27° FESTIVAL MIX BRASIL

27° FESTIVAL MIX BRASIL DE CULTURA DA DIVERSIDADE


EVENTO DESTACA 110 FILMES DE 26 PAÍSES, ALÉM DE ATRAÇÕES QUE ENVOLVEM TEATRO, LITERATURA, CONFERÊNCIA, GAMES, VR, MÚSICA E MAIS.

 De 13 a 20 de novembro em SP| Entrada Gratuita


                           

Première Mundial de diversos longas nacionais


Com o tema “Persistir” o Festival Mix Brasil, maior evento cultural dedicado à diversidade da América Latina e um dos maiores do mundo, chega à sua 27° edição.  O evento que acontece de 13 a 20 de novembro, em São Paulo, traz 110 filmes nacionais e internacionais de 26 países, além de atrações que envolvem teatro, música, literatura, VR, laboratório audiovisual, conferência e o BIG MIX Jam 4Diversity/Game Jam da Diversidade. Tudo com Entrada Gratuita.



O Festival abrirá para convidados no dia 13 de novembro com exibição no Auditório Ibirapuera do filme francês, inédito no Brasil, “Retrato de Uma Jovem Em Chamas", de Céline Sciamma, vencedor da Queer Palm e Melhor Roteiro em Cannes, e show da cantora Ekena.


O Panorama Internacional traz filmes de diretores e atores consagrados que fizeram parte da Seleção Oficial dos Festivais de Berlim, Frameline, Sundance, Cannes, Veneza e OutFest. Inéditos no Brasil, os destaques são “Matthias e Maxime ”, o novo filme de Xavier Dolan, “O Príncipe” de Sebastián Muñoz, que recebeu o Leão Queer no Festival de Veneza, e “E Então Nós Dançamos”, de Levan Akin, escolha da Suécia para representar o país no Oscar de filme estrangeiro. “Breve História do Planeta Verde” de Santiago Loza , premiado com Teddy de melhor filme em Berlim é inédito em São Paulo e será representado no evento pela sua protagonista, a atriz Romina Escobar.


A lista conta ainda com diversos filmes premiados e aguardados que farão première no Brasil. São eles: “O Chão Sob Meus Pés”, de Marie Kreutzer, “Port Authority” de Danielle Lessovitz, “Rumo às Estrelas” de Martha Stephens,  “Jonathan Agassi Salvou Minha Vida” de  Tomer Heymann, “Monstros” de Marius Olteanu, “Normal” de Adele Tulli, “Os Membros da Família” de Mateo Bendesky, “Segunda Estrela à Direita” de Ruth Caudeli.


Brasileiros


Com o maior número de estados já representados em sua seleção, a Mostra Competitiva de Longas Nacionais deste ano reúne Goiás, Mato Grosso, Pará, Paraná, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro com temas que vão de afetividades até as lutas da população LGBTQI+. Entre os selecionados que concorrerão ao Coelho de Ouro, alguns fazem a première nacional no Festival como “Música Para Morrer de Amor ”, de Rafael Gomes, “Uma Garota Chamada Marina”, de Candé Salles, “Transamazonia”, de Renata Taylor, Débora Mcdowell e Bea Morbach,  “Eu, Um Outro”, de Silvia Godinho, e “A Batalha de Shangri-lá”, de Severino Neto e Raphael de Carvalho.



Em 2019, o Mix traz o panorama “Vozes do Brasil Real”, onde quatro longas relatam as vivências de diferentes populações ignoradas ou marginalizadas do nosso país.  Os escolhidos são “Que os Olhos Ruins Não Te Enxerguem” de Roberto Maty, “Rua Guaicurus”, de João Borges, “Tente Entender o Que Tento Dizer”, de Emília Silveira, “Um Filme de Verão”, de Jô Serfaty.


Os curtas metragens são sempre destaque no Festival. Este ano serão exibidos 42 trabalhos brasileiros, sendo 16 curtas em competição. Os 10 programas de curtas trarão temas como “Dystopya Brazil”, “Como É Gostoso Meu Francês”, “Garotas no Front”, “Corpos Ardentes”, “Ouça Minha Voz” e “Caminhos do Afeto”, além da tradicional sessão “Crescendo com a Diversidade” voltada para o público infantil.

A parceria com a Spcine também será representada por uma vitrine exclusiva de destaques do festival, que será exibida dentro da plataforma Spcine Play durante 30 dias a partir do início do evento.

Diversas atrações que envolvem teatro, realidade virtual, música, literatura, conferência  e games estão na programação. O “Dramática em Cena” traz espetáculos como “Work in Progress: Orlandx by Virginia Woolf” de Vanessa Bruno, novo trabalho do coletivo Vulcão, “Manifesto Transpofágico", de Renata Carvalho, “40 Anos essa Noite” de Felipe Cabral, sucesso nos palcos cariocas, “Eu Não Sou Harvey” de Georgette Fadel e “Sombra”  de Marcelo D'Avilla e Marcelo Denny, que traz textos censurados ao longo da História.

Pela primeira vez uma programação de Realidade Virtual fará parte do Mix Brasil com as exibições, no Foyer do Centro Cultural São Paulo, dos filmes “Max (VR)”, de Richard Schut, e “Ela Voa Com Suas Próprias Asas” de Jesse Ayala.


O Mix Music também comemora duas décadas trazendo os já tradicionais concursos de novos talentos/drags e shows de Ekena, abrindo o Festival em uma Cerimônia de Abertura para convidados no Foyer do Auditório Ibirapuera; e no dia 20 de Novembro a multiartista Jup do Bairro convida Brioni, comemorando o dia da Consciência Negra e encerrando o Festival no Centro Cultural São Paulo.

Já o Mix Literário apresenta na biblioteca Mário de Andrade 12 mesas com a participação de nomes fundamentais do mercado editorial nacional, autores e editores que estão discutindo o lugar da comunidade LGBTI na produção literária. Entre os destaques Vange Leonel & O Amor Que Ousou Deixar Rastros e Mário de Andrade Longe do Bairro. 

O público também poderá participar da Conferência Mix Brasil que colocará em pautas questões referentes a mercado, identidade, saúde e feminismo em 13 mesas, encontros, debates e rodas de conversas como, Mulheres Invisíveis no Cinema, Mídias Sociais & HIV e Despatologização da Saúde Trans.

Mais uma vez o Mix traz para os fãs dos games o BIG MIX Jam 4Diversity, uma Game Jam sobre a diversidade de São Paulo, fruto da união do BIG Festival,  Abragames, Festival Mix Brasil e o Game4Diversity da Holanda.  Além disso acontece uma mostra de Games sobre Diversidade, o BIG Diversity, no Centro Cultural São Paulo, CCSP, de 14 a 20 de Novembro, com 5 jogos do Brasil e do exterior que concorrem pela primeira vez ao Coelho de Prata, com voto popular.

O evento, que é uma realização da Associação Cultural Mix Brasil, Ministério da Cidadania, conta com a iniciativa da Lei de Incentivo à Cultura, o patrocínio do Itaú, Spcine e Secretaria Municipal de Cultura, apoio cultural de SESC SP E Biblioteca Mario de Andrade;  apoio institucional do Itaú Cultural, Dot Cine, Ctav, Mistika e promoção do Canal Brasil.



A programação completa do 27° Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade estará disponível no site www.mixbrasil.org.br



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Serviço - 27° Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade

São Paulo – 13 a 20 de novembro de 2019

ENTRADA GRATUITA EM TODOS OS EVENTOS E SALAS.

Locais: CineSesc, Espaço Itaú Augusta, Centro Cultural São Paulo, Spcine Olido, MIS, Centro Cultural da Diversidade, Biblioteca Mário de Andrade e Auditório Ibirapuera.

Verifique com a bilheteria de cada espaço as regras de retirada de ingressos.

O que já rolou na CCXP?



Estamos nos aproximando de mais uma  edição da maravilhosa CCXP (Comic Con Experience) a maior feira de cultura popular da América latina. Isso significa que, durante quatro dias de dezembro, inúmeros fãs se reúnem para celebrar sua paixão pela cultura nerd e Geek.

A CCXP recebe anualmente convidados nacionais e internacionais consagrados e amados pelos fãs de séries e filmes. Em 2018, por exemplo, foi o ano em que a feira mais recebeu convidados! Foram mais de 74 distribuídos em diversos standes.

No painel da Netflix, esteve presente a atriz Sandra Bullock representando seu filme Bird Box. No painel da Warner com o filme de Pantera Negra, Michael B.  Jordan. Muitas outras estrelas vieram, como os atores da série GoT: Maisie e John Bradley.

Muitos ícones brasileiros também marcaram a feira, como o dublador Guilherme Briggs e atores como Cauã Reymond  e Camila Pintanga.

Sem dúvidas que 2018 foi um ano de grandes presenças na nossa Comic Con, mas 2019 também promete ser sensacional: duas atrizes mais aguardadas pelo público são: Gal Gadot, a atual Mulher Maravilha nos cinemas e Margot Robbie, a Arlequina.

Se você acha que acabou, confira o site oficial da CCXP para ficar por dentro de toda a lineup do evento!

Você ainda tem alguma dúvida que vai ser épico?


História do Cinema: O começo.

Essa é a primeira de uma série de matérias que irão contar um pouco da origem e da evolução do Cinema, falando de seus estilos que surgiram com o decorrer do tempo e exemplificando-os com alguns filmes específicos.

É importante começar dizendo que não houve um único criador do Cinema. Ele foi se desenvolvendo com o passar dos anos, com várias invenções de diversas pessoas diferentes. Como Eadweard J. Muybridge, que em 1872 pensou, “se eu colocar várias câmeras uma ao lado da outra e acioná-las quase ao mesmo tempo, posso captar o movimento de algo?” Testando sua teoria, Eadweard usou 24 câmeras para registrar a passada de um cavalo.

Pouco tempo depois, Thomas Edison inventou o cinetoscópio, que tirava várias fotos seguidas sem precisar de várias câmeras. Contudo essa máquina dava muitos problemas, os filmes enroscavam e tudo tinha que recomeçar. Mais ou menos na mesma época, os Irmãos Lumière, utilizando da tecnologia das máquinas de costura, criaram o cinematógrafo.

Os Lumière também foram os responsáveis pela primeira exibição pública de “cinema”, que está entre aspas, pois as primeiras gravações não continham história nem roteiro nenhum, eram apenas cenas do cotidiano, como trabalhadores saindo da fábrica ou um trem chegando a estação.

Nessa primeira exibição, na platéia, assistindo tudo completamente admirado com a nova arte, havia um ilusionista que de tão admirado, quis a invenção para si. Construindo seu próprio cinematógrafo, George Méliés fez seu próprio estúdio para gravar suas histórias. Ele foi o responsável pelos primeiros efeitos especiais, roteiros e gêneros fílmicos. Sua grande imaginação gerou filmes de fantasia, com efeitos inovadores para a época e com histórias incríveis. 

Antes dele porém, veio alguém ainda mais esquecido pela história, e ainda mais importante para o cinema: Alice Guy-Blanché, considerada a primeira diretora de cinema. Foi ela que em 1896 fez o primeiro filme roteirizado, A Fada dos Repolhos. Sua importância foi apagada e só recentemente ela foi lembrada pelos estudantes de Cinema.

Foi a partir daí que o Cinema começou a deslanchar, e de pouco em pouco ele foi se tornando o que ele é hoje. Até aqui, contamos a história do Cinema no século XIX, na próxima iremos para o século XX e assim por diante, enquanto desvendamos a história por trás dessa arte tão maravilhosa.