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Review - Hell Clock (PC) - Correndo contra o tempo num inferno sertanejo

Mad Mushroom/Divulgação
 

Hell Clock,é um roguelike ARPG brasileiro da Rogue Snail, ambientado em uma versão sombria e fantástica da Guerra de Canudos (1896–1897). Você assume o papel de Pajeú, um guerreiro que desce ao inferno em busca da alma de seu mentor. A proposta é ousada: mesclar ação intensa com um capítulo marcante da história brasileira.

Ficha Técnica:

Desenvolvimento: Rogue Snail

Distribuição: Mad Mushroom

Jogadores: 1 (local)
Gênero: Hack’n Slash, Roguelike

Idioma: Português, Inglês, Francês, Alemão, Japonês

Plataformas: PC


Mad Mushroom/Divulgação

Um Brasil sombrio que pulsa história

A ambientação é um espetáculo à parte — eu simplesmente amei a mistura de cores, texturas e a atmosfera que mistura o sombrio e o sobrenatural com referências históricas reais. Há uma sensação de pertencimento muito forte: o jogo cita acontecimentos e cicatrizes deixadas pela Guerra de Canudos, e isso traz uma profundidade rara ao gênero.

As cores se misturam em tons quentes, terrosos e sombrios que refletem tanto a aridez do sertão quanto o misticismo da narrativa. Há um contraste constante entre a luz e a escuridão, reforçando o clima de urgência e desespero que permeia o jogo. Essa ambientação não é apenas estética: ela imersa o jogador, deixando cada combate, cada corrida contra o relógio e cada encontro com os inimigos ainda mais intenso e memorável.

Mad Mushroom/Divulgação

Combate que dança no caos

O combate é rápido, fluido e delicioso de ver e ouvir. Cada habilidade, cada impacto e cada movimento encaixam muito bem. O jogo entrega uma energia vibrante, com ataques básicos, habilidades especiais, esquivas precisas e um sistema de progressão que realmente te faz sentir a evolução, tanto do personagem quanto do seu domínio sobre o jogo.

A grande assinatura? O relógio implacável: cada corrida é uma corrida contra o tempo. Se ele acaba, já era, você volta pro começo. Isso adiciona tensão constante e uma camada estratégica: você não luta apenas contra os inimigos, mas contra o tempo em si. Ainda assim, há um Modo Relaxado para quem prefere jogar sem tanta pressão.


Mad Mushroom/Divulgação

Relíquias e escolhas

As relics (relíquias) são um dos pontos mais interessantes — você as escolhe e organiza em um inventário que lembra muito o de Resident Evil, com slots limitados. Isso dá um toque tático que eu gostei bastante. Além disso, a árvore de habilidades é bem pensada, e cada run te permite evoluir de maneira tangível, seja ampliando sua resistência, ganhando segundos extras no relógio ou liberando novas combinações de poderes.

Mad Mushroom/Divulgação

Quando o passado encontra o sobrenatural

É raro ver uma ambientação histórica tão brasileira num jogo assim, e aqui isso funciona perfeitamente. Hell Clock mistura o real e o místico com uma dublagem maravilhosa e direção artística impecável. Para quem curte jogos como Hades e Bloodrush, e até mesmo Diablo, essa sensação de revisitar um episódio real da nossa história com um toque sobrenatural é um diferencial incrível.

Mad Mushroom/Divulgação


Cutscenes

As cutscenes de Hell Clock são um dos pontos mais marcantes do jogo. Cada cena é belamente ilustrada, com uma arte que combina o sombrio e o poético, enquanto a dublagem impecável, dá vida aos personagens e carrega o peso emocional da trama. Essas sequências não apenas contam a história, mas aprofundam a imersão, revelando nuances da Guerra de Canudos e das cicatrizes deixadas pelo conflito. Elas tornam cada avanço na narrativa mais significativo e fazem com que o jogador sinta que está participando de algo maior, onde cada minuto conta.

Mad Mushroom/Divulgação

Vale a pena?

Hell Clock é uma das propostas mais ousadas e bem executadas do gênero nos últimos anos. Ele entrega intensidade, identidade e um combate viciante, além de homenagear um capítulo importante da história brasileira com criatividade.

Eu adorei a experiência: a progressão é bem sentida, o ritmo é frenético e viciante, e a sensação de superar tanto inimigos quanto o relógio é eletrizante. É o tipo de jogo que te prende e te desafia a cada jogada.

Cópia de PC cedida pelos produtores

Revisão: Gabriel Galdino


Nota Final: 9,8/10

Prós:

✔️ Combate rápido e técnico

✔️ Ambientação cultural rica e rara

✔️ Combate frenético, fluido e satisfatório

✔️ Trilha sonora e dublagem de alto nível

✔️ Progressão viciante com recompensas constantes

✔️ Fluidez nos controles e movimentação

✔️ Alta rejogabilidade com o modo Ascension


Contras:

❌ Timer pode frustrar alguns jogadores

❌ Inventário de reliquias exige organização


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Review Bendy: Lone Wolf (PC) – Terror vintage com alma vazia

Joey Drew Studios/Divulgação

Bendy: Lone Wolf aposta em uma estética única, misturando o charme dos desenhos animados dos anos 1930 com uma atmosfera de terror e mistério. Porém, apesar da direção de arte competente e do mundo intrigante, a experiência se perde em uma jogabilidade repetitiva e pouco envolvente, que mina o impacto de sua proposta.

Ficha Técnica:

Desenvolvimento: Joey Drew Studios
Distribuição: Joey Drew Studios
Jogadores: 1 (local)
Gênero: Ação, Terror, Sobrevivência
Idioma: Inglês+
Plataformas: PC,

Repetição até o desgaste


Joey Drew Studios/Divulgação

A fórmula de Bendy: Lone Wolf é simples: explorar áreas, coletar itens necessários e evitar ser pego pelos inimigos. No entanto, o problema surge rapidamente: não há evolução significativa nessa dinâmica. Desde as primeiras horas, o jogo entrega uma jogabilidade repetitiva, sem variedade de objetivos ou mecânicas que sustentem longas sessões.

Mesmo com a presença de colecionáveis e personagens desbloqueáveis, a sensação é de que o título não consegue aproveitar seu próprio universo. Falta profundidade e inovação, e isso torna a experiência cansativa.

O brilho dos anos 30 em meio ao horror


Joey Drew Studios/Divulgação

Visualmente, Bendy: Lone Wolf faz jus ao legado de Bendy and the Ink Machine. A direção de arte emula com sucesso os desenhos animados da década de 1930, com traços caricatos e atmosfera sombria que lembram animações antigas distorcidas pelo terror.

A estética noir reforça o clima de mistério, criando cenários envolventes e cheios de personalidade. Apesar da simplicidade técnica, o resultado visual é eficiente e memorável, sendo o grande destaque do jogo.

Sobrevivendo no mundo da tinta


Joey Drew Studios/Divulgação

A narrativa, no entanto, é rasa. O jogador assume o papel de Wolf, tentando sobreviver ao universo macabro dominado pela tinta. A história avança principalmente por meio de arquivos de áudio espalhados pelos cenários, mas não há um enredo mais consistente que sustente a jornada.

Essa ausência de profundidade narrativa faz com que a experiência pareça mais um pano de fundo para a ambientação do que uma história capaz de prender o jogador.

Ecos dos anos 30


Joey Drew Studios/Divulgação

A trilha sonora é um dos pontos positivos, ajudando a reforçar a imersão. Com faixas inspiradas na sonoridade dos anos 1930 e toques de noir, a música complementa a estética visual com eficácia. Embora não seja marcante a ponto de ser lembrada fora do jogo, funciona bem no contexto e contribui para a atmosfera de tensão.

Estilo sem substância


Joey Drew Studios/Divulgação

Bendy: Lone Wolf é um jogo de contrastes. Sua direção de arte charmosa, estética original e ambientação única mostram um grande potencial, mas a falta de variedade na jogabilidade e a narrativa rasa acabam pesando mais.

No fim, é uma experiência que pode encantar visualmente os fãs do universo Bendy, mas dificilmente prende por muito tempo. O resultado é um título que tem estilo, mas carece de substância.

Cópia de PC cedida para análise

Nota Final: 5/10

Pontos Positivos:

✔️ Direção de arte fiel aos desenhos animados dos anos 30
✔️ Atmosfera noir
✔️ Trilha sonora competente e coerente com a proposta

Pontos Negativos:

❌ Jogabilidade repetitiva e com pouca evolução
❌ História rasa e pouco desenvolvida
❌ Falta de variedade nas missões e mecânicas

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Review - Killing Floor 3 (PC): Sangue, Horror e Adrenalina no Seu Máximo.

Tripwire Interactive/divulgação

Killing Floor 3
 marca o retorno da franquia de tiro cooperativo que ficou famosa pelo combate frenético contra hordas de criaturas grotescas, os chamados Zeds. O game não economiza no gore: membros voando, sangue espirrando e aquela sensação de “não tenho tempo nem pra respirar” estão mais vivos — ou mortos — do que nunca. Ficha Técnica:

Desenvolvimento: Tripwire Interactive

Distribuição: Tripwire Interactive

Jogadores: 1 á 5 (online)
Gênero: FPS, Zumbis, Ação
Idioma: Português, Inglês, Espanhol, Português (Brasil) +

Plataformas: PC, PS5 e Xbox Series


Atmosfera de Horror e Cenários Mais Detalhados

A ambientação é sombria, suja e sufocante. Cada fase traz um nível de detalhamento absurdo, com iluminação e sombras que aumentam o clima de tensão. O design das arenas foi pensado para manter a pressão constante, com corredores estreitos, áreas abertas que viram campo de batalha e pontos estratégicos para montar defesas.

Tripwire Interactive/divulgação

Combate Intenso e Sensação de Peso nas Armas

O tiroteio é um dos pontos mais satisfatórios de Killing Floor 3. As armas têm peso realista, recarregar no momento errado pode custar a vida do time, e cada disparo é acompanhado por um impacto visual e sonoro que faz tudo parecer brutal. A variedade de classes e loadouts permite desde especialistas em explosivos até atiradores de precisão — e todos têm seu papel fundamental.

Tripwire Interactive/divulgação

Zeds Mais Inteligentes e Letais

Os inimigos agora não são apenas carne de abate. Eles atacam em padrões mais agressivos, usam rotas alternativas para flanquear o jogador e exigem coordenação entre o time. As lutas contra os chefões, por sua vez, são de tirar o fôlego, misturando resistência absurda, ataques devastadores e aquela tensão de “um passo errado e acabou”.

Tripwire Interactive/divulgação

Cooperação é Lei

Apesar de ser possível jogar sozinho, o jogo brilha de verdade no modo cooperativo. Comunicação, divisão de funções e até economia de munição são cruciais para sobreviver às ondas finais. Killing Floor 3 recompensa jogadores que trabalham juntos, tornando cada vitória um momento de celebração coletiva — e cada derrota, um aprendizado amargo.

Tripwire Interactive/divulgação

Visual e Som que Não Deixam Escapar Nenhum Detalhe

O gore e o realismo chegam a um novo patamar. Sangue se acumula no chão, partes dos inimigos ficam espalhadas e os efeitos de luz criam cenas quase cinematográficas. A trilha sonora mistura heavy metal e batidas eletrônicas para manter a adrenalina no teto, enquanto os gritos e rosnados dos Zeds ecoam para te deixar sempre em alerta.

Violência e diversão

Killing Floor 3 não é apenas mais uma sequência: é a evolução natural da série. Pegando tudo que funcionava nos jogos anteriores e levando a um nível ainda mais brutal, estratégico e viciante. É o tipo de experiência que mistura caos e tática na medida certa, onde cada rodada te deixa com aquela sensação de “só mais uma”. Para os veteranos, é o retorno que sempre pediram; para os novatos, a porta de entrada complexa, mas gratificante, para um dos shooters cooperativos mais insanos já feitos.



Cópia de PC cedida pelos produtores

Revisão: Gabriel Galdino


Nota Final: 9/10


Prós
✔️ Combate visceral e recompensador

✔️ Cooperação bem implementada

✔️ Atmosfera de horror intensa

✔️ Variedade de armas e classes

Contras

Alta curva de aprendizado para iniciantes

Jogar solo perde boa parte da graça

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Review: Cozy Gardener Simulator (PC) - Entre Flores e Calmaria

Noodels Games World/Divulgação

Cozy Gardener Simulator, lançado em acesso antecipado pela Noodels Games World, é um daqueles jogos que, à primeira vista, prometem ser um refúgio de paz no meio da correria do dia a dia. 

Ficha Técnica:

Desenvolvimento: Noodels Games World

Distribuição: Noodels Games World

Jogadores: 1 (local)
Gênero: Simulador

Idioma: Inglês

Plataformas: PC e Nintendo Switch.



Noodels Games World/Divulgação

Um refúgio verde

A proposta é simples e charmosa: você é um jardineiro que ajuda a comunidade a manter os espaços verdes vivos e bonitos, limpando áreas, cortando grama, plantando flores e tirando ervas daninhas. A estética é fofa, o ritmo é calmo e, no geral, é o tipo de experiência perfeita para quem quer desacelerar.


Noodels Games World/Divulgação

Quando a calmaria se repete demais

Depois de algumas horas de jogo, a sensação muda um pouco. Apesar do clima relaxante, a variedade de atividades é mais limitada do que eu esperava. As missões acabam se repetindo muito: limpar lixo, cortar a grama e tirar ervas daninhas. A parte de plantio, que achei que seria mais diversificada, não é tão ampla — você planta algumas flores e vegetais, mas não há tanta profundidade ou variedade para explorar.

Noodels Games World/Divulgação

Problemas de otimização

Outro ponto que atrapalhou bastante foi a questão da otimização. A sensibilidade da câmera muda sozinha durante a gameplay: às vezes ela fica muito rápida, e em outros momentos tão lenta que preciso arrastar o mouse várias vezes para girar 180º. Esse vai e vem acabou me causando dor de cabeça em algumas sessões de jogo.

Noodels Games World/Divulgação

Charme com limitações

No fim das contas, Cozy Gardener Simulator entrega sim momentos tranquilos e relaxantes, mas sofre com repetição e falta de polimento técnico. É um jogo que pode ser ótimo para jogar de vez em quando, em pequenas doses, mas que ainda precisa de ajustes e mais variedade para manter o encanto no longo prazo, lembrando que ele é um jogo em acesso antecipado, logo, novidades e melhorias estão por vir.



Cópia de PC cedida pelos produtores

Revisão: Gabriel Galdino

 

Nota Final:6,5/10

Prós:

✔️ Atmosfera calma e relaxante

✔️ Visual simpático e acolhedor


Contras:

❌Missões repetitivas e pouca variedade na jardinagem

❌ Problemas de otimização, especialmente na câmera

❌ Parte de plantio menos extensa do que o esperado


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