55 Bilhões sem DLC: Acordo bilionário de venda da gigante EA Games

A semana já começa agitada no mundo dos games, a Electronic Arts (EA), casa de franquias como Battlefield, FC e The Sims, será adquirida por um consórcio privado em uma operação avaliada em cerca de US$ 55 bilhões.

EA Games/Divulgação

Ao fechar esse acordo, a EA passará a operar fora do mercado público de ações, encerrando dezenas de anos como empresa de capital aberto — mas mantendo sua sede em Redwood City e a liderança de Andrew Wilson.

Vários fatores que já estavam sendo ventilados, possivelmente, levaram a essa decisão:

• Liberdade para inovação: fora da pressão trimestral das bolsas de valores, a EA poderá tomar decisões estratégicas de longo prazo, talvez investindo em IPs ousados ou reestruturando seus estúdios com mais margem de manobra.
• Valorização dos ativos: o mercado viu no portfólio da EA — com franquias consolidadas e presença global — um valor que justifica uma aquisição agressiva.
• Mudança no cenário dos investimentos em games: fundos soberanos e investidores privados estão cada vez mais apostando pesado no setor de jogos como ativo estratégico de crescimento.

Com isso, podemos criar expectativas positivas como:

• Mais estabilidade para projetos de longo prazo: sem a pressão do mercado acionário, EA pode apostar em jogos ambiciosos que demandem anos de desenvolvimento. (BF 6 é um projeto ambicioso que promete reviver a franquia, só falta agora voltarem a atenção a saga NFS)
• Possibilidade de renovação: novos investidores podem injetar capital, revisar pipelines e apostar em áreas negligenciadas — como estúdios menores, suporte a comunidades ou inovação tecnológica (não errar onde a Rockstar errou ao colocar o Grand Theft Auto: The Trilogy – The Definitive Edition nas mãos de estudios pequenos).

Com isso, temos que esperar os resultados e torcer para que esse controle unico não destrua mais franquias, ainda mais com o lançamento de Battlefield 6 que está para acontecer, e esperar boas novas. A EA fez parte da minha vida gamer, e de muitos ao redor do mundo e merece ser reerguida, voltando aos tempos de ouro de suas franquias, não ser apenas um meme sobre DLCs.

Fontes: Tecmundo, Omelete.