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Zockrates Laboratories/Divulgação |
Divertido e carismático, Ruffy and the Riverside é um jogo de plataforma que funciona muito bem dentro de sua proposta. Com visual encantador, jogabilidade inspirada nos clássicos da era Nintendo 64 e uma atmosfera amigável, o título se mostra um ótimo ponto de partida para novos jogadores, mesmo que sua simplicidade limite seu apelo para veteranos do gênero.
Ficha Técnica:
Desenvolvimento: Zockrates Laboratories
Distribuição: Zockrates Laboratories
Jogadores: 1 (local)
Gênero: Plataforma / Aventura / Puzzle
Idioma: Português+
Plataformas: PC, Nintendo Switch, XBOX series S|X
Coletáveis, trocas e muito charme
A jogabilidade de Ruffy se inspira fortemente nos collectathons clássicos dos anos 90, como Banjo-Kazooie. O jogador é incentivado a explorar livremente os mapas, coletando itens, completando missões principais e secundárias, sempre com foco na descoberta e na experimentação.
O grande diferencial está em sua principal mecânica: a troca de propriedades da matéria. Com ela, é possível transformar elementos do mundo — como trocar madeira por metal, água por fogo, entre outros — de forma intuitiva e criativa. Essa ideia não só se integra bem ao level design como também é o coração do jogo, oferecendo momentos de resolução de puzzles bastante satisfatórios.
No entanto, o desafio é praticamente inexistente. Ruffy é, acima de tudo, um jogo simples, o que pode frustrar jogadores mais experientes que buscam complexidade ou obstáculos reais. Por outro lado, isso o torna uma excelente introdução ao gênero para crianças ou iniciantes.
Visual charmoso e acessível
Graficamente, Ruffy and the Riverside aposta em uma estética semelhante à de Paper Mario, com personagens 2D em cenários 3D coloridos e vibrantes. O resultado é um mundo encantador, com identidade visual consistente e muito apelo visual para o público mais jovem.
O design de personagens também é um destaque: expressivos, simpáticos e cheios de personalidade, mesmo sem falas reais — um charme que remete aos clássicos da era 16/32-bit.
Uma aventura simples, mas crescente
A história de Ruffy segue a tradicional estrutura da jornada do herói: um protagonista carismático parte em uma missão para restaurar o equilíbrio de seu mundo após uma crise envolvendo as propriedades dos elementos. Embora não apresente reviravoltas marcantes, a narrativa é competente e vai crescendo até o final, garantindo um senso de progressão agradável.
Apesar de previsível para quem já está acostumado com o gênero, ela cumpre bem seu papel para novos jogadores ou para quem busca uma experiência mais leve.
Trilha sonora modesta, mas eficaz
A trilha sonora de Ruffy não é vasta, mas as poucas músicas disponíveis são animadas e memoráveis. As melodias grudam na cabeça e combinam com o clima colorido da aventura. Os efeitos sonoros também merecem menção: mesmo sem dublagem tradicional, os grunhidos dos personagens têm carisma e ajudam a compor a identidade do jogo.
Um começo adorável
Ruffy and the Riverside não tenta reinventar o gênero plataforma — e tudo bem. Com mecânicas criativas, direção de arte charmosa e uma abordagem amigável, ele se destaca como um excelente “primeiro jogo” para crianças ou iniciantes. Para os mais experientes, pode parecer raso e pouco desafiador, mas ainda assim há algo de cativante em sua simplicidade.
Cópia de PC cedida para análise
Nota Final: 7/10
Pontos Positivos:
✔️ Mecânica de troca de matéria criativa e divertida
✔️ Visual colorido e carismático
✔️ Ótimo jogo introdutório para iniciantes
Pontos Negativos:
❌ Baixo nível de desafio para jogadores experientes
❌ Trilha sonora limitada
❌ História pouco original
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