Crítica – Looney Tunes: O Filme - O Dia em que a Terra Explodiu

Divulgação/Paris Filmes

"Looney Tunes: O Filme – O Dia em que a Terra Explodiu" é aquele tipo de animação que transporta você direto para uma manhã de 2007, assistindo ao Bom Dia & Cia, com um copo de achocolatado na mão e o riso solto por causa das trapalhadas do Patolino. A sensação de nostalgia é imediata — e o melhor de tudo é que ela vem acompanhada de uma história nova, engraçada e cheia da energia maluca que só os Looney Tunes conseguem entregar.

Dessa vez, os protagonistas são Patolino e Gaguinho, que crescem juntos em uma fazenda sendo criados como irmãos e tendo o fazendeiro como uma espécie de figura paterna. Sim, a gente sabe que isso não faz muito sentido se nos lembrarmos de Baby Looney Tunes, mas convenhamos: no universo de Looney Tunes, a lógica nunca foi prioridade, e tudo bem.

Quando os dois são despejados, acabam se metendo em uma uma missão para salvar a Terra de uma possível invasão alienígena e de um plano absurdo de controle mental. A trama diverte com suas reviravoltas e ainda encontra espaço para abordar de forma sutil temas como o poder da propaganda e a alienação coletiva — tudo sem perder o ritmo nem o bom humor.

Divulgação/ Paris Filmes

O visual também merece destaque: os traços e a estética remetem aos desenhos dos anos 80, reforçando a vibe retrô e acolhedora da produção. É como reencontrar velhos amigos que continuam os mesmos — mas com uma nova aventura para contar.

Apesar de voltado ao público infantil, o filme tem camadas que agradam quem cresceu com esses personagens. As piadas funcionam bem, e os adultos vão captar detalhes que provavelmente passarão despercebidos pelas crianças.

“Looney Tunes: O Filme – O Dia em que a Terra Explodiu” mantém o espírito caótico, exagerado e hilário que a gente tanto ama. É um filme para rir do começo ao fim, sem precisar de grandes explicações.

Se você cresceu assistindo aos Looney Tunes ou quer apresentar essa turma para uma nova geração, essa é a escolha certa. vale a pena assistir, rir bastante e sair com aquele sorrisinho bobo de quem reencontrou um pedacinho da infância.



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