The Crown - Ficção e realidade

    

                                                                      Créditos: Netflix

A Netflix lançou a 5° temporada de The Crown nessa última quarta-feira (09), retratando a vida conturbada da família real britânica na década de 90. Além disso, a série conta com sua terceira troca de elenco, mostrando como estamos nos aproximando dos atuais acontecimentos que chocaram o mundo. Por isso, venho com uma análise sobre os acontecimentos reais da série.

Começamos essa nova fase demonstrando uma queda na popularidade da monarquia. Estamos em 1991, o mundo está saindo de uma das maiores crises econômicas e sociais que foi a guerra fria. A economia está abalada e o povo apenas enxerga o atual governo como obsoleto, uma pedra atrapalhando o crescimento do país.

Os episódios são pontuados por acontecimentos trágicos vividos pela coroa. Seja a crise no casamento de Diana e Charles com suas complicações na mídia, a morte de entes queridos e os divórcios escandalosos, a série crítica e homenageia ao mesmo tempo a falecida Rainha Elizabeth II. 

                                                                      Créditos: Netflix

Um dos diferenciais mais inteligentes foram os diversos pontos de vista dos personagens. Mesmo seguindo uma linha do tempo, as personalidades são aprofundadas mostrando as consequências geradas ao fazer parte de um sistema tão ingessado em si. As relações políticas são por consequência mais estreitadas, reafirmando o poder da Coroa nas relações internacionais e como elas formaram elos fortes ao longo dos anos.

Não tem como negar que o foco central dessa temporada gira em torno de Diana e como seu casamento desde sempre foi inspecionado pela mídia. Desde especulações sobre o relacionamento, questionamentos sobre sua saúde tanto física quanto mental. Além do óbvio caso Charles e Camila. 

                                                                     Créditos: Netflix

Um ponto interessante, que os roteiristas não poderiam imaginar quando escreviam foi demonstrar as ideias do até então Príncipe Charles e agora Rei para o futuro da monarquia. Suas ideais progressistas podem ser um meio de comparação com o o agora. 

O que podemos aprender com o fim dessa temporada? Que a história muitas vezes não precisa ser contada de forma apressada, existem vários lados de uma mesma história e apenas as conhecendo que poderíamos tirar conclusões sobre o passado.

      

Postar um comentário