Review: Mai: Child of Ages (PC), aventura da Chubby Pixel

Chubby Pixel/Divulgação

Olá, geeks e gamers de plantão! Hoje, nós da Revista Jovem Geek trazemos a análise de Mai: Child of Ages, desenvolvido pela Chubby Pixel e lançado em setembro de 2025. Neste título, acompanhamos a protagonista Mai (que apresentarei melhor abaixo) em meio a um mundo devastado, enquanto ela procura compreender sua própria identidade e desvendar a origem das enigmáticas criaturas que ameaçam a estabilidade do universo. Ainda por cima, ela encontra uma figura misteriosa que se torna guia essencial em sua trajetória. Será que realmente compensa adquirir o jogo? Confira aqui tudo o que achamos!

Informações básicas: 

  • Gêneros: Ação, Aventura, Hack and Slash, Plataforma de Precisão
  • Data de Lançamento: 18 de setembro de 2025
  • Desenvolvedor: Chubby Pixel
  • Distribuidora: Chubby Pixel
  • Jogadores: 1  
  • Plataformas: PC,  Nintendo Switch, PlayStation 5 e Xbox Series X|S 

 Sobre o que se trata Mai: Child of Ages

Captura de tela feita pela jogadora / Mai: Child of Ages /  Chubby Pixel

A narrativa de Mai: Child of Ages conduz o jogador por diferentes eras, alternando entre passado e futuro, em uma experiência que combina exploração e mistério. As masmorras oferecem desafios estratégicos e segredos a serem desvendados (e ou você é MUITO BOM com puzzles ou vai ficar).

Nossa protagonista é Mai, com quem jogamos e que era apenas uma criança pequena quando tudo começa. Ela tinha uma infância completamente normal com o avô, vivendo uma calmaria em sua casa e seus animais de estimação; Com o tempo, começará a nossa travessia entre as eras, mas só após convivermos um tempo com o avô, que nos guia bastante no início. Inclusive, ainda falarei mais sobre as mecânicas e jogabilidades, mas já adianto que é nosso vovô aqui que nos ensina algumas das mecânicas básicas.

Chubby Pixel/Divulgação

Como podemos dizer? Começa de vez quando encontramos ele, o guia misterioso. É por meio desse encontro que a protagonista tem acesso ao poder da arcana Pedra de Uroboro, cuja compreensão será decisiva para o desenrolar da história e para o destino do mundo que a cerca. A Pedra de Uroboro é uma relíquia metamorfa de imenso poder, cuja principal habilidade consiste em manipular o tempo. Essa mecânica é essencial para o progresso no jogo, permitindo congelar objetos em movimento e até mesmo reescrever acontecimentos passados. Esses recursos se traduzem em quebra-cabeças temporais que exigem raciocínio estratégico e atenção aos detalhes (e muitas dores de cabeça para a gente).


Captura de tela feita pela jogadora / Mai: Child of Ages /  Chubby Pixel

Um aspecto massa é a possibilidade de controlar Mai em diferentes fases de sua vida, alternando entre infância e adolescência. O jogo é inspirado em The Legend of Zelda: Ocarina of Time, e pode ser perfeito para os fãs da franquia. Enfim, aqui cada período apresenta habilidades específicas, utilizadas de maneira criativa para superar obstáculos que variam de acordo com o contexto narrativo e o ambiente em que se encontra. Essa alternância mostra a construção da protagonista em meio a um mundo marcado pelas consequências da chamada Última Grande Guerra.

Em termos de duração, o título oferece uma experiência consistente, com possibilidade de ser concluído em aproximadamente 20 a 30 horas de jogo. O conteúdo é variado e instigante: há cavernas antigas que guardam mistérios, fábricas abandonadas que revelam fragmentos de uma civilização em decadência e até mundos submersos que escondem segredos a serem desvendados. Cada ambiente é cuidadosamente estruturado para oferecer não apenas desafios mecânicos, mas também atmosferas distintas que contribuem para a imersão e para o aprofundamento da narrativa.

 Jogabilidade e mecânicas

Captura de tela feita pela jogadora / Mai: Child of Ages

Mai: Child of Ages foi lançado para várias plataformas, incluindo os consoles PlayStation, Xbox e Nintendo Switch. Eu joguei pela Steam. Ao entrarmos no jogo pelo PC, já nos aparece um aviso de que a jogabilidade é melhor com um controle em vez de teclado e mouse. Então, já dou esse spoiler: quando possível, arruma um controle para jogar!

O título conta com uma jogabilidade é fortemente voltada para a exploração: é possível coletar itens e insetos, construir ferramentas úteis, nadar e mergulhar no mar em busca de recursos. Um dos principais objetivos iniciais é encontrar os remédios necessários para tratar a enfermidade do avô de Mai, trazendo à aventura um tom de urgência pouco após conhecermos melhor a jogabilidade.

Falando-se no avô, aliás, é ele quem orienta nós, jogadores, funcionando como guia para o tutorial básico. As instruções sobre o que fazer, como interagir com o ambiente e de que maneira evoluir são apresentadas por ele. O que tenho que fazer e como fazer? É com ele (ao menos o básico, já que tem muita coisa que aprendemos no caminho)!

A progressão da jogabilidade acontece de forma gradual e equilibrada. O jogo alterna entre segmentos de plataformas de precisão e momentos de combate mais intensos, adaptando-se de acordo com a era que o jogador está explorando. Essa construção permite assimilar cada mecânica sem pressa, tornando o aprendizado acessível e envolvente. O início, por exemplo, transmite uma atmosfera fofinha e tranquila, antes de nos surpreender quando as urgências começam. Esse equilíbrio entre simplicidade inicial e complexidade crescente é um dos pontos de destaque que gosto. Por mais que eu costume preferir uma boa porradaria em jogos, odeio quando toda a informação é lançada logo de cara.



 

As atualizações pós lançamento oficial provavelmente salvaram Mai: Child of Ages

Captura de tela feita pela jogadora / Mai: Child of Ages
 

Particularmente, gostei bastante de Mai: Child of Ages. No entanto, não sei se já posso colocá-lo no mesmo patamar de grandeza de The Legend of Zelda: Ocarina of Time, título que serviu de inspiração para os desenvolvedores. O principal motivo? O jogo ter sido lançado com alguns bugs que, embora não fossem frequentes, eram irritantes. Em determinadas situações, era necessário sair e entrar novamente no jogo devido aos bugs que ocorriam após a morte da personagem, já que travava completamente. E não tem como NÃO morrer algumas vezes. Como assim não posso pular na água e ver se consigo ou não nadar? E quando consigo nadar, por quanto tempo? Vou chegar onde quero ou vou me afogar? 

Felizmente, alguns dias após começar a jogar, foi disponibilizada uma atualização que corrigiu parte desses erros. A expectativa é que futuros patches consolidem ainda mais a estabilidade do título, de modo que os jogadores possam aproveitar bastante o jogo. Caso isso se confirme, será possível fazer comparações mais sólidas com clássicos como Ocarina of Time.

No que diz respeito à narrativa e ao aspecto visual, Mai: Child of Ages demonstra um excelente desempenho. A história é envolvente e sabe equilibrar emoção e mistério, mantendo o interesse do jogador em avançar. Já a direção artística se destaca por entregar cenários bem construídos, que conseguem transmitir tanto a beleza dos ambientes mais tranquilos quanto a tensão das áreas perigosas. Os efeitos visuais e a ambientação sonora trabalham em conjunto para reforçar a atmosfera, tornando a experiência ainda mais cativante. Enfim, é um título muito bom (embora eu não coloque como perfeito... ao menos não ainda)!

Considerações finais

Chubby Pixel/Divulgação
 

Amo reclamar, quando vejo bugs em jogos eletrônicos e, geralmente, dou notas baixíssimas! Para esse caso agora? Genuinamente, eu espero que Mai: Child of Ages continue com as devidas atualizações com melhorias e que encontre muitos fãs, pois é um jogo divertido e que nitidamente foi feito com carinho (e perto de tantos outros lançamentos preguiçosos, que não vêm ao caso agora).

Nota final: 7/10

Aspectos Positivos:

  • Narrativa envolvente.
  • Direção artística de destaque.
  • Atualizações pós-lançamento já corrigiram parte dos problemas técnicos.

Aspectos Negativos:

  • Lançamento inicial apresentou bugs que atrapalhavam a experiência. Em alguns casos, era necessário reiniciar o jogo devido a travamentos após a morte da personagem.
  • Algumas mecânicas eram pouco claras.

 

Nossos agradecimentos à Chubby Pixel pelo código de review para Steam.

Trailer


 

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