Tudo que aconteceu no 1º dia da Bienal do Livro SP

Imagem: logo Bienal do livro de SP 2022


No dia 2 de julho de 2022, tive a oportunidade de estar presente em um dos maiores eventos literários do Brasil. Toda a espera de dias, horas na fila e emoção valeram a pena! Essa foi a minha primeira vez presente na Bienal do Livro e queria captar todas as emoções e essências do ambiente, que inclusive, foram supridas assim que pisei naquele universo surreal. Ao caminhar pelos corredores lotados de pessoas, somente uma coisa passava pela minha cabeça: “todas essa galera está em um mesmo lugar com o mesmo objetivo”, muitos dos leitores carregavam malas de viagem, algumas cheias, porque haviam acabado de chegar em SP e outras vazias esperando para serem preenchidas por livros. Optei para ir ao evento no primeiro dia, pois, tinha acabado de chegar na cidade e os autores que admiro estavam presentes, entre eles estavam Bruna Vieira, Clara Savelli, Thalita Rebouças e Maurício de Souza.


Antes de me aprofundar nos detalhes do evento e o que esperar, se você chegou até aqui procurando por dicas para a próxima Bienal, aqui vão algumas: se sua intenção for assistir as primeiras palestras, tente chegar no local o mais cedo possível, com certeza enfrentará uma fila na entrada e é bom que seja pelo menos uns dos primeiros para garantir um bom lugar nas palestras. Tente levar algo prático para comer, as lanchonetes estavam com filas imensas e não havia possibilidades de encará-las, era isso ou perder a chance de entrar em stands famosos. Isso mesmo, muitos stands estavam com filas gigantescas, como a do Submarino, que estava com uma decoração e proposta impecável! Por último, mas não menos importante: faça um cronograma! Assim será possível visitar todos os lugares que você realmente tem em mente e não ficar apenas perambulando pelo espaço.





Assim que consegui entrar no evento, fui o mais rápido possível para o palco para assistir e registrar “Das páginas para as telas”, a palestra de Bruna Vieira, Thalita Rebouças, Paula Pimenta e Babi Dewet. Foi uma maneira de começar a Bienal, essas grandes autoras conseguiram debater profundamente sobre a literatura brasileira, seus desafios, representatividade e a transformação de um livro em um audiovisual. A plateia pode rir, se inspirar e se emocionar com os relatos delas, que narraram momentos marcantes, como: a primeira Bienal, os desafios para vender o primeiro livro e o acolhimento do público e fãs.


Logo após a palestra, me direcionei ao stand da Intrínseca, local onde Bruna Vieira estaria dando autógrafos, estava muito animada, pois, finalmente iria conhecê-la e ter um autógrafo de uma das autoras brasileiras que mais admiro. No entanto, a fila de autógrafos estava gigantesca e ela só ficaria lá por uma hora, então eu provavelmente não iria conseguir o autógrafo de qualquer maneira. Como toda a experiência na Bienal estava sendo inesperadamente incrível, enquanto eu decidia se iria encarar a fila ou não, a própria apareceu do meu lado. Ela estava a caminho do local no qual iria autografar os livros e aproveitei para falar com ela e abraçá-la, foi incrível! É uma pena que foi tudo muito rápido e não consegui registrar o momento com uma foto, mas estará para sempre em minha memória. Como uma fã leal e feliz, fui correndo comemorar o acontecimento, fiquei um bom tempo sem acreditar que realmente tinha sido real.


A Bienal é um lugar de diversidade que supre todas as preferências mais diversificadas de leitura, há muitas atividades de interação, locais para tirar fotos e stands com diferentes formas de promover livros clássicos e lançamentos. Através desse evento, pude conhecer diferentes livros, autores e aproveitar promoções imperdíveis!


Antes de terminar minha primeira experiência na Bienal, decidi tentar encontrar com a autora de “As férias da minha vida”, Clara Savelli. Mesmo sendo quase impossível andar no meio de tantas pessoas, minha amiga e eu fomos tentar encontrá-la perto de algum stand, o que acabou sendo bem rápido. Só quem é fã entende o quanto estar perto de alguém que admira é extraordinário e inacreditável, não é mesmo? Quando nos aproximamos, Clara estava autografando o livro de outra fã enquanto esperávamos ansiosamente pela nossa vez. Nos minutos que passamos conversando e tirando fotos, percebi o quanto ela ainda mais atenciosa do que esperava e o quanto ela também estava animada por estar recebendo o carinho de tantos fãs.




Tudo o que esperei para aquele dia foi superado, criei muitas memórias com a minha família e com as pessoas que admiro. A Bienal é lugar de sonhos e fantasia, todas as pessoas que andavam por aqueles corredores carregavam dentro de si seus próprios universos, diferentes visões e interpretações do mundo à nossa volta. A arte da palavra sempre poderá nos levar longe e conectar pessoas em um só lugar, e a Bienal sempre estará lá para isso.


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