| Capcom/Divulgação |
E como vai funcionar?
Cada jogo será dividido em duas partes:
Review – uma análise de cada título, com seus pontos positivos e negativos, além da nota final no formato que vocês já conhecem.
Seguiremos a ordem cronológica dos jogos numerados (do 0 ao 8, com exceção de Code Veronica que será incluído também). Ao final, também revisitaremos alguns spin-offs e títulos não numerados que marcaram a série. Lembrando que abordaremos os REMAKES, citando os clássicos.
Fiquem ligados, porque esse especial promete ser a preparação perfeita para o próximo grande capítulo da saga.
Ficha Técnica:
Data de Lançamento: 2002
Desenvolvimento: Capcom
Distribuição: Capcom
Jogadores: 1 (local)
Gênero: Survival Horror, Terror, Zumbis
Idioma: Português, Inglês, Espanhol, Alemão +
Plataformas: PC, Ps4, Ps3, Switch, Xbox, +
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A Origem do Caos
Resident Evil 0 foi o quinto jogo lançado pela Capcom, mas é o primeiro cronologicamente dentro da linha do tempo da franquia. A história se passa em junho de 1998 e acompanha a equipe Bravo da S.T.A.R.S., a força-tarefa especial de Raccoon City, enviada para investigar estranhos casos de canibalismo nas florestas das Montanhas Arklay.
O jogador controla Rebecca Chambers, jovem médica da equipe Bravo, e Billy Coen, um prisioneiro fugitivo com um passado misterioso que é revelado ao longo da trama. Como o próprio título sugere, o game se concentra nos primeiros experimentos da Umbrella Corporation — uma empresa que, por trás da fachada de farmacêutica respeitável, realiza pesquisas genéticas e cria armas biológicas letais. É também o jogo que aprofunda a origem do T-Vírus, o famoso agente responsável pelos zumbis, preparando o terreno para os horrores que marcariam os próximos capítulos da saga.
O grande antagonista aqui é James Marcus, um dos três fundadores da Umbrella. Traído e assassinado por Oswell E. Spencer, Albert Wesker e William Birkin (nomes cruciais para os eventos futuros da série), Marcus acaba tendo seu corpo reanimado por um de seus próprios experimentos com o T-Vírus.
Essa fusão dá a ele uma nova vida e também um desejo de vingança contra seus antigos aliados, espalhando o vírus e o caos que culminaram nos jogos seguintes. Mas é derrotado pelos dois protagonistas.
No desfecho, Rebecca segue para a mansão de Resident Evil 1, conectando diretamente os eventos entre os dois títulos. Já Billy, com a ajuda de Rebecca, forja sua morte e consegue escapar tanto da prisão quanto de Raccoon City, abrindo caminho para uma segunda chance longe da Umbrella.

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O jogador controla Rebecca Chambers, jovem médica da equipe Bravo, e Billy Coen, um prisioneiro fugitivo com um passado misterioso que é revelado ao longo da trama. Como o próprio título sugere, o game se concentra nos primeiros experimentos da Umbrella Corporation — uma empresa que, por trás da fachada de farmacêutica respeitável, realiza pesquisas genéticas e cria armas biológicas letais. É também o jogo que aprofunda a origem do T-Vírus, o famoso agente responsável pelos zumbis, preparando o terreno para os horrores que marcariam os próximos capítulos da saga.
O grande antagonista aqui é James Marcus, um dos três fundadores da Umbrella. Traído e assassinado por Oswell E. Spencer, Albert Wesker e William Birkin (nomes cruciais para os eventos futuros da série), Marcus acaba tendo seu corpo reanimado por um de seus próprios experimentos com o T-Vírus. Essa fusão dá a ele uma nova vida e também um desejo de vingança contra seus antigos aliados, espalhando o vírus e o caos que culminaram nos jogos seguintes. Mas é derrotado pelos dois protagonistas.
No desfecho, Rebecca segue para a mansão de Resident Evil 1, conectando diretamente os eventos entre os dois títulos. Já Billy, com a ajuda de Rebecca, forja sua morte e consegue escapar tanto da prisão quanto de Raccoon City, abrindo caminho para uma segunda chance longe da Umbrella.
Atmosfera e Gráficos
O jogo acerta em criar uma atmosfera tensa e envolvente, especialmente no início, com o cenário do trem Ecliptic Express — um dos pontos altos de toda a série. Onde temos mais luz, o que nao tira a pressão e a sensação constante de ter um inimigo a espreita.
Quando a ação se desloca para os laboratórios e instalações da Umbrella, o clima muda para algo mais opressivo e sombrio. Os corredores mal iluminados, o som de criaturas espreitando no escuro e a trilha sonora minimalista criam constantemente um estado de tensão, mesmo em momentos de aparente calma. O contraste entre Rebecca — jovem, inexperiente e vulnerável — e Billy — mais durão e misterioso — também reforça essa atmosfera. O jogador sente que está sempre à beira do desastre, principalmente porque o sistema de dupla jogabilidade exige atenção constante em como dividir recursos e posicionar cada personagem. Isso não só aumenta a dificuldade, mas também o medo de ficar desamparado em um momento crítico.

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Novidades e Nostalgia dos Clássicos
Resident Evil 0 trouxe a novidade do controle duplo, permitindo alternar entre Rebecca e Billy a qualquer momento. A ideia era boa e até cria alguns puzzles interessantes, mas na prática não é explorada em todo o seu potencial. Muitas vezes, a troca parece mais burocrática do que estratégica.
Outra mudança marcante foi o abandono dos famosos baús de armazenamento. Agora, os itens devem ser descartados no chão e recuperados depois. A proposta era deixar tudo mais “realista”, mas o efeito acabou sendo o contrário: o inventário se torna confuso e exige idas e vindas desnecessárias, quebrando o ritmo da experiência.
No combate, o jogo segue o estilo clássico da série: munição limitada, inimigos resistentes e aquele equilíbrio entre ação e gerenciamento de recursos. Para quem gosta do survival horror raiz, isso ainda funciona bem.

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Uma experiência seletiva
Resident Evil 0 é um título que agrada principalmente os fãs mais dedicados, curiosos para entender melhor as origens da Umbrella e revisitar o estilo clássico da franquia. Porém, suas escolhas de design e narrativa o tornam menos acessível e impactante que outros jogos da série.
É uma boa experiência para quem aprecia o survival horror tradicional, mas está longe de ser a porta de entrada ideal para novos jogadores. Como um grande fã da saga, este jogo funciona, para alguém tentando entrar neste universo, talvez não seja a melhor escolha.

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Revisão: Gabriel Galdino
Nota final: 7,5/10
Pontos Positivos
✔️ Ótima ambientação. ✔️ Introdução de Billy Coen, um personagem carismático e subestimado. ✔️ Visual impressionante para a época. ✔️ Momentos de tensão genuína. ✔️ Estilo clássico da serie.
Pontos Negativos
❌ Gerenciamento de itens sem baús torna a jogabilidade arrastada.
❌ Vilão principal pouco carismático e exagerado.
❌ A mecânica de dupla poderia ser melhor aproveitada.
❌ Ritmo irregular.
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