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Cleared Hot chega em Acesso Antecipado no Steam em 20 de novembro

MicroProse/Divulgação

Shooter de helicópteros da MicroProse mistura tática, caos e física realista em missões imprevisíveis

A MicroProse e a Not Knowing Corporation anunciaram que Cleared Hot, o novo shooter de helicópteros movido a física com um toque tático, será lançado em Acesso Antecipado no Steam no dia 20 de novembro de 2025.

No game, os jogadores assumem o comando de helicópteros totalmente personalizáveis e embarcam em missões que envolvem transporte de tropas, resgate de aliados, combate intenso e, claro, uma boa dose de caos controlado (ou nem tanto).

Com física detalhada e liberdade total, é possível levantar tanques, redirecionar mísseis, arremessar barris explosivos e até derrubar acidentalmente o próprio esquadrão — tudo com o toque clássico e irreverente da MicroProse.

MicroProse/Divulgação

Destaques do Early Access

  • Caos movido a física: cada colisão, explosão e galinha arremessada obedece (mais ou menos) às leis da física.

  • Helicópteros aprimoráveis: personalize armamentos, motores e táticas de voo para cada missão.

  • Sistema de corda e magneto: levante, arraste ou jogue praticamente qualquer coisa no cenário.

  • Suporte tático de esquadrão: desembarque tropas, capture áreas e torça para que sobrevivam à queda.

  • Três biomas e desafios únicos: deserto, selva e regiões árticas, cada um com perigos e inimigos próprios.

  • Missões dia e noite: de operações sob o sol escaldante a incursões com visão noturna.

O que esperar do Acesso Antecipado

A versão inicial trará grande parte da campanha single-player, sistema completo de upgrades e uma variedade de equipamentos destrutíveis. A equipe promete evoluir o jogo com base no feedback da comunidade, adicionando novos conteúdos, ajustes e missões até o lançamento final.

Desenvolvido pela Not Knowing Corporation e publicado pela MicroProse, Cleared Hot resgata o espírito dos clássicos simuladores de combate aéreo, mas com uma abordagem moderna, física realista e humor afiado.

Arma Reforger recebe sua maior atualização até o momento

 

Bohemia Interactive/Divulgação

Versão 1.6 traz a icônica ilha Kolguyev, nova operação solo e reformulação do modo Conflito

A Bohemia Interactive anunciou o lançamento da atualização 1.6 de Arma Reforger, disponível a partir de hoje para todas as plataformas. O update marca uma das maiores expansões de conteúdo do título desde sua estreia, trazendo o novo mapa Kolguyev, a campanha Operação Omega e uma reformulação completa do modo Conflito.

 Kolguyev retorna

Reconstruída na Enfusion engine, a clássica ilha Kolguyev retorna à série com visual e ambientação totalmente renovados. O mapa apresenta terrenos vulcânicos, florestas densas, instalações industriais abandonadas e fontes termais, criando contrastes visuais e novas oportunidades estratégicas de combate.

 Conflito reinventado

O tradicional modo Conflito foi reimaginado no novo formato Headquarters Commander (HQC). Os jogadores agora podem assumir o papel de comandante, gerenciar recursos, erguer bases e liderar esquadrões. Um novo sistema de escassez de suprimentos adiciona camadas táticas e incentiva a cooperação e a criatividade em campo.

 Novos modos solo

Para quem prefere jogar sozinho, a atualização 1.6 adiciona duas experiências inéditas:

  • Operação Omega – campanha dividida em cinco episódios, centrada em uma unidade de forças especiais operando atrás das linhas inimigas;

  • Suporte Aéreo – missões voltadas para transporte, logística e apoio aéreo com helicópteros.

Ambos os modos trazem sequências cinematográficas e o tom narrativo característico da franquia Arma.

Arsenal e melhorias

A atualização também expande o arsenal com lançadores RPG-22 e RPG-75, novas camuflagens, sinalizadores, minas, armas estáticas e ferramentas de engenharia como sacos de areia montáveis. Outras melhorias incluem movimentação de veículos aprimorada, suporte HOTAS, ajustes nas facções FIA e melhorias gráficas e de desempenho.

A lista completa de mudanças está disponível no site oficial

“ARC Raiders” é lançado hoje para PC e consoles

Embark Studios/Divulgação

Novo título da Embark Studios combina ação, extração e sobrevivência em um mundo devastado por máquinas

A espera acabou: ARC Raiders, o novo jogo de ação e extração da Embark Studios, já está disponível para PC (Steam e Epic Games Store), PlayStation 5 e Xbox Series X|S, além do serviço NVIDIA GeForce NOW. O título chega com versões Standard (R$ 144,80) e Deluxe (US$ 217,26), podendo variar conforme a plataforma.

Ambientado em uma Terra futurista e perigosa, ARC Raiders coloca os jogadores na pele de Raiders, sobreviventes que lutam contra máquinas hostis conhecidas como ARC e enfrentam outros jogadores em busca de recursos valiosos. O game mescla combate intenso, exploração e cooperação, incentivando estratégias arriscadas e decisões rápidas em um ambiente competitivo.

Embark Studios/Divulgação

“Com ARC Raiders, quisemos criar um mundo onde cada encontro conta uma história e cada risco parece real”, afirma Stefan Strandberg, diretor criativo da Embark Studios. “É um marco importante para nossa equipe e estamos ansiosos para ver como os jogadores moldam esse universo.”

O jogo traz ainda um novo mapa, o Portão Azul, além de mecânicas de construção e exploração no submundo Speranza, lar dos Raiders. A Embark promete um suporte contínuo com atualizações, novos conteúdos, mapas, armas e melhorias baseadas no feedback da comunidade.

Confira o trailer de lançamento no YouTube e mais informações no site oficial arcraiders.com.

Review "A procura de Anne Frank" – um olhar íntimo e familiar diante de uma tragédia histórica

Wild Brunch/Divulgação

Um olhar necessário para a realidade, uma reflexão sobre como passado e futuro são linhas de cores diferentes, mas entrelaçadas da mesma forma. É assim que descrevo A Procura de Anne Frank, longa animado dirigido pelo cineasta israelense Ari Folman..

Ficha Técnica: 

Direção: Ari Folman
Roteiro: Ari Folman e Lena Guberman
Produção: Jani Thiltges, Ari Folman, Alexander Rodnyansky, Bernard Michaux e Claude Waringo
Distribuição: Wild Bunch
Gênero: Drama, Animação
Idioma: Inglês
Classificação Indicativa: 12+

Sinopse

Lançada em 2021, a animação conta a história de Anne Frank sob a visão de Kitty, sua melhor amiga imaginária, que magicamente ganha vida na atualidade. Kitty enfrenta as dificuldades de se adaptar a uma nova época e tenta descobrir o futuro sombrio que Anne Frank viveu no passado, além de compreender como sua história marcou e influenciou gerações.

Já temos tantas adaptações sobre Anne Frank, o que há de diferente nessa? 

O longa aborda de maneira interessante a trajetória de Anne sob a perspectiva de Kitty, a amiga imaginária com quem compartilhava seus dias e suas dores em seu diário.  Assim, o filme transmite a história sob um olhar mais íntimo, quase como se fosse narrada por alguém muito próximo de Anne. A forma como a narrativa mostra que os fatos passados se assemelham a ações do presente é um verdadeiro exemplo de que devemos aprender com a história para não repetirmos os traumas no futuro.

A animação feita no estilo 2D, possui boa fluidez, apesar de que, em alguns momentos a perspectiva causar certa estranheza, porém, o longa não deixa a desejar e apresenta um estilo próprio e marcante.

Nem tudo é perfeito…

Quanto aos pontos que realmente deixaram a desejar, a dublagem de parte dos personagens não apresentou tanta veracidade, algumas atuações soam caricatas demais ou com pouca emoção. Porém, essa observação, não se aplica às protagonistas, que tiveram um bom resultado na dublagem, com interpretações íntimas e naturais, ainda que, em certos momentos, um pouco teatrais.

A adaptação de Kitty ao mundo atual acontece de forma muito rápida, quase sem demonstrar o choque cultural. Acredito que a justificativa tenha sido aproximar mais a personagem do público, mas teria sido interessante explorar melhor esse aspecto, como é feito em outros longas que abordam o choque cultural de personagens pertencentes a outra era, e são transportados para outro tempo.

Quanto ao desfecho da história, considero que foi desenvolvido de maneira apressada. Os acontecimentos do presente ocorrem de forma corrida e há pequenas falhas de continuidade, que poderiam ter sido solucionadas com explicações mais claras sobre determinados eventos. Contudo, em relação à forma como a história de Anne Frank é retratada, o filme apresenta um resultado interessante e bem construído, sendo uma narrativa quase perfeita.

Veredito 

Por fim, fica a reflexão: e se nos colocássemos no lugar do outro? Se projetássemos nossos próprios traumas sobre a linha do destino alheio, não teríamos mais cuidado com nossas ações futuras? Se o ser humano realmente aprendesse com a história, a empatia não deveria ser mais que uma obrigação, um cuidado que ultrapassasse barreiras culturais, religiosas e étnicas?

Cópia cedida para análise pela Filmelier

Disponível em: Filmelier+

Nota Final: 8.5/10