Review - BloodRush: Undying Wish (PC): Transformando morte em adrenalina

 

Nuntius Games/Divulgação

BloodRush: Undying Wish é um roguelike hack ’n slash que mistura combate frenético, visual deslumbrante em pixel art e uma narrativa sombria de identidade, morte e redenção. Me lembrou muito de títulos como Hades. O game entrega adrenalina e profundidade em igual medida — e é exatamente isso que o torna tão viciante.

Ficha Técnica:

Desenvolvimento: Lightmancer Studios

Distribuição: Nuntius Games, Vsoo Games

Jogadores: 1 (local)
Gênero: Hack’n Slash, Roguelike

Idioma: Português, Inglês, Espanhol, Chinês entre outros.

Plataformas: PC


Nuntius Games/Divulgação

A morte não é o fim. É a motivação.

A trama de BloodRush mergulha o jogador em um mundo gótico onde a morte foi aprisionada por um culto chamado Eternidade. Resultado? Você não morre. Pelo menos não de forma definitiva. Mas essa “imortalidade” tem um preço: seu sangue escorre constantemente durante o combate, tornando cada segundo uma corrida contra o tempo — e contra os próprios limites.

O objetivo é claro: libertar a Morte e descobrir quem você realmente é. Essa jornada é guiada por Morrigan, uma figura misteriosa (e familiar aos fãs de mitologia), que orienta o jogador pelos caminhos sombrios da narrativa.

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Combate rápido, fluido e recompensador

O coração do jogo é o combate — e que coração pulsante! Com movimentação ágil, controles super responsivos e a possibilidade de montar combos ao longo da jogatina, BloodRush faz com que cada batalha pareça coreografada, mas nunca repetitiva. É uma dança sangrenta com espada, magia e decisões rápidas.

A mecânica central de sobrevivência — seu HP desce com o tempo, e a única maneira de se manter vivo é matar — adiciona uma camada tensa e estratégica que diferencia BloodRush de outros roguelikes. Essa pressão constante é um dos grandes trunfos do jogo.

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Uma estética que hipnotiza

A arte em pixel é belíssima. Cada mapa, personagem e animação exalam cuidado e estilo. Mesmo nos momentos mais caóticos da ação, o jogo nunca perde sua identidade visual. Os ambientes são variados: de salas estreitas com armadilhas a arenas amplas com vãos, quedas e elementos interativos. Algumas áreas possuem mais estátuas de cura, outras quase nenhuma — o que reforça o ritmo imprevisível da experiência roguelike.

A trilha sonora também se destaca. Imersiva, energética e atmosférica na medida certa, ela acompanha perfeitamente o tom sombrio e acelerado do jogo.

Nuntius Games/Divulgação

Progressão dinâmica e recompensadora

Nuntius Games/Divulgação

A cada tentativa, você desbloqueia novas armas, talentos e "pecados jogáveis", que oferecem estilos únicos de gameplay. Os espólios coletados permitem o aprimoramento de atributos, personalização de build e novos caminhos para abordar os desafios, mantendo o frescor da experiência mesmo após várias runs.

Um deleite para fãs de Hades e Dead Cells — e um forte candidato a destaque indie do ano

BloodRush: Undying Wish é uma joia da cena indie brasileira, que conquista com sua estética, desafia com seu ritmo e surpreende com sua profundidade narrativa. Para fãs de Hades, Dead Cells ou Blasphemous, este é um título obrigatório.



Cópia de PC cedida pelos produtores

Revisão: Gabriel Galdino

Nota Final: 9,5/10

Prós:

✔️ Combate rápido e técnico

✔️ Mecânica de “vida drenada”

✔️ História sombria com narrativa

✔️ Arte em pixel impecável

✔️ Progressão viciante com recompensas constantes

✔️ Fluidez nos controles e movimentação


Contras:

❌ Curva de dificuldade pode ser punitiva para novatos

❌ História demora a se revelar, o que pode afastar jogadores menos pacientes


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