniciantes no gênero
Alguns inimigos repetem padrões de ataque

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