Crítica: Aladdin (2019)


Cá estamos nós para falar sobre o novo live action da Disney, que está nessa nova onda de produções, mesma coisa que foi lá nos anos 60, só conferir na lista de filmes para ver que não estou falando mentira. Só que essa era de live action [e diferente do que a daquela época, pois agora se tratam de remakes. E já sabemos bem de todo o projeto por trás disso, só ver a lista de filmes que já saíram e os sairão ainda este ano e nos anos seguintes.
Hoje falaremos sobre Aladdin, que estreou 23 de Maio (aqui no Brasil), baseado na animação de 1992 e também no conto Mil e Uma Noites.
O filme foi dirigido por Guy Ritchie e escrito por Ritchie com parceria de John August e Vanessa Taylor. Contando com a presença dos atores Mena Massoud (Aladin), Naomi Scott (Jasmine), Will Smith (Gênio), Marwan Kenzari (Jafar) e muitos outros.
Além disso, a música ficou por conta de Alan Menken, que também fez as da animação original e de muitas animações da Era da Renascença da Disney.


O filme começa com o Gênio num pequeno barco, com esposa e filhos. A gente fica meio "quê?", mas ai ele senta com as crianças e decide contar uma história e aqui entra a música de abertura que é "A Noite da Arábia" e eu já estava me tremendo toda já ai! Eu ia amar o filme.
Então, depois aparece nosso protagonista Aladdin e vamos sendo apresentados a nova Agrabah e reapresentados aos personagens tão conhecidos.
O filme segue a mesma linha do original, porém acrescentando algumas cenas e detalhes. Então, agradou aos mais saudosos e também aos mais novos. Mas, eu vou evitar de contar essas cenas para não estragar a experiência de quem ainda não viu.
Os destaques são mesmo o belo visual do filme - tanto dos lugares, quanto das roupas -, os atores bem carismáticos e com uma ótima química em cena, especialmente a Jasmine e o Aladdin. E claro, o novo arranjo de todas as músicas.
Alias, quero destacar a Jasmine no filme. Porque ela é tão independente, inteligente e ganhou até uma música solo, que é uma das melhores do filme: "Ninguém me Cala (Speechless - em inglês)". E, não, ela não ficou tão sozinha no filme, porque é bastante amigo da serviçal dela. Elas tem uns diálogos e umas cenas bem divertidas juntas. (Na animação ela passava mais tempo com o Rajah.)
E o Will Smith como gênio foi uma das coisas mais divertidas. Ele ficou muito bem mesmo nesse papel. E as melhores cenas do filme são com as músicas do Gênio, que são "Nunca Teve Um Amigo Assim" e "Príncipe Ali".
E nem preciso dizer que em "Um Mundo Ideal" eu só tremi mesmo, né? A parte que mais estava esperando. (E teve gente na minha sessão mexendo no celular nessa hora. Ai, esse povo!)
Porém, alguns personagens receberam destaque enquanto alguns ficaram apagados, como o pai da Jasmine, que mal fala no filme. Até o Jafar como vilão ficou bem mais ou menos, ele era só a pessoa que queria tomar o lugar do Sultão. Sem contar que o ator tem mais cara de galã que de vilão. Mas, relevemos esse detalhe. A gente perdoa tá, dona Disney.


Apesar do filme ter mantido bastante coisa do original, não tive a sensação de que foi um simples cópia e cola, mantendo a mesma receita e as mesmas cenas como foi com "A Bela e a Fera".
Ele deu uma boa renovada na história, trazendo personagens carismáticos e fortes. O visual e músicas de arrepiar todos os cabelos do corpo pelo sofrimento da nostalgia.
Eu assisti o filme dublado - não ligo muito para isso e aqui onde moro sessão legendada só bem tarde - e as vozes ficaram ótimas, tanto durante as falas quanto as músicas. Aliás, vocês sabiam que é a Gloria Groove - ou melhor, Daniel Garcia - que dubla o Aladdin? Eu nem sabia que ela tinha carreira na dublagem. Enfim, fez um trabalho maravilhoso. Então, vale a pena conferir dublado.
Então quem ainda não foi ainda assistir, não perde a chance! Porque vocês vão sair da sala do cinema querendo ver de novo.

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