Eastasiasoft Limited/Divulgação
Fallen City Brawl não enrola: é direto, brutal e carismático. O jogo é uma verdadeira carta de amor aos beat’em ups clássicos dos fliperamas, resgatando a essência dos anos 80 com uma jogabilidade divertida, uma trilha sonora impecável e uma estética que grita nostalgia.
Ficha Técnica:
Desenvolvimento: Fallen City Studio
Distribuição: Eastasiasoft Limited
Jogadores: 1–2 (local)
Gênero: Ação, Beat’em Up
Idioma: portugues
Plataformas: PC, PlayStation 5, Nintendo Switch
Simples, gostoso e retrô na medida
Inspirado nos clássicos dos anos 80 e 90, Fallen City Brawl oferece tudo o que se espera de um bom beat’em up: combos rápidos, especiais poderosos e a possibilidade de usar armas improvisadas como tacos de beisebol, facas e até katanas.
O jogador pode escolher entre quatro personagens jogáveis, cada um com pequenas diferenças de velocidade e força. A variedade de movimentos é boa, há uma quantidade satisfatória de combos e três tipos de ataques especiais, mas, infelizmente, o repertório se repete demais entre os personagens. As animações de combate e golpes acabam sendo praticamente as mesmas, o que diminui a sensação de progressão.
Mesmo assim, a pancadaria é divertida e responsiva, com controles precisos e ritmo viciante. A campanha é curta, mas intensa, ideal para jogar em uma sentada só, especialmente no modo cooperativo.
Grandes sprites e um toque oitentista
A pixel art de Fallen City Brawl é um dos seus pontos altos. Os sprites são grandes, detalhados e muito bem animados, o que é um feito técnico considerável, já que trabalhar com personagens desse tamanho exige mais da engine.
As cores saturadas e vibrantes remetem diretamente aos fliperamas e filmes de ação dos anos 80, enquanto os cenários urbanos cheios de neons reforçam o clima retrô. Os personagens, inimigos e até o fiel lobo companheiro do grupo são todos cheios de carisma.
É o tipo de jogo que não busca realismo, mas captura perfeitamente a estética da época que homenageia.
O enredo é só um pretexto — e tudo bem
Durante uma guerra pelo controle do submundo criminoso de Fallen City, quatro estranhos, acompanhados por um lobo feroz se unem para retomar as ruas e devolver a ordem à cidade.
A história é tão rasa quanto um pires, mas isso não é um problema. Assim como os grandes clássicos que o inspiram, Fallen City Brawl não tenta criar uma trama complexa: o enredo existe apenas como desculpa para justificar a sequência de lutas. É puro espírito arcade, e cumpre bem essa função.
Trilha sonora: o combustível da pancadaria
A trilha sonora é, sem dúvida, um dos maiores destaques do jogo. As faixas são cheias de energia, com batidas que se encaixam perfeitamente no ritmo das lutas e ajudam a manter a adrenalina alta.
Os temas variam de sintetizadores retrô a guitarras pesadas, e o resultado é uma ambientação sonora que reforça o clima de ação oitentista. É o tipo de trilha que não só complementa o gameplay, mas o eleva.
Pancadaria retrô com muito coração
Fallen City Brawl é curto, direto e honesto. Mesmo com pouca variedade entre personagens e uma duração modesta, ele entrega exatamente o que promete: diversão arcade pura, com controles precisos, visual estiloso e uma trilha sonora matadora.
É uma homenagem sincera aos clássicos do gênero, feita com carinho e competência. Ideal para quem sente saudade dos fliperamas ou quer apenas algumas boas horas de porradaria descompromissada.
Cópia de PC cedida para análise
Nota Final: 8/10
Pontos Positivos:
✔️ Combate fluido e responsivo
✔️ Pixel art detalhada e cheia de carisma
✔️ Trilha sonora excelente e empolgante
✔️ Atmosfera retrô autêntica
Pontos Negativos:
❌ Duração curta
❌ Pouca diferenciação entre personagens
❌ Repetitividade após algumas horas
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