Os Cosplays da BGS



A BGS desde ano estava recheada de cosplayers maravilhosos. Eles estiveram por toda a feira, não apenas participando de concursos e desfiles, mas simplesmente sendo uma atração a parte do evento.
Sem eles, talvez a BGS não tivesse a mesma graça. Os cosplays transformam a feira num lugar muito mais divertido e saudável, são vistos como uma parte importante dos eventos e inspiram muita gente a conhecer melhor a comunidade nerd e geek.

Insta: @babsofthegalaxy
BGS 2019 - SP.
Foto: @vitor.d_ferreira
Em sua 12º edição, a BGS contou com diversos cosplayers, desde o mais simples até os mais sofisticados, e é certo que nenhum passou despercebido pelo público. Nos corredores do andar superior, encontramos Barbara, de 26 anos, posando com seu cosplay de Saber, do anime Fate Stay Night: "Eu sempre gosto da BGS por causa da infraestrutura, sempre tem ar condicionado, sempre tem sala pra você se trocar - mesmo que esse ano seja pequeno, mas não dá pra fazer milagre. [...] Tem muita convenção de fora do país, que não tem camarim. Então só agradeça que aqui tem lugar pra você se trocar, pra passar a maquiagem, tem tomada, tudo!"

Apoiando a espada no chão e arrumando sua capa, Bárbara conta que conseguiu vir todos os dias no evento, aproveitando o máximo de tudo e usando mais uma vez aquela que seria uma de suas personagens prediletas - ou, pelo menos, uma pela qual ela tem muito carinho:

"Eu raramente volto um personagem que já fiz cosplay, porque eu penso 'já terminou, ok, então vamos pro próximo', mas essa personagem já é a terceira vez que uso ela! E a última vez foi até na BGS do ano passado, eu refiz ela inteira pra vir esse ano."

Ali por perto, descansava um casal de Homem e Gwen Aranhas, observando um pouco a entrada da Expo Center Norte. Rebeca de 18 anos, e Miguel de 17, vieram juntos os três últimos dias de feira e já estiveram presentes também em outras edições. "Essa edição, por enquanto, tá sendo a melhor mesmo" Miguel conta, citando como exemplo a recepção do público: "Todos estão bem simpáticos, receptivos, a gente não consegue andar um metro que já tiram cinco fotos. No sábado viemos de cosplay de um jogo menos conhecido, mas ainda assim teve bastante foto."

Insta: @miguel_savastano, @rebs_marques
BGS 2019 - SP.
Foto: vitor.d_ferreira
Em meio a sorrisos cativantes e simpáticos, sua amiga Rebeca se mostra muito contente com tudo estar ocorrendo bem para eles: "O evento está bem organizado, os vestiários são perfeitos, todas as dúvidas que a gente teve, foram atendidas. Não aconteceu nada muito trágico pra gente precisar de uma ajuda, então pro básico tá ótimo!"

Homem Aranha e Gwen Stacy são dois grandes ícones dos quadrinhos. Não existe um fã da Marvel que não os conheça, em seus diversos aranhaversos. Não é de se estranhar que eles sejam bem visados pelo público, tendo em vista a fama do casal no universo dos super-heróis.

Abaixo de onde estávamos, o salão lotava com pessoas vindas de todos os lugares. Um universo inteiro se formava bem ali, e não podíamos deixar de presenciar esse oportunidade única. Porque, é dessa maneira que as coisas mais maravilhosas da vida funcionam: você pode repetir o acontecimento mil vezes, cada vez ainda será única e completa em si mesma.

Foi esse pensamento que tivemos quando encontramos, quase imediatamente quando chegamos aos saguões, um grupo de amigas que faziam juntas cosplay de Power Ranger: Might Morph. Mariana, de Ranger Vermelho, conta que mesmo que elas tenham vindo apenas no domingo, perceberam que está muito mais cheio em comparação com a edição de 2018; é notável o aumento crescente do público a este tipo de convenções, a recepção é sempre boa e causa um impacto positivo: "O púbico é sempre muito amável, como a gente trouxe um ícone antigo né, todo mundo dos anos de 92 e 93 cresceu com Power Rangers, então todo mundo com essa faixa de idade hoje quer parar e tirar foto, é sensacional."

Insta: @encantados_personagensvivos
BGS 2019 - SP
Foto: vitor.d_ferreira
Sua amiga Lindainês, a Ranger Rosa, completa: "Engraçado que as crianças também adoram! Isso é algo que passa de geração em geração, é uma coisa muito clássica e marcante pra todo mundo". Ela também comenta sobre o fato de se sentirem uma atração à parte do evento, pela calorosa recepção do público aos famosos personagens da cultura pop japonesa, pela quantidade de fotos que as pessoas gostam de tirar, por tudo.

A Ranger Amarela, Laura, diz que não é apenas o público geral que gosta de tirar foto com os cosplays, pois elas também vão com essa intenção, afinal, quem não gostaria de sair numa foto com seus personagens prediletos? "A gente vem para tirar foto também com outros personagens que a gente vê. E a gente também fica muito feliz das pessoas chegarem e perguntarem se pode tirar foto, as crianças sempre tem um brilho no olhar, isso é uma coisa que não tem preço."

A interação do público com os cosplayers também depende um pouco do tema das roupas. Como o grupo decidiu escolher um tema de personagens muito clássicos e famosos, todo mundo quer parar para tirar fotos: "Teve um momento que a gente estava quase virando um stand, a gente tava quase a uma hora parado para tirar foto", Laura conta, rindo e encarando a situação com bom humor, enquanto coincidentemente mais pessoas aguardavam para que pudessem tirar mais fotos.

Insta: @jonesnathandrake
BGS 2019 - SP
Foto: vitor.d_ferreira
Enquanto elas posavam novamente para uma nova onda de flashs, conversamos com Jonatas, um rapaz de 39 anos vestido de Nathan Drake, personagem principal da série de jogos Uncharted: "Quando eu joguei a primeira vez, eu estava com as minhas irmãs e elas falaram que o personagem se parecia muito comigo. Acabei ficando fã da série, e eu sempre venho dele na BGS."

"Esse é o terceiro ano que venho, a melhor edição tá parecendo essa mesmo, mas acho que todo ano tem que ir superando. E esse ano ta mais cheio mesmo, tem mais gente, mais movimento e mais novidade de jogos do que ano passado." Ele conta, concordando que esse ano o numero de pessoas aumentou, e muito. E sobre a recepção do público com os cosplays, Jonatas afirma, sem precisar pensar muito: "Achei que esse ano tem mais assistência pros cosplays, mais receptividade. A gente se sente abraçado, a gente chega e é muita mãe de criança que vem junto, entende e participa, sabe que o filho gosta e quer conhecer, quer tirar foto também, isso é bem bacana."

Um pouco mais adiante, na multidão, encontramos um casal com um cosplay em conjunto um pouco inusitado: Scarlet e Scorpion, ambos personagens da série de jogos Mortal Kombat. O casal, que já está junto a 10 anos, se mostra não apenas grandes fãs da franquia do game, como também de tudo que engloba esse universo de horror e lutas sangrentas.

"Aqui você se sente o próprio personagem, isso dá uma sensação muito legal. [...] A gente se sente uma celebridade mesmo!" diz o rapaz, mostrando como o público está bem aberto e receptivo a todos os cosplayers.

É notável que, um evento tão grande quanto a BGS, que abrigou diversos convidados nacionais e internacionais, ainda assim tem espaço de sobra para que os cosplayers se sintam abraçados e como uma atração à parte de tudo. Com certeza eles são tão importantes quanto qualquer outro convidado, e a feira não teria a mesma graça sem a presença deles.

Insta: à confirmar.
BGS 2019 - SP
Foto: vitor.d_ferreira
"É muito bom, a gente não consegue nem andar direito no evento, mas isso é muito bom, dá uma sensação única ser reconhecido" Scarlet completa, enfatizando o quanto estão se divertindo com o impacto que causam no público com seus cosplays.

"A única coisa" o rapaz continua, "acho que esse ano faltou algum lançamento mais impactante, para agitar mais o pessoal."

Como grandes fãs do horror, em especial da franquia de MK, eles dizem que fazer cosplay destes personagens em específico foi como juntar o útil ao agradável. E, ambos concordam, se a família crescer um dia, os filhos seguirão o mesmo estilo: "Provavelmente vai ter um mini-subzero, sim."

O organizador da Brasil Game Show, Marcelo Tavares, preza pelo conforto e acesso dos cosplayers à feira. Para isso, ele disponibiliza um cadastro de entrada VIP para quem vai de cosplay, e para garantir que tudo corra bem, ele confere pessoalmente a lista dos cadastrados e selecionados. Fica a dica para você, que deseja ir nos próximos anos!

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Up!Abc com força total!

E aí Geeks, tudo em cima?

Esse final de semana estivemos no Up!Abc. O evento é um dos mais antigos em festivais de cultura pop japonesa e também um dos maiores do Brasil. São dois dias onde você encontra desfiles de cosplays, shows, convidados especiais, palestras, espaços temáticos entre outros.

Como já havia algum tempo que não visitávamos o Up!, não tínhamos ainda presenciado o novo espaço em Santo André. A antiga faculdade era até charmosinha, mas esse local é muito melhor, muito mais espaçoso, o que favorece quem visita e quem expõe.


De início, encontramos o espaço reservado para os lojistas. Vários stands expondo seus produtos numa das áreas principais do local, uma ótima jogada para atrair os visitantes, onde logo em frente tinha um enorme espaço aberto que levava as pessoas para alguns palcos do evento.

De um lado da belíssima praça e chafariz, encontramos o Palco Interativo, onde aconteciam brincadeiras com o público, concursos, gincanas e premiações. Um dos quadros foi o Chapéu Seletor Show, comandado por ninguém menos que Alvo Dumbledor e Minerva McGonagall, integrantes do grupo Magic Potter. O público respondia perguntas para descobrir a qual casa de Hogwarts você pertenceria e ainda ganhava brindes!

Do outro lado, encontramos o Palco Musical, local em que passaram diversas bandas durante os dois dias de festival. Esse espaço era maior e abrigou um grande público, interessados em relaxar um pouco, curtir a vista do evento, descansar e tirar algumas fotos enquanto apreciavam releituras de aberturas, encerramentos e soundtracks de animês, tokusatsu, filmes e séries. Ambos os palcos eram bem afastados um do outro, assim não interferiam ou atrapalhavam suas atividades.

Chest Of Wonders, Up!Abc - 2019.
Foto: @vitor.d_ferreira
Não apenas de céu aberto viveu o evento! Dentro do prédio, visitamos os dois Maid Café que estavam ali - como eu nunca tinha ido a nenhum, resolvi logo visitar os dois! Um Maid Café, para quem não sabe, é uma cafeteria de cosplays no Japão, cujos funcionários usam uniformes de empregada ou mordomos e tratam seus clientes como "mestres". Algumas adaptações aparecem no decorrer do tempo: os funcionários fazem uso de apetrechos fofos para tornar suas apresentações bem kawaii. O atendimento de um Maid Café é um entretenimento à parte, você pode decidir customizá-lo escolhendo uma personalidade clássica de animes japoneses, ou optar pelo tradicional!

Tanto no Chest of Wonders quanto no Sugar Club, as maids e os butlers estavam lindos e super atenciosos, sem falar nos espaços bem decorados. Tudo foi pensado para que os "mestres" se sentissem em um verdadeiro maid café e ficassem confortáveis, enquanto eram servidos.

Sugar Club, Up!Abc - 2019.
Foto: @vitor.d_ferreira
A Limonada Especial do Chest of Wonders estava ótima, desde seu gosto suave de limão até a montagem "bruxesca", deixando a bebida mais escura que sua versão normal e contanto com um pirulito de olho que brilhava no fundo do copo. Foi uma delícia que pedia mais!

Já para a Soda Italiana do Sugar Club escolhi um sabor inusitado para bebida: rosas. E ela fez jus. Me deparei com um suco suave e rosinha, tão lindo quanto gostoso, que combinou perfeitamente com o ambiente da sala. Ambas as bebidas me renderam ótimas fotos! Os cafés possuem cardápios diferentes, mas tão saborosos que é impossível escolher; o negócio é saborear um pouco de cada!

Outras salas que também deixaram sua marca tinham mesas de RPG, Lolita, anos 90, kimonos, furrys, doramas, exposição de coleções e vídeo games antigos.

Uma das partes mais importantes, no entanto, estava localizada do lado de fora da faculdade. O Corredor dos Artistas era uma área do festival destinado a artistas independentes, como escritores, ilustradores, quadrinistas e artesãos, onde eles eram livres para expor, divulgar e vender seu trabalho.

Lucas, @two_kas
Up!Abc - 2019. Foto: @vitor.d_ferreira
Entre tantos, conversamos primeiramente com o ilustrador Lucas Rodrigues, mais conhecido como "Twokas", que estava divulgando seu trabalho focado em personagens masculinos. "Inicialmente eu to fazendo mais fanarts, to correndo atrás de fazer um artbook baseado em boybands, tento diversificar o máximo possível dentro desses personagens masculinos, para as pessoas acharem mais atrativo", ele conta. Essa é a primeira vez aqui de Twokas no Up!Abc, e a feira tem sido bem proveitosa para ele de diversas maneiras. "A gente sempre recebe aquele elogio da mãe né 'nossa ta muito bonito!', mas mãe a gente não confia muito. E aqui o pessoal ta passando e elogiando muito!" ele diz, em meio a risadas.

Quando questionado sobre a recepção de suas artes no evento, Twokas responde sem pensar muito: "O publico fujoshi é grande, e o pessoal pára aqui por conta principalmente do personagem do Ban [anime Nanatsu no Taizai], que ele tá sem camisa, e as pessoas acabam vendo os outros também." O desenhista ainda conta que, caso a pessoa não se agradar com suas fanarts, ele tem outros estilos de desenho que são igualmente lindos e bem feitos. Tem desenho para todos os gostos!

Tiago P. Zanetic e Jun Sugiyama.
Up!Abc - 2019. Foto: @vitor.d_ferreira
Outra mesa que visitamos foi a de Thiago e Jun Sugiyama, amigos e escritores que tem diversos livros publicados, principalmente pela editora Draco.

"A parte aqui dos artistas, eles sempre mudam de lugar. Agora acho que eles colocaram a gente no melhor lugar, aqui tem mais fluxo, circulação", começa Thiago, roteirista a cinco anos que sempre que pode, vêm expor seu trabalho no Up!. Conferindo os livros, perguntei como é a recepção das pessoas com o seu trabalho: "O público é bastante aberto a conhecer coisas novas. [...] Como a minha estética não é oriental, eu achava que teria mais resistência, mas o pessoal gosta bastante, sempre tenho bastante vendas aqui."

Seu colega de traços orientais, Jun Sugiyama, é roteirista e quadrinista. Entre suas publicações presentes no evento, ele conta com o quadrinho Romaria, vencedor do prêmio bronze no Internacional Mangá World, em 2019.

"A primeira vez que eu vim, a gente tava num lugar mais afastado. Esse ano, esse lugar é muito melhor, então eu 'to vendo que eles estão prestando atenção no que a gente 'tá falando", ele conta. E quando questionado sobre o público, ele se anima um pouco mais e prossegue: "Tem gente que já viu a gente em outros eventos e vem conversar, saber se tem coisa nova ou só pra elogiar mesmo."

Não podíamos deixar de passar na mesa compartilhada de Bia Bugno e Ine, duas lindas moças que já eram fã do evento antes mesmo de virem como artistas.

Ine, @bloodycherrystore1. Bia Bugno, @ilustrebia
Up!Abc - 2019. Foto: @vitor.d_ferreira
"Quando eu vim em 2009, eu vim pra curtir o evento" conta Bia, ilustradora com foco em traços infantis, que já conhece o Up! das antigas. Ela faz ilustrações para livros, adesivos, decoração de festa infantil e aceita encomenda de ilustrações, desde que seja dentro do seu perfil. "Essa é a primeira vez que abro mesa, mas acho que pela data, que é começo de final de mês, não tá vendendo muito." Ela apoia o rosto numa das mãos, cotovelo em cima da mesa, olhando para os lados, sempre atenta ao movimento das pessoas pelo hall, com o cabelo loiro preso debaixo da boina. "Eu vendi quase tudo, mas o pessoal ta reclamando que tá bem fraco. Mas aqui o local é perfeito, é fácil chegar de trem, de ônibus, carro, de qualquer lugar é fácil."

Sua amiga de mesa, Ine, trabalha com artesanatos, onde faz um trabalho bem diversificado: desde brincos até chaveiro, orelhas de gato, lembrancinhas de festas, mas principalmente acessórios geek e lolita. "Eu abro mesa em evento faz um ano e meio, já vim no Up! esse ano, mas trabalhar com artesanato mesmo, mexer com lembrancinha, modelagem, eu mexo desde que eu tinha sete anos de idade", ela conta, enquanto mexe um pouco as mãos, mostrando o material à sua frente. "O Up! foi o primeiro evento que eu vim na vida, eu tinha 13 anos quando vim a primeira vez e agora com 26, eu venho para abrir mesa."

Deixamos o hall extasiados, diante de tanto trabalho lindo. Fomos curtir e tirar fotos de uma atração à parte de qualquer evento geek: os cosplayers. Com tanto trabalho lindo, tivemos que conversar com alguém para conhecer melhor sobre sua história e motivações, e nos deparamos com um simpático casal fazendo cosplay em conjunto de "Archer" e "Rin", personagens do anime e mangá Fate Stay Night.
Henrique e Aline. @rick_vitorino
Up!Abc - 2019. Foto: @vitor.d_ferreira

Aline tem 19 anos e veio pela primeira vez no UpAbc em 2017, vestida de Hinata  - do anime Naruto -  para curtir o evento com os amigos e acabou gostando da brincadeira. É a primeira vez que faz um cosplay em dupla, mas já adianta que eles pretendem fazer outros. "Eu gostei bastante dessa edição, tem salas variadas, bastante cosplays. E o pessoal gosta bastante, pede pra tirar foto, são todos bem respeitosos e simpáticos. É meu evento favorito" ela conta, um pouco tímida mas, ainda assim, bem animada e com um sorriso envolvente. Enquanto isso, Henrique é um rapaz de 22 anos que frequenta o evento à, pelo menos, cinco anos. "Vim a primeira vez em 2014, ainda não fazia cosplay mas acabei me interessando, fiquei apaixonado, foi amor a primeira vista. Entrei nesse mundo, não foi fácil mas to aqui até hoje" ele nos mostra, sempre sorrindo abertamente.

Rick - como é conhecido nas redes sociais - nos conta mais: "Esse evento tá sendo muito bom, encontrei muitos amigos das antigas e isso era algo que eu tava sentindo falta." Mas não é apenas por isso que essa edição está sendo mais que especial para ele. Ainda durante a entrevista, ele diz porque decidiram estrear esse cosplay agora: "Amanhã fazemos 3 meses de namoro, isso é bem legal, é a primeira vez que faço dupla com alguém tão próximo, sempre faço com amigos, mas com namorada é a primeira vez."

Henrique e Aline. @rick_vitorino
Up!Abc - 2019. Foto: @vitor.d_ferreira
Ademais, Aline conta um pouco do porque de ter escolhido essa personagem para representar: "A Rin é uma personagem que consegue ser fofa mas bem estressada ao mesmo tempo, e eu me identifico muito com isso" o casal riu, em grande cumplicidade. "Ela é muito determinada, corre atrás do que quer, e ela nunca desiste, ela vai até o final". Também Rick argumenta os motivos que o levaram a gostar e fazer cosplay de Archer, uma personagem com uma história bem bonita e complexa, principalmente em Fate Stay Night: Unlimited Blade Works: "Meu personagem é introvertido, um pouco teimoso e acaba quebrando a cara lá na frente, isso reflete muito ações minhas, acabei me identificando bastante com ele. E quem me conhece sabe que a maioria dos meus personagens, eu faço porque me identifico muito. "

Encerramos assistindo a uma divertidíssima palestra do ilustre Felipe Grinnan, ator, locutor e dublador conhecido por diversos trabalhos no meio geek, principalmente como Thanatos de Cavaleiros do Zodíaco e Whis de Dragon Ball. Sempre esbanjando simpatia, ele respondeu a perguntas da platéia e contou um pouco sobre sua jornada adentrando o universo da dublagem e não dispensou uma sessão de fotos com os fãs para encerrar o último dia de evento.

A segunda edição de 2019 foi maravilhosa. O universo pop continua a agitar o público, e tem força o bastante para ser base de uma das maiores feiras que reúne fãs de toda São Paulo. O Up!Abc continua reunindo fãs com o único objetivo de se divertir com força total e promete continuar com esse gás!


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Domingão na BGS - Último dia!

Último dia de BGS e já entramos com um pé de saudades. Apesar da correria, foi muito bom poder fazer parte daquela multidão. Entrevistamos muitas pessoas legais, conversamos com tantas que vieram de outros estados, e este também foi o dia que conhecemos Marcelo Tavares, empresário e jornalista, criador da Brasil Game Show.

Foto: @vitor.d_ferreira
Em coletiva, Marcelo diz que ele mesmo gosta de vídeo games e tecnologia, e por isso decidiu fazer um evento que reúna pessoas que tenham estes gostos em comum. Com grande preocupação em fazer com que tudo ocorra bem, ele está sempre em contato com seus assessores e seguranças do evento, sempre procurando saber se a feira está do agrado de todos e como está sendo a experiência. Para isso, ele não apenas anda com o rádio de uso interno, como também percorre o evento para uma olhada geral.

O evento é voltado para todas as idades, por isso, não é raro ver pais com filhos andando pelo local e curtindo as atividades, como é o caso de Leandro, de 42 anos, que veio com sua esposa trazer os meninos João Antonio e Diogo, ambos de 11 anos. O pai conta que os ingressos já estavam comprados a, pelo menos, dois meses.

Vindos de Ubatuba, litoral norte de São Paulo, essa é a primeira vez que a família vem à feira. Leandro conta que sua motivação foram os pequenos: "Foram eles que agitaram, eles que viram na internet." Ao lado do irmão, João Antonio concordou: "A gente sempre via em vídeo, na internet, as fotos, mas nunca tinha vindo."

Leandro, João Antonio e Diogo com sua família.
Youtube: mtn_carioca e gamer_craft_erm.
Foto: @vitor.d_ferreira
E para a família, a decisão é unanime: por melhor que tenha sido a experiência, faltou mais computadores e vídeo games. As filas enormes e demoradas são desanimadoras para quem vem com um grupo grande, e ainda mais para quem está vindo pela primeira vez.

Diogo e João Antonio são pequenos Youtubers. Eles possuem um canal na plataforma do YouTube onde gravam jogos como Minecraft e Fortnite: "A gente quer jogar profissionalmente", conta Diogo. O pai sorri e enfatiza: "Mas eles tem uma limitação diária para ficar no computador."

E antes de seguirem curtindo a feira, afinal, programação é o que não falta, eles reiteram que a BGS está agradando a todos. "É bem legal aqui, inesquecível mesmo, principalmente pra eles." Leandro fala, apontando para os meninos. "Mas eu também tirei muitas fotos, em questão dos cosplays eu acho que tava mais animado que eles. Dos filmes também, vi muita coisa legal. Sem dúvida, agradou todo mundo."

Também demos uma volta pelo evento e, no meio do stand da Nintendo, pudemos conferir o esperado Luigi's Mansion 3, que está programado para ser lançado ainda esse Outubro, mas os visitantes da BGS já puderam conferi-lo em primeira mão.

BGS 2019. Foto: @vitor.d_ferreira
Continuando a saga de seus antecessores, você controla o Luigi que foi tirar umas férias bem merecidas num hotel de luxo, mas não podia contar com sua má sorte: tudo não passou de um plano do Rei Bu para capturar Mário e seus amigos.

Mais uma vez, o medroso herói precisa lidar com assombrações e lugares sinistros para salvar seu irmão e amigos! A mecânica não mudou muito desde o último Luigi's Mansion, mas é notável que este traz um pouco mais de dificuldade, deixando, assim, o jogo mais desafiador e levando mais algumas horas para explorá-lo por completo.

Os inimigos mais caricatos e o fato do Luigi sempre terminar fazendo caretas, tendem a parecer que o jogo é infantil e "bobinho, um jogo para criança", mas Luigi's Mansion agrada também aos mais velhos.

Por mais que o game seja escuro e com fantasmas, você mais se diverte do que sente medo - a Nintendo não faz jogos pesados com uma temática adulta, seu foco é atingir todas as idades. Até mesmo a trilha sonora surpreende o jogador, misturando dois opostos como comédia e suspense para te fazer se sentir parte do game. Certamente, agrada as famílias. Como uma fã da Nintendo, gostei muito e jogaria de novo.

Outro grande destaque da BGS 2019 foi o exclusivo da Xbox, Gears 5. A história busca avançar o enredo do último Gears 4, com novos personagens e aventuras, trazendo uma trama envolvente que faz ligação com o passado da saga - Gears of War.

Esse jogo fez tanto sucesso em seu lançamento, em Setembro desse ano, que a fila estava um pouco mais demorada - afinal, todos queriam experimentar. A Xbox ainda realizou o segundo torneio de Gear 5 durante a feira, onde os dois primeiros colocados receberam a oportunidade de de disputar o game em São Francisco, nos EUA.

BGS 2019. Foto: @vitor.d_ferreira
Só de olhar você já se depara com gráficos incríveis que não decaem no decorrer do jogo. A ambientação é de tirar o fôlego, os detalhes do cenário e dos personagens estão bem realistas, dá pra ver que a empresa realmente caprichou nos gráficos. Tudo é bem imersivo, desde a tela até a trilha sonora, tudo foi cuidadosamente pensado para que você se sinta no papel principal.

Gears começou como uma simples campanha contra alienígenas, mas hoje tem seu próprio universo expandido. Este quinto capítulo mostra como é vasto seu mundo, como a história pode tomar novos e

diferentes rumos e como podem acontecer reviravoltas. Certamente quem nunca jogou os antigos pode se divertir muito aqui, como foi o meu caso, mas vale a pena dar uma conferida neles se você quer entender esse novo jogo e se aprofundar pra valer na trama!

Andando pela feira e deixando os jogos um pouco de lado, outro ponto que também se percebe é da importância que o evento deu para a acessibilidade. Primeiramente que escolheram um ótimo local para realizar a feira: a Expo Center Norte além de ter pavilhões grandes, tem naturalmente uma boa acessibilidade para pessoas com dificuldade de locomoção. Você encontra não apenas escadas rolante, mas também elevadores, rampas e banheiros adaptados para cadeirantes.

Heidi Berl, 46 anos. Foto: @vitor.d_ferreira
E isso abriu as portas para que diversas pessoas com alguma dificuldade de locomoção pudessem vir e fazer parte desse evento memorável, como é o caso de Heidi, de 46 anos, que também veio prestigiar o evento em 2018. Enquanto esperava o marido jogar Plantas e Zumbis, Heide conta que esse ano a feira está muito melhor, tem muito mais stands para se visitar e que os staffs estão muito solícitos e simpáticos: "O pessoal deixa a gente entrar na frente, perguntam se quero jogar, se posso esperar acabar a rodada para ir depois." E, após uma simpática risada, ela continua: "E entra eu e meu marido né, porque ele me acompanha, ele me ajuda, então entra nós dois."

Heidi tem polineuropatia diabética, para uso comum ela anda com a sua inseparável bengala, mas quando vai a algum lugar maior onde precisa se locomover mais, é necessário fazer uso da cadeira da rodas. Quando questionada se o evento precisava de alguma melhoria para a acessibilidade, ela responde sem exitar: "A única coisa que continua errado, é que nós que somos deficientes, temos que descer lá atrás [do prédio], ir até a entrada do Portão C para depois ir até o Portão A para pegar uma cadeira de rodas. E do Portão C para o A você tem que quase dar a volta no quarteirão. Não tem muita burocracia, mas até conseguir eu fico pulando de galho em galho com a bengala."

Também conversamos com Vilma, de 52 anos, que trabalha para a BGS desde sua segunda edição. Este ano, Vilma foi uma das encarregadas de cuidar e controlar o acesso para a sala de imprensa e VIP da feira, no andar superior.

"Desde que eu comecei, a feira vem melhorando a cada ano. Hoje mesmo não achei nenhuma dificuldade para os cadeirantes, não vi nenhuma dificuldade para ir aos estandes, para andar na feira, não consegui achar nenhum lugar que eu não conseguisse ir. Mas a estrutura do lugar já tem esse acesso, já é bem legal, e o pessoal dos estandes tá bem preocupado com isso, tá bem legal."

Vilma Veiranda, 52 anos. Foto: @vitor.d_ferreira
Perguntamos se ela conseguiu dar uma volta pela feira e curtir um pouco, e, sempre sorrindo e muito solícita, ela diz que esse ano ainda não teve essa oportunidade, mas que já está acostumada e não se lamenta: "Aqui o trabalho é corrido, tem movimento grande. Nos primeiros anos a gente saía um pouco e dava uma olhada, era tudo novidade, eu tava vislumbrada, mas esse ano tá bem corrido. Mas eu já estou acostumada com tudo isso."

Sobre a locomoção de pessoas com alguma dificuldade pela feira, Vilma não pensa duas vezes em dizer: "Por ser esse prédio, ele já tem uma ótima acessibilidade. Tem gente que vem e precisa pegar a cadeira, mas eu acho que isso é de responsabilidade de cada um, porque se precisa usar, tem que ter uma em casa. Mas fora isso, eu indico a BGS. Eu trabalho com eventos já tem um tempo e a BGS é a melhor, é a que mais inclui deficientes pra trabalhar. Aqui tem no mínimo uns trinta deficientes trabalhando hoje e isso é algo que você não encontra por aí."

A BGS é o maior feira de vídeo games da America Latina, pessoas de todo o Brasil vêm para prestigiar os cinco dias de evento. O movimento da conferência é de milhares de fãs se reunindo com um único propósito: ser quem eles são de verdade.

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Show na BGS 2019 - Vídeo Game Orchestra

Para encerrar a sexta-feira e o sábado, tivemos a presença de Shota Nakama com sua banda Vídeo Game Orchestra no palco da BGS Sports. O grupo  faz releituras de músicas e soundtracks dos games clássicos, como Castlevania, Metal Gear e Sonic. Um banquete que, mesmo agradando aos mais novos, parece ser voltado para o público mais velho que acompanhou o boom que esses jogos tiveram na época.

Shota é uma das figuras mais respeitadas na produção musical de vídeo games, ele esteve na feira como convidado e participou de diversos horários no Meet and Greet , fez presença no palco da BGS Talk em parceria com o Youtube Gaming - que teve transmissão ao vivo - onde contou um pouco sobre sua trajetória. Participou também como jurado do Concurso Cosplay e, para encerrar sua estadia por aqui, esteve no palco principal da feira com sua banda.

O show reuniu dezenas de visitantes, fechando o evento até depois do horário estipulado. A banda, de estilo chamado "rockestral", esteve pela primeira vez no Brasil. No entanto, os produtores do evento pecaram na organização com relação aos horários: a banda entrou no palco em horários diferentes nestes dois dias, e no sábado eles praticamente começaram somente após o evento fechar, e tendo em vista que os ônibus encerraram suas atividades no horário normal, obrigou muitos a se virarem com táxis na saída. Por mais que continuar com as atrações na feira enquanto ocorria o show fosse difícil, eles poderiam ter pensado numa maneira melhor para ajudar a todos.

Apesar dos contratempos, nada deixou o show menos espetacular do que ele foi. Reuniram-se ali dezenas de pessoas para homenagear alguém que fez parte de suas infâncias e que é prestigiado até hoje.

Além dos membros fixos, Shota sempre procura por convidados locais para agregar temporariamente a banda, como aconteceu com o baterista Bruno Valverde, membro do Angra, que foi convidado para tocar com a Vídeo Game Orchestra nesta BGS 2019 e também tivemos a presença da Orquestra de São Paulo, dando uma pitada mais especial nestas duas noites.

Shota é um dos guitarristas da banda, recepcionou o público com ótimo bom humor e disse que sabe do o efeito que seu nome causa no Brasil. Com a platéia gritando seu nome, Shota Nakama, entre risadas, brincou no microfone: "Essa é a única noite que vocês podem gritar isso sem problemas."

Segue abaixo algumas fotos que tiramos do show.







Fotos: @vitor.d_ferreira

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Sextou na BGS - 3º dia de evento!

Família geek, o que foi esse evento? Estou extasiada até agora, muito cansada e já com saudades! A BGS 2019 surpreendeu a todos, e não foram apenas uma ou duas pessoas que me disseram que essa foi, até então, a melhor edição de todas!

Todos os dias foram inesquecíveis e muito emocionantes. Sexta-feira foi quando o evento começou a lotar, mesmo com a Expo Center Norte sendo um lugar enorme - o que ajudou a andar pelos largos corredores, ainda que já estivesse difícil o acesso aos stands e as filas cresceram cada vez mais - a organização do evento estava preparada para isso: cada espaço que se visitava, haviam staffs preparados para lidar com o público da melhor forma possível, organizando filas com rapidez para que todos pudessem se acomodar para ver as atrações e não atrapalhar o fluxo.

Vila do Chaves no stand do SBT.
Foto: @vitor.d_ferreira
Fui ao stand do SBT e, entre todas as atividades divertidas que eles fizeram por lá, encontrei a vila do Chaves. É incrível ver como eles pensaram em trazer cada detalhe desse ícone para nos fazer ter uma experiência imersiva na Vila. Todo o cenário nos remetia à essa série que fez parte da infância de gerações, até mesmo a textura foi cuidadosamente pensada para satisfazer aos mais curiosos. Claro que se você olhasse com um pouco mais de cuidado, veria alguns erros que passaram despercebidos à primeira vista, mas sabemos que nada é perfeito e que os stands possuíam suas próprias limitações de espaço.

Ali, encontramos duas filas: uma para tirar foto dentro do barril do Chaves, e outra para entrar na casa da Dona Clotilde e fazer parte de uma brincadeira em VR. Dentro da sala escura, você usava o óculos e os controles para estar numa verdadeira casa de bruxa, com direito a coruja empalhada, um caldeirão borbulhante e poções diversas. Seu objetivo era fazer uma receita antes do tempo acabar.

Muitas marcas estavam com atrações próprias para chamar a atenção do público e deixarem as fotos rolarem soltas. O stand da Fanta tinha uma latinha gigante de Fanta Laranja se derramando pelo corredor; a HyperX com a Red Canids levaram seu caminhão até lá para divulgarem seus jogos e peças para computador. Tivemos diversos campeonatos amadores e profissionais no decorrer dos dias: a Warner trouxe uma etapa do campeonato mundial de Mortal Kombat 11 pela primeira vez na América Latina; também encontramos campeonatos masculinos e femininos de CS:GO, Crossfire e League of Legends, tanto com os jogadores profissionais quanto aberto ao público, com direito a aparecer no telão para todos te verem.

A Cup Noodles tem um espaço especial no meu coração: seu stand contava com uma arena onde se reuniam quatro competidores para uma batalha entre Cup e miojo, e os vencedores levavam um copinho de Cup Noodles. Além de divertidíssimo - você vestia um macacão e precisava arremessar vários macarrões gigantes no outro time enquanto se equilibrava numa plataforma  - você ainda podia sair da brincadeira com um Cup Noodles nas mãos!

D.C. Douglas, dublador do A. Wesker dos jogos Resident Evil.
Foto: @vitor.d_ferreira
A todo momento, os staffs do evento se disponibilizavam o máximo para ajudar o público e  para manter a ordem para que todos pudessem aproveitar o máximo o evento.

Dito isso, podemos dar parabéns a quem ficou cuidando da área do Meet and Greet, local que causou muitos tumultos e filas imensas, já que todos ali estavam loucos para conhecer seus ídolos prediletos - inclusive em alguns momentos, foi preciso que a locutora  pedisse calma para evitar acidentes entre o público.

O M&G reuniu desde influencers brasileiros até grandes produtores de jogos, atingindo, desse jeito, desde crianças acompanhados dos pais até os gamers saudosistas.

Algumas das maiores filas que se formaram por lá foram para recepcionar os convidados internacionais, como os atores do Trio GTA, os produtores Miyazaki, Yoshironi Ono e John Romero e os dubladores Charles Martinet e M.C.Douglas. Todos aparentavam estar bem receptivos com o público e dispostos a atender a todos e, para isso, tiveram muito suporte dos Staff da BGS. Eles organizaram diversas filas ao mesmo tempo com primazia para que todos pudessem se acomodar e aguardar sua vez com tranquilidade.

Sabemos que é natural que, com uma fila imensa, alguns podem não conseguir chegar a tempo de tirar fotos ou pegar autógrafos com seus ídolos, afinal, ninguém consegue fazer milagres, mas o evento se esforçou para que pudessem atender o maior número de pessoas possível, até mesmo que fosse limitando o número de itens que cada um poderia levar para autografar.

E você? Foi sexta-feira na BGS? O que achou do evento?
Fiquem ligados que logo voltaremos!

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Primeiro Dia da BGS

Fala, galera! Aqui é Thai e estou aqui pra contar a vocês como foi o primeiro dia de BGS que nós, da Revista Jovem Geek estamos cobrindo. Gostaria de começar dizendo que por ser uma quarta-feira, nenhuma das meninas da equipe conseguiram comparecer, mas estamos aqui aguardando o final de semana para nos reunirmos.

Quem irá ao evento por meio de transporte público tem a opção de descer na estação Portuguesa-Tiete, que possui um translado gratuito que para em frente ao evento.

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A entrada está super dividida e muito bem organizada, tendo revista de cada participante para não correr riscos a segurança.

A primeira coisa que notei dentro do evento foi o espaço entre os corredores. Gente, nas últimas edições era insuportável transitar entre os corredores no final de semana, cada estande tem alguma atividade diferente e as filas acabavam parando nos corredores. Então a organização do evento pensou nisso e achei muito positivo, vamos esperar no sábado para ver se surto o efeito mesmo haha

Não consegui andar por todo o evento, o espaço é muito grande. Mas espero ir aproveitando nos próximos dias.

Queria já começar falando sobre Just Dance. O game, que está comemorando os 10 anos de existência, passa por uma crise daquelas. Músicas mais ou menos, coreografias meio toscas, e pra completar nem estande próprio tiveram na BGS. Para aqueles que não sabem, a BGS reúne pessoas do Brasil inteiro que compram ingresso só para ... passar o dia dançando na estande da bonita da Ubisoft. E aí falaram que ia ter estande sim, só que chegando no evento o que tinha era horários específicos para o game, pois o palco seria o da Xbox dividido com outros games da franquia. E o squad, como vai esse pano que estão passando? Sem comentários.

O Facebook está com uma estande própria e cheguei a participar de um game deles, onde você tinha que ficar apertando o botão certo na hora que umas luzes acendiam. Participando, você ganha 2 bottons: um do Facebook game e outro do Instagram. Achei super bonitinho.

A Amazon Prime também está com espaço próprio e com várias atividades. Participei de duas, onde uma consistia em fazer uma tatuagem digital (sai com água) onde a pessoa coloca uma maquininha em cima da área que você quer tatuar e a maquininha faz essa tatuagem em questão de segundos.

Outra atividade foi o jogo de memória sobre os benefícios de assinar o serviço de streaming. Houve um problema com a tela em certos momentos, que começava a selecionar sozinha as opções, o que prejudicou os jogadores. Mas rapidinho foi resolvido e a galera na fila se ajudava pra você conseguir acertar os pares e ganhar um óculos. Cada atividade feita ali vale um cupom, e com eles você pode trocar por adesivos, bonés e até camiseta.

Eu não lembro em que estande estava, mas tinha um local com guerrinha em cima de um "pula-pula" e em frente a ele um brinquedo onde você acertava com um martelo o local indicado e o aparelho média seu nível de força, pra saber se você era digno de ter o poder do Thor. Foi bem legal ver a galera se zoando pra ver quem tinha mais força. Confesso que na minha primeira tentativa, nem consegui acertar o local indicado, mas na segunda até que me sai bem (para os meus padrões haha).

Outra brincadeira legal é a batalha entre Nissin Miojo e Cup Noodles, onde cada dupla escolhia o seu lado e começava a atacar o adversário com miojos ou Coop Noodles de tecido. Minha dupla foi a vencedora na sua rodada e ganhamos Coop Noodles para comer.

No Outback, além da opção de comer, você também pode tirar fotos e participar de um joguinho de corrida mental: cada dupla coloca um aparelho na cabeça, e tem um dispositivo que fica encostado na testa. E com a força do pensamento você faz seu bonequinho correr, e que chegar mais rápido na chegada vence. Confesso que penei nisso, nunca joguei nada assim, mas foi interessante.

Na estande do Epic 7Seven, se você tirar qualquer foto por ali e postar com a hashtag #epicseven nas redes sociais, participa de um joguinho onde você tenta pegar uma bolinha e ela vale prêmios. Ganhei um chaveiro, mas tem também bonés, camisetas e adesivos.

Outra atração que acabou comigo foi um "touro mecânico" - ou a simulação de um. Participando e ficando mais de 15 segundos em cima dele, você ganha um desodorante Old Spice. Fui pela diversão e aguentei 18 segundos, mas meu braço está doendo até agora.

O que terminou de me arrebentar foi a escalada na estande da Gillete. Nem lembro o que ganhei quando atingi o topo, só sei que critiquei mentalmente todo mundo que demorava pra subir naquela coisa e quando chegou minha vez, tremi mais do que pintinho na chuva com medo de cair.

Foi sem dúvida um dia de muita brincadeira e diversão, valeu super a pena. E fiquem ligados pois em breve a gente volta e conta sobre como foi o segundo dia de BGS.

Trailer da temporada final de Vikings é lançado

A série Vikings conquistou fãs pelo mundo inteiro, e está prestes a retornar para a sua sexta e última temporada. O trailer, divulgado pelo canal History, nos mostra Bjorn, interpretado pelo ator Alexander Ludwig enfrentando dificuldades em seu reino. A previsão de estréia é para 4 de dezembro.

Para quem pretende continuar assistindo, no Brasil a série é transmitida pelo canal Fox Premium. Confira o trailer:


South Park é banida na China


Após exibição do episódio Banda na China, a animação South Park está banida da China.

O episódio é dividido em duas histórias, ambas criticando o regime do país: na primeira parte, Randy, pai de Stan, é preso após ser pego tentando vender maconha e é enviado para um campo de trabalhado utilizado para doutrinar chineses muçulmanos. Já na segunda, Jimmy, Kenny e Butters, amigos de Stan, formam uma banda que, assim que começa a ficar famosa, é obrigada a alterar o conteúdo de suas obras para se adequar à censura da China.

Como resposta ao episódio, o governo excluiu todos os episódios do serviço de streaming e apagou todas as discussões sobre o assunto das redes sociais. Quando a série é procurada, a seguinte mensagem aparece: "De acordo com a lei e regulamentação em vigor, esta seção está temporariamente fechada".


Crítica: Deslize


Nunca imaginei que o queridinho da galera, Noah Centineo, pudesse participar de um filme ruim, mas, infelizmente, isso aconteceu. Deslize é exatamente o que seu nome significa, no sentido de ser um equívoco, nem mesmo a ideia do filme é boa, e como ela é desenvolvida só decepciona ainda mais. 

Pois é, dessa vez nossa queridinha Netflix errou feio, na verdade, acho que o mais correto é dizer que a diretora e roteirista do filme, Ann Deborah Fishman, errou feio. Deslize conta a história de James, um jovem prodígio que se compromete a criar um “aplicativo de pegação” que foi ideia de seu colega de quarto Lance. Essa premissa prometia repudiar comportamentos machistas, mas não foi bem isso que aconteceu. 

O longa, que deveria ser uma afronta ao machismo, na verdade é bem machista, ao estereotipar mulheres como sendo oblíquas, carentes e totalmente emocionais, e também ao normalizar alguns comportamentos errados dos meninos. No fim das contas, o filme passa a ideia de que as mulheres fariam de tudo para estarem acompanhadas, algo como “antes mal acompanhada, do que só”. 

Todos os personagens são falhos, sem profundidade nenhuma, as únicas complexidades dos personagens que são desenvolvidas durante o longa, são totalmente esquecidas no final desse, causando uma grande incoerência na história. Sem contar que as atuações não ajudaram em nada nesse sentido, incluindo a atuação do nosso garoto Noah. 

A forma como a história se desenrola também é falha, não é coerente e muito menos chamativa, sem citar todos os erros que tem nela. Afinal, não faz muito sentido um filme que deveria tratar de machismo, mostrar como as mulheres tem que se conformar com seu “papel na sociedade”. Se isso fosse bem desenvolvido e as personagens femininas do filme mudassem de ideia quanto a isso, depois de tudo o que tinham vivido, teria sido uma boa premissa, mas não foi. 

Enfim, o filme realmente é decepcionante, tanto por seu enredo cheio de estereótipos, quanto pelas atuações falhas. A ideia não é chamativa e não evolui bem, sinceramente, o longa é chato, repleto de furos e sem um tema realmente definido, já que o que era pra ser seguido, não foi. Infelizmente, não poderei indicar esse filme para vocês.