Querido diário, hoje já é ... já não sei que dia da quarentena e estamos todos muito, muito entediados. Pra tentar contornar o tédio, fizemos essa lista com 6 documentários incríveis disponíveis na Netflix, para você se distrair enquanto aprende.
Confira:
100 humanos
A jornalista Alie
Ward e os comediantes Zainab Johnson, Sammy Obeid, conduzem cem pessoas com histórias diferentes a participarem de
experimentos sociais divertidos sobre idade, sexo, felicidade e outros aspectos
da vida humana. Eles discutem os resultados com profissionais e esclarecem
de forma simples as conclusões a cerca dos resultados.
Ask the Doctor
Apresentada por três médicos australianos,
o programa pretende explicar alguns problemas de saúde que afetam o cotidiano
de pessoas comuns. Em 12 episódios, especialistas falam sobre diversos temas,
como alergias, dores, distúrbios de sono, obesidade, dietas e sexo, mostrando
dados e infográficos de forma leve e didática.
O programa também mostra cientistas que buscam respostas
e soluções para os problemas apresentados.
Explicando a mente
Spin-off da
série Explicando (de
2018), ambas da Netflix, a série tenta abordar esse assunto em 5 episódios, de
uma forma leve e dinâmica, temas intrigantes da neurociência: memória, sonhos, ansiedade, meditação e psicodélicos.
Todos os episódios possuem
cerca 20 minutos de duração, onde o tema é simplificado para que até quem não
tem nenhum conhecimento prévio sobre o assunto consiga absorver o conteúdo. Todos
os episódios são narrados pela atriz Emma Stone e a série alterna entre imagens
explicativas, entrevistas com neurocientistas especialistas e depoimentos
ligados ao tema do episódio.
Bebês em foco
Esta série investiga a
ciência inovadora que revela como as crianças descobrem a vida durante seu
primeiro ano. Foi flmada ao longo de três anos
e acompanhou 15 famílias de diversas partes do mundo. A série mostra os principais
marcos do desenvolvimento dos bebês, desde o vínculo inicial com os pais, a
introdução alimentar, as primeiras palavras e, finalmente, a conquista dos
primeiros passinhos. Os pesquisadores acharam evidências de que os mais
jovens sabem mais, veem mais e entendem mais do que imaginávamos ser possível.
Prescrição fatal
The
Pharmacist (título original) conta, em quatro episódios, a jornada real
do farmacêutico, Dan Schneider, que busca justiça pela morte do seu filho,
assassinado em um tiroteio. Após a condenação do assassino, a narrativa muda,
pois ele começa a perceber uma quantidade anormal de pessoas que iam à
farmácia comprar opioides sob prescrição médica – em geral jovens,
e o medicamento indicado era quase sempre o OxyContin, sendo que em 99% das
vezes as indicações eram pela mesma médica, Jacqueline Cleggett.
Schneider
começa a investigar por conta própria. No documentário são expostos vídeos e
áudios caseiros dele, além de depoimentos e infográficos. A narrativa mostra
dados importantes de um problema de saúde pública que, uma década após a
investigação do farmacêutico, se tornou uma das maiores epidemias dos Estados
Unidos, ocasionada pela enorme quantidade de prescrições de opioides no país.
Seleção artificial
Já vimos isso em diversos filmes e séries futurísticas, a edição do DNA a técnica de Crispr e a engenharia genética. Desde a erradicação de doenças à escolha
das características do bebê, a edição genética permite alterar a biologia
humana. Nesse documentário feito pela Netflix, aprendemos um pouco mais sobre
como isso pode ser feito e descobrimos essa realidade pode estar mais próxima
do que imaginamos. Crispr é usado como uma técnica de engenharia
genética, que permite remover e substituir regiões do DNA de um organismo.
Somos apresentados a “bioharckers” que lançam
as frases: “Por que pessoas não podem usar essa tecnologia sem entender
totalmente como funciona?” e “Eles (os cientistas) não têm o direito de
achar-se donos da ciência”. Os biohackers são entusiastas que usam
tecnologias como o Crispr para realizar alterações biológicas e criar terapias
genéticas caseiras.
O
documentário aborda também as questões éticas da engenharia genética, mesmo em
laboratórios tradicionais. Devemos editar o DNA de uma pessoa? Podemos melhorar
um ser humano, ou só curar doenças? Quem decide isso? São algumas das perguntas
levantadas.
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