Bandai Namco Entertainment Inc./Divulgação |
Ficha Técnica:
Desenvolvimento: Brownies inc.
Distribuição: Bandai Namco Entertainment Inc.
Jogadores: 1 (local), Cooperativo Online, Cooperativo (tela dividida)
Gênero: Ação, Roguelike, Anime
Idioma: Inglês, Francês, Italiano, Alemão
Plataformas: PC, PlayStation 5, Xbox Series X/S, Nintendo Switch
A Jornada de Towa
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Na pele de Towa, sacerdotisa escolhida para enfrentar o mal ancestral Magatsu e seus servos Magaori, o jogador é conduzido a uma luta pela sobrevivência de Shinju, uma vila que serve como coração narrativo da aventura. O ponto curioso aqui é que você nunca enfrenta essa ameaça sozinho: é sempre necessário escolher dois Guardiões, um que empunha a espada sagrada Tsurugi e outro que domina o cajado mágico Kagura. Essa dualidade cria batalhas dinâmicas e exige estratégia: não basta atacar, é preciso pensar em sinergia, posicionamento e proteção mútua. Eu gostei bastante dessa dinâmica de dois personagens, cada um com suas habilidades próprias, porque permite combinar ataques e criar combos cada vez mais interessantes durante as lutas.
Roguelite com Identidade
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Cada run é única, mas ao contrário de roguelites mais punitivos, Towa encontra um equilíbrio interessante entre repetição e progressão. A cada nova incursão, o jogador coleta materiais para forjar armas e aprimorar os Guardiões, enquanto a vila de Shinju evolui com o tempo, abrindo novas possibilidades de interação, upgrades e vínculos com NPCs. Esse ciclo mantém o jogo fresco e dá sentido à narrativa — cada derrota faz parte do crescimento. A vila em si é bem interessante, cheia de vida e personagens para conhecer, conversar e aprender.
Forja, Magias e Personalização
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Um dos grandes destaques é o sistema de forja. Não se trata apenas de criar armas mais fortes, mas de experimentar com diferentes materiais que afetam atributos como velocidade, durabilidade e poder. As novas magias também ampliam o leque de opções táticas: feitiços como Snare, que paralisa inimigos, e Spectral Arrows, que atravessa múltiplos alvos, mudam a forma de abordar combates.
Essa fabricação das espadas foi um ponto em que fiquei um pouco dividida: a ideia é legal e pode agradar muita gente, mas eu achei o processo meio demorado, o que acaba quebrando um pouco o ritmo. No começo eu gostei do mini game, mas depois de passar por mais 3 etapas, eu já estava sem ânimo.
Um Mundo Belo e Perigoso
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Entre a Inspiração e a Dificuldade
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Se há algo que pode dividir jogadores, é o nível de complexidade de controlar dois personagens ao mesmo tempo. Em batalhas mais intensas, o gerenciamento pode ser caótico, e quem espera uma experiência mais direta pode sentir frustração. Ainda assim, para quem gosta de desafios estratégicos, esse sistema traz frescor ao gênero e se torna justamente o diferencial do jogo. Eu particularmente tentei jogar com os dois ao mesmo tempo, mas preciso treinar mais, por hora, é muita informação para a minha cabeça.
Veredito
Towa and the Guardians of the Sacred Tree não reinventa o roguelite, mas dá a ele uma roupagem própria e envolvente, com narrativa emocionante, progressão consistente e combates desafiadores. Sua identidade está no equilíbrio entre ação e estratégia, na beleza de sua apresentação e no elo que cria entre o jogador e a vila de Shinju. É um título que, ao mesmo tempo em que exige dedicação, recompensa com momentos de pura intensidade e satisfação. Já entrou para a minha lista de queridinhos do gênero!
Cópia de PC cedida pelos produtores
Revisão: Gabriel Galdino
Nota Final: 8,5/10
Prós:
✔️ combate físico + magia
✔️ Arte visual, ambientação e trilha sonora
✔️ A customização de armas e equipamentos
✔️ Progressão significativa
✔️ Narrativa emocionante
Contras:
❌ Dois personagens podem frustrar alguns jogadores
❌ Pode haver sensação de repetição para quem prefere jogos mais diretos
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