Review: The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered (PC): Reinventando um clássico.

Bethesda Softworks/Divulgação

Prepare-se para reencontrar um clássico que marcou época, agora com cara nova, alma intacta e coração batendo mais forte do que nunca. The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered é mais que uma repaginada — é uma carta de amor a um dos mundos um dos mundos mais imersivos e vibrantes já criados no gênero RPG.. Desenvolvido pela Bethesda e Virtuos, e distribuído pela Bethesda, o título foi lançado em 22 de abril de 2025. O original, por sua vez, foi lançado em 20 de março de 2006.

Ficha Técnica:

Desenvolvimento: Bethesda Game Studios, Virtuos
Distribuição: Bethesda Softworks
Jogadores: 1 (local)
Gênero: RPG, Aventura
Idioma: Inglês, Português, Espanhol, +
Plataformas: PC, PS5 e Xbox Series 

Uma jornada clássica repaginada — e surpreendente.

Bethesda Softworks/Divulgação

Nunca joguei The Elder Scrolls IV: Oblivion. Pra ser honesto, sempre ouvi falar, mas ele era aquele nome que vivia na sombra do famoso Skyrim. Então quando anunciaram a versão remasterizada, decidi: "Agora vai." E, cara... que experiência.

Diferente de Skyrim, que te transporta para um mundo voltado para a temática viking, Oblivion te leva a um mundo medieval com cavaleiros, estátuas e estruturas que te fazem se sentir na Idade Média, mas, claro, com muita magia e criaturas fantásticas. Desde os primeiros minutos, Oblivion Remastered me pegou pela mão e me jogou num mundo que respira. Não só pelo visual — que, aliás, tá lindo — mas pela vibe. Cyrodiil tem um charme diferente, com ambientes fantásticos, NPCs vivos, que parecem realmente viver ali. O mundo tem alma.

Um dos maiores acertos do jogo é a liberdade. Você começa como um prisioneiro (claro, tradição da série), mas dali em diante, faz o que quiser. Quer se perder em cavernas amaldiçoadas? Vai fundo. Quer se tornar um mago fodão da Universidade Arcana? Também dá. Ou talvez você só queira roubar tudo que vê pela frente e fugir da guarda — ninguém vai te impedir.

Olhos Novos para um Mundo antigo

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A primeira coisa que salta aos olhos é óbvia: os gráficos. Não é só um tapa no visual — é uma transformação completa. Desde novas texturas, iluminação, a água, tudo está lindo e bem feito. Os personagens, que antes eram motivo de piada (olá, olhos esbugalhados e expressões congeladas), agora têm um realismo decente o suficiente para te convencer a parar e ouvir o que estão dizendo. Ainda não é cinema, mas é um salto gigantesco para quem lembra do visual original.

Mas não se engane: ele pode, sim, estar mais pesado que o original — algo natural para um remaster — porém a otimização é de tirar o chapéu, principalmente se tratando de jogos da Bethesda, que costumam ser problemáticos nesse quesito. Oblivion foi uma grata surpresaem rodar bem em PCs mais modestos. Claro, com um bug aqui e outro ali, mas nada que vá te tirar da atmosfera do jogo.

Mesmo sem nunca ter jogado a versão antiga, ficou claro pra mim o que esse remaster representa: respeito por um clássico, com a adição de uma nova camada visual que faz jus à grandiosidade do mundo criado.

Você É o Que Faz: Progressão Sem Amarras em Cyrodiil

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O sistema de progressão, embora mais “old school”, tem seu charme. É estranho no começo (sério, treinar pulando é real), mas logo você percebe que ele recompensa o jeito que você joga. E isso é mágico. Esquece aquela ideia de “ganhar XP e distribuir pontos”. Aqui, você evolui fazendo. Literalmente.

Quer ser um guerreiro? Saia por aí dando espadada até ficar bom nisso. Quer virar um ladrão? Agache, ande escondido, e roube algumas maçãs (ou coroas). Cada ação que você repete melhora aquela habilidade.

Isso transforma Oblivion em algo pessoal e inédito para cada jogada. Você se torna a classe, aos poucos, naturalmente. Isso torna a gameplay muito mais satisfatória e te dá liberdade para mudar de classe a qualquer momento. Tem seus perrengues, claro. Evoluir errado pode ferrar seu personagem (o famigerado "nível mal feito"), mas isso também faz parte do charme old school: aprender errando, sentir que seu personagem é reflexo do seu caminho. 

A Magia das Quests em Oblivion Remastered

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Uma coisa que me fisgou de vez em Oblivion Remastered foi o design das quests. Não as principais (que são boas, aliás), mas as outras — aquelas que você tropeça no meio do caminho, sem querer, e que de repente viram as mais memoráveis da jornada.

O jogo trata cada missão como uma história em si, com começo, meio e fim — muitas vezes com mais narrativa do que certos jogos inteiros. Algumas são engraçadas, outras sombrias, e muitas são cheias de escolhas que realmente importam. Fazem você pensar, rir e, às vezes, até se sentir desconfortável.

E aí tem as facções: Irmandade Negra, Guilda dos Ladrões, Mago, Guerreiros... Cada uma delas traz linhas de quests próprias, que vão se aprofundando a ponto de parecer que você está vivendo vidas paralelas.

Conclusão

Oblivion Remastered é uma experiência rica, cheia de liberdade, histórias marcantes e sistemas que te fazem jogar do seu jeito. Sim, a jogabilidade ainda tem aquele peso característico dos jogos antigos — por vezes travada e com controles um tanto estranhos. Mas nada disso estraga a jornada. Pelo contrário: faz parte do charme. E quando o mundo te puxa pra dentro com tanto conteúdo e possibilidades, esses detalhes viram só mais uma parte da aventura.

O jogo está disponível no PS5, Xbox (e no Gamepass), e no PC, bem acessível para antigos e novos jogadores. Ah, The Elder Scrolls IV: Oblivion Remastered conta com 60 conquistas na Steam — um prato cheio para os platinadores de plantão, como eu! 



Revisão: Gabriel Galdino

Nota Final: 9/10

Pontos postivos:

✔️ Gráficos ✔️ Quests e histórias ✔️ Habilidades ✔️ Liberdade de Gameplay

Pontos negativos:

❌ Jogabilidade
❌ Pequenos Bugs


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