Crosswind chega como uma promessa audaciosa no mundo dos survival MMOs, misturando pirataria, exploração, construção e combates desafiadores em um mundo aberto rico em detalhes. Ainda em fase de playtest, o jogo já apresenta uma base sólida e envolvente — especialmente para quem ama o trio mágico: build, craft & survive.
Ficha Técnica:
Desenvolvimento: Crosswind Crew
Distribuição: Crosswind Crew
Jogadores: 1 Jogador, JxJ Online, Cooperativo Online
Gênero: Simulador, Aventura, Sobrevivência, Combate Naval, RPG.
Idioma: Português, Inglês, Alemão
Plataformas: PC
Crosswind Crew/Divulgação
Um mar de possibilidades
A ambientação de Crosswind é um dos seus maiores triunfos. O jogo mergulha o jogador em uma era alternativa de pirataria, com ilhas exóticas, florestas densas, ruínas ancestrais e cavernas sinistras, todas cheias de recursos, perigos e histórias à espreita. A mecânica de coleta e desbloqueio gradual de estruturas, itens e melhorias oferece uma progressão recompensadora, especialmente para quem aprecia a sensação de "conquistar o mundo com as próprias mãos".
O sistema de construção de bases é um deleite. Intuitivo e com possibilidades estratégicas, ele se destaca como um pilar da jogabilidade, permitindo que o jogador crie refúgios únicos enquanto explora e expande sua influência pelo mapa, e meu deus, como eu amo construção de bases, e essa aqui foi maravilhosa.
Crosswind Crew/Divulgação
Uma missão perdida
Você recebe uma missão: transportar um item mágico valioso de forma discreta do Caribe até Londres. Durante a viagem, você acorda em uma cabine e descobre que o artefato é roubado e o navio está um caos, e claro, ele naufraga — você sobrevive, mas acorda sozinho em uma ilha desconhecida, sem tripulação, sem ajuda e sem rumo.
A trama se desenvolve como uma batalha épica contra uma força maligna ancestral, que ameaça todos os mares. Apresentando personagens com raízes no mundo real, mas tocados pelo sobrenatural, a narrativa revela uma era de pirataria viva, dominada por impérios, facções de piratas e um culto ancestral que quer controlar os mares. A busca por justiça, vingança e identidade se torna o fio condutor de sua jornada.
Crosswind Crew/Divulgação
A vida no Mar
A mecânica naval também merece destaque. A navegação é fluida, realista e estratégica, com o vento como elemento tático para o deslocamento — um toque imersivo que reforça o sentimento de aventura e liberdade. Mesmo jogando solo, o sistema já brilha, e é fácil imaginar o quão mais intenso e divertido será em grupo, coordenando batalhas e expedições com amigos.
Crosswind Crew/Divulgação
Combate em desenvolvimento
O combate, inspirado em soulslikes, é onde Crosswind ainda precisa refinar e remoldar. A ideia de ter estamina, postura, guarda e quebra de defesa traz profundidade, e é muito interessante, mas na prática, há momentos em que essas engrenagens não se encaixam bem — com animações que falham, hitboxes inconsistentes ou respostas truncadas. É compreensível para um playtest, mas é um ponto que precisa de atenção, já que a dificuldade das batalhas torna esse aspecto central, precisando ser mais fluída e responsiva.
Crosswind Crew/Divulgação
Uma maré de informações
Outro ponto a considerar é a curva de aprendizado. O jogo tende a despejar muitas informações e missões simultaneamente, o que pode sobrecarregar novatos. Felizmente, ele permite que você avance no seu ritmo, com liberdade para decidir o que fazer, onde ir e como progredir.
Crosswind Crew/Divulgação
Veredito
Mesmo em acesso antecipado, Crosswind mostra que não está apenas navegando com a maré — está traçando seu próprio curso. A mistura de sobrevivência com pirataria e um mundo persistentemente vivo é uma fórmula com enorme apelo. Com mais polimento, especialmente no combate e na interface, o jogo tem tudo para se tornar um marco no gênero survival MMO e meu novo queridinho.
Crosswind Crew/Divulgação
Cópia de PC cedida pelos produtores
Revisão: Gabriel Galdino
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