Purple Hearts | O novo filme da Sofia Carson é emocionante?

Fonte: Divulgação Netflix

Imagine que as histórias de Jojo Moyes e Nicholas Sparks casaram e tiveram um filho. Com toda certeza, seria “Purple Hearts” de 2022. O novo filme da Netflix estrelado por Sofia Carson e Nicholas Galitzine é de aquecer qualquer coração. Além disso, é uma adaptação literária, escrita por Tess Wakefield em 2018.

Um romance de duas horas sai do padrão das comédias românticas que se limitam sempre a uma hora e meia, e pode assustar no começo, já que de cara você percebe que a experiência não vai ser rápida, e isso é o seu primeiro acerto. Somos apresentados a nossa protagonista, as complicações da sua saúde e como tudo se torna mais difícil por ser descendente de latinos vivendo nos EUA. Também percebemos que esse romance não será fácil, já que ela deixa claro nos primeiros minutos que não gosta de militares. Já o mocinho é o tipo cara que amamos odiar: um pouco babaca, sem noção, e que acredita que suas opiniões estão corretas por ter sido criado dessa forma.

Fonte: Netflix

Também é mostrado o motivo de estar nos fuzileiros, por que está tentando fugir e, assim, os problemas dessas pessoas tão diferentes acabam se colidindo. Um fuzileiro casado pode ganhar bônus, o que o Luke precisa desesperadamente para pagar suas dívidas. Além disso, pode  ganhar cobertura de plano saúde para o cônjuge também, o que solucionaria os problemas de insulina da Cassie. Em troca desses benefícios, o casal é formado.

Olhando desse ponto de vista o que você imagina é que eles vão se casar, ele vai para guerra, vão trocar cartas e no fim de tudo estarão completamente apaixonados. Por um tempo é essa história que o filme vende, até que o Luke é atingido no Iraque e acaba perdendo os movimentos das pernas. O que antes era um acordo de conveniência, onde eles nem precisariam se ver, acaba se transformando no clichê "precisamos viver sob o mesmo teto, porém não gosto de você, então finja que me ama porque meu pai idiota precisa acreditar nisso".

Fonte: Netflix

Por mais que não seja uma produção musical, nossa protagonista respira música e, por isso, essa parte precisava ser orgânica e sincera; não dava apenas para citar isso e depois esquecer. Os covers são maravilhosos, porém o grande destaque está nos originais que estão encaixados perfeitamente na narrativa, e quando você menos espera, está chorando copiosamente. De forma gradativa vemos esses dois cabeças duras se apaixonando, tornando-se amigos, tendo apenas um ao outro para contar e não dando o braço a torcer para admitir.

Cheio de dramas, o filme te dá a sensação de falta de ar, já que você se pega no lugar dos personagens e eles não tem um momento de paz, porque tudo de errado que poderia acontecer na vida deles, acontece. Um filme perfeito para um final de semana, e para entrar na lista de favoritos.

Fonte: Netflix

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