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| Festival do Rio 2025/Divulgação |
Produções brasileiras e internacionais disputam em quatro categorias; seleção inclui títulos premiados em Cannes, Berlim, Veneza e Sundance
O Festival do Rio 2025 reafirma seu compromisso com a diversidade e a representatividade ao apresentar mais uma edição do Prêmio Felix, dedicado a narrativas LGBTQIAPN+. Criado em 2014, o prêmio valoriza produções que exploram afetos, identidades, direitos e lutas da comunidade, e neste ano reúne 35 filmes, entre curtas e longas-metragens, que concorrem nas categorias Melhor Filme Brasileiro, Melhor Filme Internacional, Melhor Documentário e Prêmio Especial do Júri. As exibições acontecem entre os dias 2 e 12 de outubro.
Entre os destaques da categoria internacional está A Sapatona Galáctica (Lesbian Space Princess), de Emma Hough Hobbs e Leela Varghese, vencedor do Prêmio Teddy no Festival de Berlim, que acompanha a Princesa Saira em uma jornada intergaláctica para salvar a ex-namorada Kiki.
Três produções vindas de Cannes também concorrem ao Felix: Honey, Não! (Honey Don’t!), de Ethan Coen, exibido fora de competição; O Olhar Misterioso do Flamingo (La misteriosa mirada del flamenco), de Diego Céspedes, vencedor da mostra Un Certain Regard; e Me Ame Com Ternura (Love Me Tender), de Anna Cazenave Cambet, indicado à Queer Palm.
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| Estrany riu - Festival do rio 2025/Divulgação |
De Veneza, chega Estranho Rio (Estrany riu), de Jaume Claret Muxart, um delicado coming of age sobre o despertar de sentimentos durante uma viagem em família. Já dos Estados Unidos, dois filmes premiados em Sundance reforçam a disputa: Frutos do Cacto (Sabar Bonda), de Rohan Parashuram Kanawade, vencedor do Grande Prêmio do Júri, e Twinless, de James Sweeney, que conquistou o Prêmio do Público, além de um Prêmio Especial do Júri para o ator Dylan O’Brien.
Representatividade brasileira
Entre os longas nacionais, a seleção inclui títulos como Apolo, de Tainá Müller e Isis Broken; Ato Noturno, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher; Love Kills, de Luiza Shelling Tubaldini; Ruas da Glória, de Felipe Sholl; e O Faz-Tudo, de Fábio Leal. As produções abordam romances, autodescoberta, dinâmicas familiares e outros recortes da vivência LGBTQIAPN+ no Brasil contemporâneo.
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| Ayô - Festival do Rio 2025/Divulgação |
Além da competição, o festival concede o Selo Felix à série Ayô, dirigida por Yasmin Thayná. A produção, criada, roteirizada e protagonizada por Lucas Oranmian e produzida por Gabriel Bortolini, integra o Especial Séries Brasileiras e se destaca por colocar no centro da narrativa a vida de um homem negro, gay e artista em busca de pertencimento na São Paulo atual.
Todos os concorrentes ao Prêmio Felix 2025
Filmes brasileiros:
Apolo, de Tainá Müller e Isis Broken
Ato Noturno, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher
Copacabana, 4 de Maio, de Allan Ribeiro
Love Kills, de Luiza Shelling Tubaldini
Ruas da Glória, de Felipe Sholl
Trago seu Amor, de Claudia Castro
Alice, de Gabriel Novis
Coração Bandeja, de Jonas Araujo
O Faz-Tudo, de Fábio Leal
O Menino e as Borboletas Zumbis, de Pê Moreira e Thomas Argos
Peixe Morto, de João Fontenele
Os Quatro Exílios de Herbert Daniel, de Daniel Favaretto
Safo, de Rosana Urbes
Sandra, de Camila Márdila
Tia Morgana, de Athena Sofia
Filmes internacionais:
À Beira (Fuori), de Mario Martone
Aos Pedaços: A Música de Meredith Monk (Monk in Pieces), de Billy Shebar
Body Blow, de Dean Francis
Chove Sobre Babel (Llueve sobre Babel), de Gala del Sol
Elizabeth Bishop: do Brasil com Amor (Elizabeth Bishop: From Brazil with Love), de Vivian Ostrovsky e Ruti Gadish
Emoções Represadas (Zecji nasip), de Čejen Černić Čanak
Estranho Rio (Estrany riu), de Jaume Claret Muxart
Eu, Tu, Ele, Ela (Je Tu Il Elle), de Chantal Akerman
Frutos do Cacto (Sabar Bonda), de Rohan Parashuram Kanawade
Hedda, de Nia DaCosta
Honey, Não! (Honey Don’t), de Ethan Coen
Kokuho – O Mestre Kabuki (Kokuho), de Sang-il Lee
Me Ame Com Ternura (Love Me Tender), de Anna Cazenave Cambet
O Olhar Misterioso do Flamingo (La misteriosa mirada del flamenco), de Diego Céspedes
Pequenos Pecados (Kaj ti je deklica), de Urška Djukić
Quase Amor (Einskonar Ást), de Sigurður Anton
Queens of the Dead, de Tina Romero
A Sapatona Galáctica (Lesbian Space Princess), de Leela Varghese e Emma Hough Hobbs
Sarah McBride: A Primeira Congressista Trans (State of Firsts), de Chase Joynt
Twinless, de James Sweeney
Sobre o festival
O Festival do Rio é apresentado pelo Ministério da Cultura, Shell e Prefeitura do Rio, com patrocínio master da Shell via Lei Federal de Incentivo à Cultura e apoio da RioFilme, vinculada à Secretaria Municipal de Cultura. A realização é da Cinema do Rio e do Ministério da Cultura / Governo Federal.
Fonte: Festival do Rio 2025 (Via Atômica Lab)
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