 |
| Capcom/Divulgação |
Para aquecer os motores e já entrar no clima do aguardado Resident Evil 9, que chega em fevereiro de 2026, a Revista Jovem Geek preparou um especial completo revisitando toda a saga até lá.
E como vai funcionar?
Cada jogo será dividido em duas partes:
História – aqui vamos trazer um resumo do enredo de cada jogo e seu papel dentro do universo da franquia. Como todos sabem, a trama de Resident Evil é extensa, cheia de ramificações e detalhes, então o foco será destacar os pontos mais importantes e essenciais para entender a linha do tempo.
Review – uma análise de cada título, com seus pontos positivos e negativos, além da nota final no formato que vocês já conhecem.
Seguiremos a ordem cronológica dos jogos numerados (do 0 ao 8, com exceção de Code Veronica que será incluído também). Ao final, também revisitaremos alguns spin-offs e títulos não numerados que marcaram a série. Lembrando que abordaremos os REMAKES, citando os clássicos.
Fiquem ligados, porque esse especial promete ser a preparação perfeita para o próximo grande capítulo da saga.
Ficha Técnica
Data de Lançamento: 2019 (original lançado em 1998)
Desenvolvimento: Capcom
Distribuição: Capcom
Jogadores: 1
Gênero: Survival Horror, Terror, Zumbis
Idiomas: Português, Inglês, Espanhol, +
Plataformas: PC, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series, Steam Deck
 |
| Capcom/Divulgação |
A Noite em Que Raccoon City Morreu
A trama se passa em 29 de setembro de 1998, poucas semanas após os incidentes das Montanhas Arklay. A cidade de Raccoon City entrou em colapso após o T-Vírus se espalhar, transformando seus cidadãos em monstros famintos.
A história acompanha Leon S. Kennedy, policial novato, e Claire Redfield, que chega a Raccoon City procurando seu irmão Chris (um dos protagonistas de Resident Evil 1). Ao chegar na cidade, os dois descobrem que ela foi tomada por zumbis após o vazamento do T-Vírus, criado pela Umbrella.
Eles se separam logo no início e tentam sobreviver enquanto buscam respostas. No R.P.D., Leon encontra Ada Wong, que diz ser agente do FBI, mas na verdade trabalha para outra organização com interesse no vírus. Claire encontra Sherry Birkin, uma criança perseguida por uma criatura monstruosa.
Essa criatura é William Birkin, pai de Sherry, que se infectou com o G-Vírus (uma evolução do T-vírus que conhecemos) e se transformou em um monstro mutante. Ele aparece várias vezes como chefe, sofrendo novas mutações após cada derrota.
Leon e Ada chegam ao laboratório da Umbrella, onde Ada é aparentemente morta após confrontar Annette Birkin. Claire resgata Sherry e também segue para o laboratório. Lá, Annette revela que o G-Vírus é obra de seu marido William e que Sherry está infectada por um embrião do vírus.
Nos momentos finais, Leon reencontra Ada, que sobreviveu, mas cai em um abismo ao tentar pegar a amostra do G-Vírus — e desaparece. Claire e Annette conseguem salvar Sherry antes de Annette morrer. Leon e Claire enfrentam as últimas formas de William enquanto tentam escapar.
Os três — Leon, Claire e Sherry — fogem da cidade através de um trem enquanto a instalação explode. O jogo termina com os protagonistas seguindo juntos pela estrada, ainda sem saber que o pior para Raccoon City estava por vir. Momentos depois Raccoon City explode numa tentativa de conter o vírus e apagar qualquer prova de envolvimento da Umbrella no caso.
 |
| Capcom/Divulgação |
Resident Evil 2 Remake é um espetáculo audiovisual.
O RE Engine entrega cenários úmidos, escuros, claustrofóbicos e cheios de microdetalhes. As sombras são profundas, as poças refletivas realçam o clima de destruição e cada corredor parece recém-saído de um pesadelo.
A delegacia — o principal cenário — é praticamente um personagem. Ela respira, range, ameaça.
E quando as luzes se apagam e você ouve passos pesados no andar de cima… é fácil sentir o coração acelerar.
O design sonoro é tão eficiente quanto o gráfico. Cada gemido distante, cada porta batendo, cada respiração pesada cria uma sensação constante de vulnerabilidade.
Capcom/Divulgação
O remake abandona as câmeras fixas e adota a perspectiva over-the-shoulder, como RE4, mas com foco completo no survival horror. Mostrando que dá sim para misturar as duas coisas.
A mira é instável, os zumbis são resistentes, a munição é escassa e cada tiro precisa ser pensado.
O jogo equilibra:
ExploraçãoGestão de inventário
Combate estratégico
Puzzles inteligentes
Fugas desesperadas
A sensação de sempre estar no limite — entre sobreviver ou morrer — é uma marca registrada da experiência.
 |
| Capcom/Divulgação |
Poucos antagonistas conseguiram impactar tanto quanto o Tyrant T-00, mais conhecido como Mr. X.
No original, era um inimigo pontual. No remake, ele se transforma em um predador implacável, perseguindo o jogador pela delegacia inteira.
Sua presença muda completamente o ritmo, passos pesados ecoam, portas se abrem violentamente, a música desaparece, o jogo vira uma corrida pela sobrevivência. Vários momentos me peguei sendo obrigado a desviar o caminho para um objetivo por Mr. X estar a frente.
Foi uma das decisões mais inteligentes da Capcom — e um dos elementos mais icônicos da nova era da série.
Capcom/Divulgação
O jogo mantém a estrutura de Leon e Claire, com diferenças reais entre elas.
O ritmo, os chefes, armações narrativas e a perspectiva sobre o desastre tornam cada rota única.
No entanto, o sistema “B” (segunda campanha) é menos distinto que no clássico, o que gerou debates entre fãs.
Ainda assim, o valor de rejogo é altíssimo, com modos extras, desafios, trajes e conteúdos adicionais.
 |
| Capcom/Divulgação |
Resident Evil 2 Remake não é apenas um tributo ao original — é a prova de como revitalizar um jogo histórico sem perder sua identidade. A Capcom moderniza absolutamente tudo, desde gráficos e atmosfera até narrativa e gameplay, entregando uma experiência que é ao mesmo tempo nostálgica e totalmente nova.
Com seu ritmo impecável, personagens marcantes, terror constante e uma ambientação que permanece entre as melhores já feitas na indústria, RE2 Remake se consolida como um dos maiores remakes da história dos videogames. Ele não só honra o legado, como redefine o padrão de qualidade para toda a franquia.
Uma obra-prima do survival horror.
 |
| Capcom/Divulgação |
Revisão: Gabriel Galdino
Pontos Positivos
✔️ Visual e atmosfera de altíssimo nível.
✔️ Terror constante, com momentos realmente memoráveis.
✔️ Mr. X reimaginado de forma brilhante.
✔️ Zumbis mais aterrorizantes e resistentes da série.
✔️ Jogabilidade moderna sem abandonar o espírito clássico.
✔️ Narrativa mais madura, coerente e emocional.
Pontos Negativos
❌ Campanhas “B” menos diferentes do que no jogo original.
❌ Alguns inimigos têm pouca participação (como os Lickers em determinados trechos).
👉 Compre este jogo aqui (PC)
Postar um comentário