Crítica | Loki (com spoilers)

Divulgação/ Disney Marvel


Chegou ao fim a 1ª temporada da série Loki e caso você não tenha terminado de assistir, recomendamos que leia nossa crítica sem spoilers, pois este post estará repleto delas. Na nossa crítica sem spoilers, falamos um pouco sobre o enredo no geral, trilha sonora e efeitos especiais, confira:

Glorioso Propósito (Glorious Purpose)

Com duração de 52 minutos, o primeiro episódio da série foi lançado no dia 9 de junho de 2021 e se tornou a maior estreia do Disney+, batendo records de audiência e sendo extremamente elogiada pela crítica. Logo nas primeiras cenas, temos a continuação do que aconteceu com Loki, interpretado por Tom Hiddleston após os eventos de Vingadores, quando sua versão de 2012 rouba o Tesseract. Em seguida, ele é capturado pela AVT, a Autoridade de Variância Temporal. 

Ele é levado para a sede da organização, descobre que existe uma "Linha do Tempo Sagrada" chefiada pelos Guardiões do Tempo e tudo o que vai contra o que é esperado, acaba sendo resetado e os responsáveis julgados. As pessoas que fazem ramificações nessa linha do tepo são chamadas de "variantes", e quando Loki fugiu com esse Tesserat ele se tornou uma variante. 

Julgado pela juíza da AVT, Ravonna Renslayer, Loki contesta o fato de estar sendo julgado e coloca a culpa nos Vingadores, mas acaba sendo declarado culpado e sentenciado a ser "podado", o que equivaleria a uma "morte". Mobius, um dos melhores agendes da AVT e interpretado por Owen Wilson intervém, pois acredita que essa variante do Loki pode ajudar a agência.


Mobius leva o personagem Loki para o Teatro do Tempo e questiona Loki sobre suas ações, e é quase como uma terapia de choque. Loki, que a princípio fala de seu glorioso propósito e que está apenas tentando libertar seus súditos do fardo de tomar decisões erradas, acaba tendo que se confrontar com a verdade. Algo que o personagem reluta em aceitar é o fato de que a AVT controla o livre-arbítrio das pessoas, e Loki insiste em dizer que é dono do próprio destino. 

Isso até Mobius mostrar para ele os principais acontecimentos de sua vida após Nova York, como sua ida até a prisão, a morte de sua mãe, do seu pai, e a própria morte pelas mãos do Thanos. Ele não pode retornar para a própria linha do tempo, e precisa admitir para si mesmo que busca por atenção da pior forma possível: machucando aqueles que estão próximos. Vemos a química de Owen e Hiddleston de maneira espetacular, onde cada frase, cada gesto possuem um significado. 

Loki até tenta fugir, mas não consegue. Descobre que a AVT possui várias jóias do infinito, mas que nenhuma delas funciona ali dentro. Aliás, nenhum poder funciona naquele lugar, e ainda é um mistério a localização dessa agência. Faz com que o personagem se questione... qual é o tamanho do poder de um local que usa as joias mais poderosas do universo conhecido como peso de papel?

Chego a fazer uma analogia com relação a um espelho, onde uma pessoa narcisista é obrigada a olhar para o seu "eu" verdadeiro e o seu "falso eu". Todas as máscaras lhe são arrancadas, até o ponto em que ele vai ao chão e começa a chorar. Chorar pelo que viu de si mesmo, pelo seu futuro, sua morte. Quando ele sorri ao ver a cena em que seu pai, Odin, diz que ama seus filhos e quando seu irmão, Thor, diz que acredita ter esperanças em um lado bom do irmão. 

Kate Herron, a diretora da série junto a Michael Waldron, roteirista principal trabalharam como produtores executivos ao lado de Hiddleston e Kevin Feige. Aliás, uma nota importante é que Hiddleston é um profundo conhecedor do Loki e chegou a dar aulas sobre o personagem para os novos atores, aém de ter influenciado na escolha de algumas cenas que foram apresentados ao personagem nesse 1º episódio.

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