![]() |
Festival do Rio 2025/Divulgação |
Premiação consagra produções brasileiras e internacionais em noite marcada por emoção e homenagens
Rio de Janeiro, 13 de outubro de 2025 — A 26ª edição do Festival do Rio chegou ao fim neste domingo (12) com uma cerimônia no Estação NET Gávea que celebrou o melhor do cinema nacional e internacional. O longa “O Vazio que Restou”, de Carolina Jabor, foi o grande vencedor da noite, levando o Troféu Redentor de Melhor Filme de Ficção na Mostra Competitiva Nacional. Já o prêmio de Melhor Filme Internacional ficou com o peruano “O Canto da Floresta”, de Claudia Llosa, uma fábula poética sobre luto e reconciliação com a natureza.
A edição de 2025 reuniu mais de 200 filmes de 60 países, exibidos em 15 salas da capital fluminense, e registrou recorde de público desde a retomada pós-pandemia.
Vencedores nacionais
Além do prêmio principal, “O Vazio que Restou” também garantiu os troféus de Melhor Direção (Carolina Jabor) e Melhor Fotografia (Pedro Faerstein). O júri destacou a força emocional do filme, que retrata o impacto da perda e da reconstrução pessoal em meio ao caos urbano.
O Troféu Redentor de Melhor Ator foi para Rômulo Braga, por sua atuação em “A Casa Caiu”, enquanto Maeve Jinkings levou o prêmio de Melhor Atriz por “Silêncio da Areia”. O longa “Pequenos Milagres”, de Fellipe Barbosa, recebeu o Prêmio Especial do Júri, e “Travessia”, de Gabriel Martins, venceu como Melhor Roteiro.
O documentário “Entre os Rios”, de Juliana Vicente, conquistou o prêmio de Melhor Documentário Nacional, aplaudido por seu olhar sensível sobre as comunidades ribeirinhas da Amazônia.
Internacionais e Prêmio do Público
Na Mostra Internacional, além da vitória de “O Canto da Floresta”, o filme japonês “Children of the Clouds”, de Naomi Kawase, recebeu o prêmio de Melhor Direção, e “The Border Within”, do iraniano Ali Abbasi, foi escolhido como Melhor Roteiro.
O Prêmio do Público foi para o francês “À Margem do Amor”, de Mia Hansen-Løve, exibido em sessão lotada no Cine Odeon.
Novas categorias e homenagens
A edição deste ano inaugurou a categoria “Visões Cariocas”, dedicada a produções realizadas na cidade do Rio de Janeiro, cujo vencedor foi o curta “Beco Sem Luz”, de Yasmin Thayná.
O festival também homenageou a trajetória de Fernanda Montenegro, que recebeu o Troféu Oscarito pelo conjunto da obra e emocionou o público com um discurso sobre a importância da preservação das salas de cinema.
Um festival em renovação
Com curadoria de Ilda Santiago e Eduardo Valente, o Festival do Rio 2025 reafirmou seu papel como o principal evento audiovisual do país, mesclando estreias, debates e atividades formativas. A organização já confirmou que a edição de 2026 será realizada entre 2 e 11 de outubro, mantendo o compromisso de valorizar a diversidade e o talento do cinema brasileiro.
Fonte: Festival do Rio 2025 (Via Atômica Lab)
Postar um comentário